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Governo mantém início do horário de verão em 4 de novembro

16 de outubro de 2018

Planalto volta atrás em decisão de adiar mudança nos relógios para 18 de novembro por causa do Enem, cuja primeira prova será aplicada no dia 4. Ministério da Educação teme prejuízo aos estudantes que farão exame.

Homem acerta ponteiros do relógio
Programa é adotado em dez estados brasileiros e no Distrito FederalFoto: picture-alliance/dpa/J. Barlow

O governo federal anunciou nesta segunda-feira (15/10) que vai manter o início do horário de verão deste ano em 4 de novembro, voltando atrás em decisão anterior de adiar em duas semanas a mudança de horário por conta do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O programa – que exige que os residentes de dez estados brasileiros e do Distrito Federal adiantem seus relógios em uma hora – normalmente começa em outubro, mas a data havia sido postergada para 4 de novembro para que não coincidisse com o segundo turno das eleições, no dia 28.

No início deste mês, o Palácio do Planalto anunciou que decidiu adiar o início do horário de verão mais uma vez, para 18 de novembro, seguindo um pedido do Ministério da Educação. O objetivo era não prejudicar os candidatos do Enem, que realizam no dia 4, em todo o país, a primeira das duas provas que compõem o exame. A segunda será aplicada em 11 de novembro.

O ministro da Educação, Rossieli Soares, chegou a comemorar o adiamento na ocasião. "Os candidatos terão mais tranquilidade para fazer as provas. Caso o horário de verão iniciasse no primeiro dia de provas do Enem, como estava previsto, muito provavelmente acarretaria prejuízos aos participantes", escreveu ele em redes sociais.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), por outro lado, havia criticado a decisão. Para o órgão, a mudança da data traria "sérias consequências" ao planejamento das operações aéreas e, consequentemente, para quem adquiriu passagens antecipadamente, afetando 3 milhões de passageiros. 

A nova decisão do governo federal ocorre após um estudo de viabilidade feito pelos ministérios de Minas e Energia e dos Transportes. Segundo a assessoria do Planalto, a análise concluiu a inviabilidade de nova mudança no horário de verão, sem dar mais detalhes da decisão.

Durante o horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora. O programa é adotado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

O fim do horário de verão foi mantido no terceiro domingo de fevereiro, que em 2019 cai no dia 17.

EK/abr/ots

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