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Grupo de Lima pede que Maduro suspenda eleições

14 de maio de 2018

Bloco composto por 14 países das Américas argumenta que governo da Venezuela não ofereceu garantias para um pleito livre e democrático. Eleições presidenciais estão marcadas para 20 de maio.

Ministro do Exterior do México Luis Videgaray
Ministro do Exterior do México anunciou pedido do grupoFoto: picture alliance/dpa/Zumapress/Agencia El Universal/EVZ/A. Salinas

O chamado Grupo de Lima, composto por 14 países das Américas, pediu nesta segunda-feira (14/05) que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, suspenda as eleições presidenciais marcadas para 20 de maio.

Após uma reunião de ministros do Exterior e de Finanças dos países integrantes do bloco no México, que abordou a eleição venezuelana, o ministro mexicano do Exterior, Luis Videgaray, afirmou que o processo eleitoral é ilegítimo e não tem credibilidade.

"Os países participantes [do bloco] reiteram a condenação do regime autoritário que prevalece na Venezuela, que violentou a democracia e o Estado de direito”, destacou Videgaray, em comunicado.

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O grupo argumenta que as eleições foram convocadas sem a participação de todos os atores venezuelanos e, por isso, pede a suspensão do processo. "Não há garantias necessárias para um processo livre, justo, transparente e democrático”, acrescentou Videgaray.

Com dancinha em comício, Maduro anuncia candidatura

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O Grupo de Lima foi formado em agosto de 2017 para avaliar a situação na Venezuela e buscar uma solução diplomática para a crise no país. O bloco é composto por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia.

Em janeiro, a convocação de eleições presidenciais antecipadas na Venezuela foi alvo de críticas por parte da comunidade internacional, devido às barreiras impostas por Maduro para dificultar a realização de um pleito transparente e com ampla participação de opositores.

A oposição venezuelana, reunida na Mesa da Unidade Democrática (MUD), não participará do pleito, alegando a falta de garantias do governo para a realização de um pleito livre e democrático.

Com o boicote da oposição, há três candidatos além de Maduro, o pastor evangélico Javier Bertucci, o engenheiro Reinaldo Quijada e o opositor Henri Falcón, que desafiou a decisão da MUD e registrou sua candidatura.

CN/rtr/efe/afp

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