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Com menos casos de ebola, Guiné reabre escolas

19 de janeiro de 2015

Governo retoma aulas depois de dez meses e adota diretrizes para proteger estudantes. Vizinho Mali é declarado livre da doença após 42 dias sem novas infecções. Vírus já matou mais de 8 mil na África Ocidental.

Foto: AFP/Getty Images/C. Binani

A Guiné reabriu nesta segunda-feira (19/01) as escolas do país, que estiveram fechadas nos últimos dez meses devido à epidemia de ebola.

O governo local decidiu recomeçar as aulas após o número de novas infecções ter diminuído substancialmente no país e a Comissão Nacional de Ebola ter publicado diretrizes de segurança para proteger crianças e adolescentes de infecções.

Todas as escolas públicas receberão desinfetantes para as mãos e termômetros, enquanto em escolas particulares os materiais terão que ser fornecidos pelos pais das crianças.

Somente na Guiné, 2.806 pessoas foram infectadas pelo vírus, das quais 1.814 morreram, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O
país vizinho, Libéria, é o mais afetado pelo ebola, com aproximadamente 3.500 mortes. O governo liberiano planeja reabrir as escolas em fevereiro.

Enquanto isso, o Mali foi oficialmente declarado livre de ebola neste fim de semana, segundo a ONU e o governo local. "Não tivemos novos casos em 42 dias", escreveu a Missão das Nações Unidas para Resposta de Emergência ao Ebola no Twitter. "Saudamos todos os colaboradores que fizeram isso acontecer."

O Mali foi o sexto país do oeste africano a ser atingido pelo vírus. O último paciente se curou em 6 de dezembro passado. O prazo de 42 dias é necessário para que possíveis contatos sejam monitorados por dois períodos de incubação, de 21 dias cada.

O ebola já deixou cerca de 8.400 mortos na África Ocidental, segundo a OMS. Ao menos 21.200 pessoas foram infectadas.

PV/dpa/afp/ap

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