Rammstein sinaliza que próximo álbum será o último
18 de setembro de 2017
"Penso que este será o nosso último", afirma Richard Kruspe sobre disco que começará a ser gravado em 2018. Horas depois, banda alemã afirma que não tem "planos secretos de um álbum de despedida".
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A banda de rock alemã Rammstein pode estar perto do fim. Após seis álbuns de estúdio, que venderam mais de 18 milhões de cópias em todo o mundo, o guitarrista Richard Kruspe afirmou que o próximo trabalho poderá ser o último.
Em entrevista a um site espanhol, Kruspe alertou os fãs a se prepararem para apenas mais um álbum. "Por algum motivo, penso que este será o nosso último álbum", afirmou. "É só uma sensação. Pode ser que eu esteja errado, mas no momento penso que será a última oportunidade para o Rammstein de gravar mais um álbum. Por isso quero dar 200% de mim!"
Horas depois, a banda divulgou uma nota em seu site com o título "O Rammstein vai acabar?", na qual afirma que, "ao contrário de uma outra notícia que circulou hoje na imprensa, o Rammstein não tem 'planos secretos' de um 'álbum de despedida' ou de uma 'última turnê' e trabalha em novas canções".
Na entrevista ao site espanhol, o guitarrista contou que os músicos começaram a preparar o novo material há dois anos. "Eu estava muito cético sobre voltar ao estúdio com o Rammstein porque, da vez anterior, isso quase nos levou à separação."
Porém, ele se mostrou empolgado com o novo projeto. "Temos 28 ideias, não músicas, apenas esboços, e de alguma forma conseguimos voltar mentalmente ao nosso começo", ou seja, encarar a composição de uma forma "muito emocional e entusiasmada", disse.
Ele explicou que os músicos não se sentem pressionados a apressar o lançamento do novo trabalho, uma vez que, segundo Kruspe, chegaram a um ponto de suas vidas em que não querem "lançar algo que não valha a pena". O guitarrista acrescentou que as gravações devem ser iniciadas no ano que vem.
O álbum mais recente da banda, Liebe ist für alle da ("O amor é para todos", em tradução livre), foi lançado em 2009.
RC/ots
O que faziam cinco estrelas da música antes de fazerem sucesso
Você sabe o que músicos como Sting e o vocalista do Rammstein faziam antes da fama? A ocupação deles não era nada glamourosa.
Foto: Joseph Eid/AFP/Getty Images
Sting
Quando criança, Gordon Sumner – o verdadeiro nome do cantor – ajudava o pai entregando leite. Mais tarde, ele trabalhou como operário de construção, motorista de ônibus e como agente fiscal. Após fazer o curso de Magistério, lecionou por dois anos. No tempo livre, tocava em bandas de jazz, até que em 1977 finalmente fundou a banda "The Police".
Foto: picture-alliance/dpa
Till Lindemann, do Rammstein
Pode-se imaginar o vocalista da Rammstein em qualquer profissão, menos na de cesteiro. Isso mesmo, nos anos 1980, ele fazia cestas na antiga Alemanha Oriental. "Foi um trabalho legal!", disse certa vez. Ele tinha dinheiro para viver, podia fazer música, e sua vida era estável. Até que caiu o Muro de Berlim, e no caos da Reunificação alemã foi criada a mundialmente conhecida banda Rammstein.
Foto: picture-alliance/dpa/Axel Heimken
Rudolf Schenker, do Scorpions
Rudolf Schenker fazia o curso de eletricista de alta tensão quando fundou a precursora da banda Scorpions, em 1965. Na época, ainda subia em postes e trabalhava com transformadores. Mais tarde, aprendeu a profissão de fotógrafo, que ajudou a financiar a banda em início de carreira.
Foto: picture-alliance/dpa/B. Mohai
Adriano Celentano
O cantor e ator italiano deixou a escola depois do quinto ano e ajudou no sustento da família como afiador de tesouras e mecânico de carros. Depois aprendeu joalharia na empresa do pai. Em 1957, quando tinha 19 anos, foi descoberto como cantor por causa da voz rouca. Mais tarde ele seguiu carreira como ator.
Foto: Getty Images
DJ Bobo
No começo da década de 1980, Peter René Baumann fez um curso de padeiro em Aargau, na Suíça. Ele só assumiu o pseudônimo DJ Bobo mais tarde, quando começou a trabalhar em discotecas. Embora a maioria dos pais prefira que os filhos "aprendam uma profissão decente", a maior estrela musical suíça no exterior diz hoje que isso é besteira e que ele deveria ter seguido seu sonho já aos 15 anos.