1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Grupo B: Alemanha na chave mais difícil

Roselaine Wandscheer6 de junho de 2012

A chave dos alemães na Eurocopa promete fortes emoções. A seleção do técnico Löw terá que passar pela vice-campeã mundial e arquirrival Holanda. Jogos contra Portugal e Dinamarca também despertam expectativas.

07.09.2010, Fussball EM-Qualifikationsspiel, Deutschland - Aserbaidschan, in Köln. Trainer Joachim Löw (Deutschland) steht vor der Trainerbank
Foto: picture-alliance/M.i.S.-Sportpressefoto

Para alguns, é um pesadelo, para outros, o "grande desafio". Porém, todos concordam que o Grupo B é o mais difícil de todos, UEFA Euro 2012. "Na Dinamarca, diríamos: é um grupo-dinamite", comentou técnico do país escandinavo, Morten Olsen.

O campeão europeu de 1992 corre por fora, frente a portugueses, holandeses e alemães. "Somos os azarões. Não temos grandes chances", admite William Kvist, eleito o jogador do ano na Dinamarca e que joga no Stuttgart. O treinador da Alemanha, Joachim Löw vê a coisa de forma diferente. "Os dinamarqueses podem ir mais relaxados para o torneio, sem medo dos grandes nomes ou grandes nações. Isso os torna perigosos."

Portugal é mais do que Ronaldo

Portugal bem que gostaria de também ter uma primeira fase mais tranquila. Pois sobretudo a Holanda e a Alemanha são vistas como as grandes favoritas. "Este é um grupo extremamente difícil, com três grandes equipes", geme o treinador Paulo Bento. "Não poderia ser mais difícil." Portugal vai pegar a Alemanha logo em sua estreia, e tem esperanças de conseguir se vingar pelas derrotas contra os alemães na última Euro e na Copa 2006. "Portugal pode vencer a Eurocopa", acredita o astro português Luís Figo.

Cristiano Ronaldo quer conquistar título europeu para portuguesesFoto: picture-alliance/dpa

Afinal, o treinador Bento formou uma mistura equilibrada de jovens talentos e estrelas tarimbadas, como Cristiano Ronaldo, Pepe (ambos do Real Madrid) e Nani (Manchester United). "É uma honra poder contar com um jogador como Ronaldo", sublinha Bento, sempre procurando apoiar sua estrela maior. O craque retribuiu os elogios com dois gols no jogo do playoff decisivo contra a Bósnia-Herzegovina.

Alemanha quer o título

Não haverá descanso para os alemães em seu caminho para as finais. Já na segunda partida, eles enfrentam a arquirrival Holanda. "Estamos confiantes o suficiente", assegura Löw. "Os jogadores estão sedentos por um grande sucesso." A equipe alemã chega ao torneio com um excelente balanço, que inclui dez vitórias em dez jogos de qualificação. Agora, o time espera conseguir seu quarto título europeu, após 1972, 1980 e 1996.

Löw tem tantos bons atacantes que passa por dificuldades de escolha. Além de Mario Götze, Bastian Schweinsteiger, Lukas Podolski, ele tem à disposição os craques atuantes no campeonato espanhol Mesut Özil e Sami Khedira. "É provavelmente o grupo mais difícil, o mais interessante e o mais equilibrado. Eu não nos vejo como favoritos", desconversa o treinador alemão.

Holandeses esperam quebrar jejum de 24 anos sem um títuloFoto: picture-alliance/dpa

Ofensiva holandesa

Eles querem ganhar, finalmente, o primeiro título em 24 anos. Em 1988, os holandeses se sagraram campeões europeus e, desde então, não conseguiram mais chegar a uma final da Eurocopa. A equipe do treinador Bert van Marwijk conseguiu se classificar sem problemas e com muitos gols, marcando 37 vezes nas qualificações – quatro gols a mais que a equipe alemã.

O ataque é bem montado, com os artilheiros de Klaas-Jan Huntelaar e Robin van Persie. Além disso, há estrelas como Wesley Sneijder, Arjen Robben e Dirk Kuyt. "Vou montar a equipe com a qual acho que vou ser mais bem sucedido", anunciou Van Marwijk. Mas ele também tem grande respeito pelo grupo em que está. “É um grande desafio, e estamos bastante motivados."

Durante o sorteio, houve países que se disseram aliviados de não terem caído no Grupo B. "Agradeço a Deus que não estamos no Grupo B”, admitiu o ex-astro do futebol britânico Gary Lineker. "O Grupo B é o pior", concorda Fabio Capello, técnico da seleção inglesa de 2007 a 2012.

Autora: Olivia Fritz (md)
Revisão: Augusto Valente

Pular a seção Mais sobre este assunto
Pular a seção Manchete

Manchete

Pular a seção Outros temas em destaque