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Greve dos médicos ameaça plano de contingência do Mundial de Futebol

29 de maio de 2006

Cerca de 15 mil médicos alemães voltaram nesta segunda-feira (29/05) à greve por melhores condições de trabalho e aumentos salariais. O movimento já dura 11 semanas e ameaça agora afetar o plano de contingência durante o Mundial de Futebol.

As greves escalonadas dos médicos alemães prosseguirão durante esta semana e abrangerão cerca de 40 hospitais universitários e hospitais regionais psiquiátricos em todo o país, anunciou a Marburger Bund, que representa os interesses dos médicos dos hospitais públicos.

A paralisação de trabalho não abrangerá Berlim, Hessen, Hamburgo, Schleswig-Holstein, Sarre e Brandemburgo, por razões diversas, mas os médicos dos restantes 10 Estados federados deverão aderir em massa aos protestos.

A Marburger Bund decidiu ampliar o âmbito das greves, depois de as negociações para obter um acordo com os representantes dos Estados terem chegado a um impasse. Os médicos dos serviços públicos decidiram paralisar semana sim, semana não, alternadamente, para poderem fazer as intervenções cirúrgicas mais urgentes e evitar a acumulação de casos.

Os médicos exigem 30% de aumento, alegando que os seus salários reais foram consideravelmente reduzidos nos últimos anos, e querem também que lhes sejam pagas as horas extraordinárias e reduzidos os turnos demasiado longos nas urgências hospitalares.