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Grécia ganha mais dois anos para fazer ajustes financeiros

13 de novembro de 2012

País terá até 2016 – e não mais 2014 – para alcançar um superávit primário de 4,5% do PIB, segundo acordo entre o FMI e os ministros das Finanças da zona do euro.

Spain's Economy Minister Luis de Guindos (C), Luxembourg's Prime Minister and Eurogroup Chairman Jean-Claude Juncker (L) and International Monetary Fund (IMF) Managing Director Christine Lagarde attend a Eurogroup meeting in Brussels November 12, 2012. Euro zone finance ministers and officials meet in Brussels on Monday to discuss the situation in Greece, but are not expected to authorize more money for Athens because there is still no agreement on how to make its debts sustainable. REUTERS/Yves Herman (BELGIUM - Tags: POLITICS BUSINESS)
Brüssel EU-FinanzministertreffenFoto: Reuters

Os credores internacionais da Grécia concordaram nesta segunda-feira (12/11) em conceder ao país mais dois anos para fazer os ajustes necessários às suas finanças, mas não deram o aguardado sinal positivo para liberar a próxima parcela da ajuda financeira ao país, de 31 bilhões de euros. A decisão deverá demorar ao menos mais uma semana.

"O Eurogrupo reconhece os consideráveis esforços já feitos pelos cidadãos gregos e está convencido de que a continuação das reformas fiscal e estrutural vai – depois de mais um ano difícil – permitir à economia retornar a um caminho de crescimento sustentável", declararam os ministros da zona do euro em comunicado divulgado em Bruxelas, depois da reunião, da qual participaram também representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Originalmente, o governo grego deveria obter um superávit primário de 4,5% até 2014, mas uma recessão "mais profunda que o esperado" obrigaria a um corte de 20,7 bilhões de euros, em vez dos 11,5 bilhões de euros planejados. Diante desse problema, especialistas da troica de credores internacionais – formada por Comissão Europeia, FMI e Banco Central Europeu (BCE) – recomendaram instituir 2016 como data-limite.

"Concluímos que que as metas fiscais revisadas, como solicitado pelo governo grego e apoiado pela troica, seria um ajuste apropriado para o caminho futuro de consolidação fiscal", declarou o chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.

Juncker disse que a mudança provavelmente iria se aplicar à carga tributária grega. O país teria até 2022 para reduzir sua dívida a 120% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2013, o valor deverá chegar a quase 190%. Para a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, os gregos devem alcançar o patamar de 120% já em 2020. "Claramente temos pontos de vista divergentes", concluiu.

RO/rtr/dpa
Revisão: Alexandre Schossler

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