As gigantescas emissões carbônicas dos conflitos armados em geral permanecem ocultas. Cúpula do G7 poderá mudar esse quadro, ao examinar os impactos climáticos da guerra na Ucrânia, movida pelo petróleo e gás da Rússia.
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É sabido que a invasão russa em curso na Ucrânia semeia miséria, morte e destruição. Menos divulgados, porém, são seus impactos de longo alcance sobre o clima. Os bilhões de dólares em armas, jatos, tanques e caminhões que movimentam o conflito avassalador contribuem com emissões carbônicas diretas difíceis de quantificar e que não estão previstas na meta de manter o aquecimento global em 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais.
Contudo, ao desencadear uma crise global de energia, essa guerra também representa uma ameaça indireta às metas do Acordo de Paris. Ela expôs a dependência do mundo do petróleo e gás, a qual também financia a máquina bélica da Rússia. E, em sua ânsia de buscar alternativas, muitas nações ocidentais lançam mão de fontes de energia ainda mais poluentes.
Em vez de acelerar a transição para as fontes renováveis, a União Europeia (UE), por exemplo, planeja substituir parte do gás russo com "gás da liberdade" americano, obtido por fraturamento e alto emissor de CO2. Há temores de uma fixação ainda maior nos combustíveis fósseis, num momento em que países como a Alemanha consideram reabrir suas minas de carvão para fazer frente à crise energética.
Pegada carbônica oculta da atividade militar
A caminho da cúpula do G7, neste domingo (26/06), na Alemanha, os líderes mundiais terão que finalmente se confrontar com o impacto da guerra na Ucrânia sobre o clima, afirma Axel Michaelowa, cofundador da consultoria climática Perspectives Climate Group.
"Agora o G7 está se ocupando dos impactos indiretos, relacionados ao clima, que tornam mais difícil para o grupo alcançar as metas climáticas do Acordo de Paris", comenta. Ele é o principal autor de um relatório publicado durante a conferência do clima de Bonn, encerrada em 16 de junho, no qual se enfatiza a necessidade de melhor documentar e prestar contas das emissões militares e provenientes de conflitos.
O documento mostra que só se conhece em parte o volume de gases-estufa gerados por operações militares em tempos de paz, e que ninguém se responsabiliza por eles, no contexto das metas climáticas das Nações Unidas. "Já que as emissões militares podem chegar e centenas de milhões de toneladas de CO2 por ano", as nações precisam "abordar com mais transparência" os impactos diretos e indiretos da guerra, reivindica Michaelowa.
Uma sugestão é incluir todas as emissões militares num "inventário global" de gases do efeito estufa, a ser finalizado na conferência do clima COP28, de novembro de 2023. Outra é a Convenção-Quadro da ONU sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), que gere as metas climáticas globais, passar a monitorar remotamente a "destruição de alta intensidade", durante as guerras, de reservatórios de carbono como depósitos de combustível, cidades e florestas.
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Emissões maciças, dos combates à reconstrução
Embora há décadas militares de todo o mundo alertem que uma crise climática crescente possa ser o principal estopim de um conflito futuro, eles pouco fizeram para examinar seu próprio papel em agravar o aquecimento global com a queima de combustíveis fósseis.
As Forças Armadas da União Europeia, as segundas maiores do mundo, só registram algumas emissões por questões de segurança nacional. As indiretas, geradas pela fabricação de equipamento e armas militares, por exemplo, não são incluídas.
Segundo um relatório de 2021 da ONG Conflict and Environment Observatory (CEOBS), sediada no Reino Unido, as emissões militares do país são pelo menos três vezes superiores aos 11 milhões de toneladas de CO2 registrados em 2018.
Já as emissões anuais das maiores Forças Armadas do mundo, as dos Estados Unidos, se devidamente aferidas, são superiores ao total da Suécia ou da Dinamarca. Tendo emitido cerca de 23,5 milhões de toneladas em 2017, a máquina de guerra americana é considerada a maior consumidora institucional de combustíveis fósseis do planeta.
Segundo uma estimativa, o incêndio de milhares de poços de petróleo na guerra do Golfo Pérsico de 1991 produziram de 2% a 3% das emissões globais. Apesar disso, os governos mostraram pouco interesse em coibir emissões militares de tamanho porte.
Nos últimos tempos, esse quadro começou a mudar: a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) urge seus Estados-membros a alcançarem a neutralidade climática até o ano 2050. Segundo relatório recente do CEOBS, para tal será essencial computar todas as emissões diretas e indiretas, de modo regular e transparente, inclusive as resultantes da reconstrução pós-guerra.
Michaelowa dá um exemplo: as emissões carbônicas necessárias para reconstruir as cidades destruídas na guerra da Síria equivalem à produção anual de gases-estufa da Suíça.
Paz através de transparência climática?
A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia consolidou a conscientização crescente sobre emissões militares. "É a primeira vez que a mídia me pergunta sobre o impacto climático da guerra", comenta Doug Weir, diretor de pesquisa do CEOBS, referindo-se ao modo como o conflito expôs a "insegurança energética" e a dependência de combustíveis fósseis.
Ele acrescenta que os orçamentos militares também costumam se concentrar em garantir suprimentos de combustíveis fósseis, inclusive na Líbia, onde uma década de conflito reduziu dramaticamente a produção de petróleo. Segundo o Greenpeace, entre 2018 e 2021 Itália, Espanha e Alemanha investiram mais de 4 bilhões de euros em missões visando preservar o abastecimento de petróleo e gás natural.
Segundo o pesquisador e especialista em emissões militares Stuart Parkinson, da organização britânica Scientists for Global Responsibility, todo gasto militar está ligado a combustíveis fósseis, inclusive na Ucrânia. Juntamente com a Rússia, antes da guerra o país era responsável por 3,5% do total de 2,1 trilhões de dólares dos gastos militares do mundo. Desde a invasão iniciada em 24 de fevereiro, contudo, Kiev já recebeu 19 bilhões de dólares em ajuda militar só dos EUA.
Parkinson acrescenta que pelo menos oito membros da Otan planejam aumentar seus orçamentos militares devido ao conflito – a Alemanha anunciou um incremento de 100 bilhões de euros –, o que "afetará a pegada carbônica militar total, além das maciças emissões da própria guerra".
Embora a noção de guerra por petróleo não seja nova, a mudança climática acrescenta uma nova dimensão à conexão entre Forças Armadas e combustíveis fósseis. Se a responsabilização compulsória por emissões militares ameaçar a capacidade de um país de alcançar suas metas climáticas, "isso poderá ter um efeito dissuasivo sobre a agressão", acredita Axel Michaelowa.
A lógica é que a ação visando limitar o aquecimento global exigirá uma transição energética total para as fontes renováveis, resultando em menores lucros com a exportação de combustíveis fósseis que possam ser reinvestidos em grandes máquinas bélicas: "Se tivermos um mundo construído sobre energia renovável, descentralizada, haverá menos verbas para quem quer invadir seus vizinhos", conclui o consultor para o clima.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.