Publicado 24 de novembro de 2023Última atualização 24 de novembro de 2023
Pausa nos combates prevê troca de três presos palestinos em Israel por cada refém mantido em Gaza. Veja o que se sabe sobre o acordo.
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Israel e o Hamas deram início nesta sexta-feira (24/11) a uma trégua de quatro dias no conflito iniciado em 7 de outubro. Caminhões levando ajuda humanitária já começaram a entrar na Faixa de Gaza, e a previsão é que o primeiro grupo de reféns israelenses seja libertado na tarde desta sexta-feira.
Os dois lados concordaram com a trégua, iniciada com um dia de atraso em relação ao originalmente anunciado, para que 50 reféns mulheres e menores de 19 anos em poder do Hamas sejam libertados em troca da soltura de 150 mulheres e adolescentes palestinos detidos em Israel.
Os 50 reféns em poder do Hamas estão entre as cerca de 240 pessoas sequestradas durante o ataque terrorista de 7 de outubro contra Israel, e deverão ser libertados em grupos durante o cessar-fogo.
Um primeiro grupo de 39 crianças e mulheres palestinas de prisões israelenses será colocado em liberdade nesta sexta-feira, enquanto o Hamas libertará um grupo de 13 reféns, segundo informações da televisão estatal egípcia Al Qahera News.
A troca está em conformidade com a proporção acordada de três palestinos liberados para cada refém liberto pelo Hamas, o que foi confirmado na quinta-feira pelas Brigadas al-Qasam, o braço armado do Hamas.
As partes do acordo qualificaram a interrupção das hostilidades como "uma pausa humanitária". Israel afirmou que a trégua será prorrogada por um dia a cada lote adicional de 10 reféns libertados.
O Hamas, que é considerado um grupo terrorista por União Europeia, Estados Unidos, Alemanha e outros países, disse que Israel concordou em interromper o tráfego aéreo no norte de Gaza, das 10h às 16h (horário local) em cada dia da trégua, e suspender todo o tráfego aéreo sobre o sul do enclave durante todo o período.
O grupo disse ainda que Israel concordou em não atacar ou prender qualquer pessoa em Gaza e que as pessoas poderão circular livremente ao longo da Salah al-Din, principal via usada pelos palestinos para fugirem do norte de Gaza, onde Israel lançou a sua invasão terrestre.
Horário de início
A trégua entre Israel e o Hamas teve início às 7h (2h no horário de Brasília) desta sexta-feira, com um primeiro grupo de reféns que deve ser libertado às 16h (11h de Brasília), de acordo com um porta-voz do Ministério do Exterior do Catar.
O governo do Catar informou que as listas de todos os civis que seriam libertados de Gaza tinham sido acordadas e que o país espera poder negociar um acordo subsequente para libertar reféns adicionais de Gaza até o quarto dia da trégua.
Implementação do acordo
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha trabalhará em Gaza para facilitar a libertação dos reféns, informou o Catar.
Espera-se que os reféns sejam transportados através do Egito, o único país, além de Israel, a partilhar fronteira com Gaza.
Durante a trégua, caminhões carregados com ajuda e combustível atravessarão a fronteira para Gaza, onde 2,3 milhões de pessoas sofrem com escassez de comida e muitos hospitais fecharam parcialmente porque já não têm combustível para os seus geradores.
O Catar disse que o cessar-fogo permitiria que um "maior número de comboios humanitários e ajuda humanitária" entre em Gaza, incluindo combustível, mas não deu detalhes sobre as quantidades.
Israel cortou todas as importações de combustível para Gaza no início do conflito, causando um apagão em todo o território e deixando casas e hospitais dependentes de geradores.
O braço armado do Hamas disse nesta quinta-feira que 200 caminhões de ajuda e quatro caminhões de combustível entrariam diariamente em Gaza durante a trégua.
Quem são os reféns a serem libertados?
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em uma declaração na quinta-feira que Israel recebeu uma lista inicial de reféns a serem libertados de Gaza.
Entre as 50 mulheres e menores de 19 anos a serem libertados pelo Hamas estão três cidadãos dos EUA, incluindo uma menina que completa 4 anos nesta sexta-feira, disse uma autoridade dos EUA.
Além de civis e soldados israelenses capturados em 7 de outubro, mais da metade dos cerca de 240 reféns são estrangeiros e têm dupla nacionalidade, com cidadanis de cerca de 40 países, incluindo Argentina, Reino Unido, Chile, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Tailândia e EUA, segundo o governo de Israel.
O regresso dos reféns poderá levar trazer alívio a Israel, onde é grande a preocupação com o destino dos sequestrados. Famílias dos reféns vêm organizando manifestações em massa para pressionar o governo a trazê-los de volta para casa.
Quem são os palestinos a serem libertados?
Israel forneceu uma lista de cerca de 300 prisioneiros palestinos que poderiam ser libertados – o dobro do número de mulheres e menores que havia concordado inicialmente em libertar – e sugeriu que espera que mais de 50 reféns em Gaza sejam libertados sob o acordo.
A Sociedade de Prisioneiros Palestinos disse que na quarta-feira 7.200 prisioneiros estavam detidos por Israel, entre eles 88 mulheres e 250 adolescentes de até 17 anos.
A maioria das pessoas na lista divulgada por Israel são da Cisjordânia ocupada por Israel e de Jerusalém, e foram detidos por incidentes como tentativa de esfaqueamento, atirar pedras contra soldados israelenses, fazer explosivos, danificar propriedades e ter contato com organizações hostis. Nenhum é acusado de assassinato. Muitos foram mantidos sob detenção administrativa, o que significa que foram detidos sem julgamento.
Os prisioneiros libertados poderiam primeiramente ser levados de ônibus para a sede presidencial da Autoridade Palestina, como ocorreu em libertações passadas, embora o presidente palestino, Mahmoud Abbas, não tenha tido qualquer papel nestas negociações de trégua, segundo a Autoridade Palestina, grupo palestino que é rival do Hamas.
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Quem negociou o acordo?
O Catar desempenha um importante papel de mediação. O Hamas tem um escritório político em Doha, e o governo do Catar manteve canais de comunicação abertos com Israel, embora, ao contrário de alguns outros países árabes do Golfo, não tenha normalizado os laços com Tel Aviv.
Os EUA também têm um papel crucial, com o presidente americano, Joe Biden, tendo conversado com o emir do Catar, Hamad bin Khalifa al-Thani, e Netanyahu nas semanas que antecederam o acordo.
O Egito, o primeiro Estado árabe a assinar um acordo de paz com Israel e que há muito desempenha um papel de mediação ao longo das décadas de conflito entre Israel e palestinos, também esteve envolvido.
Por que a negociação demorou tanto?
O acordo foi anunciado 46 dias após o início do conflito, um mais ferozes que eclodiram entre os dois lados.
Terroristas do Hamas mataram 1.200 pessoas quando lançaram seu ataque contra Israel, o maior número de vítimas num único dia em solo israelense desde a criação do país, em 1948. Segundo autoridades de saúde de Gaza ligadas ao Hamas, mais de 13 mil pessoas foram mortas em ataques retaliatórios israelenses e nas incursões terrestres em Gaza.
As negociações iniciais para um acordo entre Israel e o Hamas começou poucos dias depois do ataque terrorista de 7 de outubro, mas o progresso foi lento. Isso ocorreu em parte porque as comunicações entre as partes em conflito tinham de passar por Doha ou pelo Cairo e voltar, para que cada detalhe fosse acertado, como garantir um lista completa do Hamas com aqueles que serão libertados, segundo autoridades dos EUA.
Mesmo com um acordo em vigor, o cessar-fogo é temporário. O Hamas disse que durante toda a trégua "seus dedos permanecem no gatilho". Israel disse que o conflito continuará até que todos os reféns sejam libertados e o Hamas, eliminado.
Em 2014, quando Israel lançou pela última vez uma grande invasão terrestre em Gaza, foram necessários 49 dias para ambos os lados chegarem a um acordo de cessar-fogo, mas isso pôs fim a grandes combates durante vários anos.
md/jps (Reuters, AP, EFE)
O mês de novembro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Morre Henry Kissinger, o diplomata que marcou século 20
Ex-secretário de Estado americano e vencedor do Prêmio Nobel da Paz, ele mantinha-se ativo ainda aos 100 anos de idade. Alemão de família judia, ele fugiu do nazismo, naturalizou-se americano e, mais tarde, teve papel central na Guerra do Vietnã e no golpe no Chile, deixando um legado controverso: para apoiadores, ele era um gênio; para críticos, um criminoso de guerra. (30/11)
Foto: Adam Berry/Getty Images
Na Índia, 41 operários são resgatados após ficarem mais de duas semanas soterrados
Presos sob escombros há 17 dias, os operários que trabalhavam em um túnel na região do Himalaia que colapsou foram resgatados com vida. A operação foi bem sucedida graças à ação de mineradores que cavaram artesanalmente passagens por onde as máquinas convencionais não conseguiam avançar, após a perfuração de um cano garantir o envio de mantimentos e oxigênio ao grupo. (29/11)
Foto: Uttarakhand State Department of Information and Public Relations/AP/picture alliance
Nevasca provoca caos em partes da Alemanha
Uma intensa nevasca e temperaturas congelantes causaram grandes distúrbios na Alemanha. Em Rheingau-Taunus, uma centena de veículos ficaram presos, tendo que ser libertados com ajuda de bombeiros. Nos arredores de Eltville, 100 pessoas foram retiradas de seus carros por causa da queda de árvores. No aeroporto de Frankfurt, o maior da Alemanha, 161 decolagens e pousos foram cancelados. (28/11)
Foto: Kai Osthoff/dpa/picture alliance
Israel e Hamas decidem prolongar cessar-fogo
Poucas horas antes do fim do quarto e último dia do cessar-fogo no conflito na Faixa Gaza, Israel e o grupo radical islâmico Hamas concordaram em prolongar a trégua por mais dois dias. O cessar-fogo iniciado após dias de bombardeios veio após um acordo firmado entre os dois lados no conflito. O fluxo de ajuda humanitária, médica e combustível também continuará em todo o enclave palestino. (27/11)
Foto: Ibraheem Abu Mustafa/REUTERS
Bulgária debaixo de neve
A pouco menos de um mês do começo do inverno, o governo da Bulgária declarou estado de emergência em grande parte do país depois que fortes nevascas e ventos causaram interrupções no fornecimento de energia, bloqueios de estradas e acidentes de trânsito. Na foto, Isperih, no nordeste da Bulgária. (26/11)
Foto: Mehmed Aziz/AP Photo/picture alliance
Lava escorre sobre montanha de gelo na Sicília
Mais ativo vulcão da Europa, o Etna proporcionou imagens impressionantes ao expelir lava que escorreu sobre o monte coberto de neve na ilha italiana da Sicília. Povoados no entorno do vulcão ficaram cobertos de cinzas. O Etna retomou a sua atividade em agosto, produzindo uma nuvem eruptiva dispersa pelos ventos em direção a sul. (25/11)
Foto: Giuseppe Di Stefano/AP Photo/picture alliance
Começa cessar-fogo de quatro dias entre Israel e o Hamas
Israel e o grupo terrorista Hamas deram início a uma trégua de quatro dias no conflito na Faixa de Gaza iniciado em 7 de outubro. O cessar-fogo temporário foi acordado para que 50 reféns mulheres e menores de 19 anos em poder do Hamas sejam libertados em troca da soltura de 150 mulheres e adolescentes palestinos detidos em Israel. Veículos de ajuda humanitária puderam ingressar em Gaza. (24/11)
Foto: Ibraheem Abu Mustafa/REUTERS
Dublin tem violentos protestos após esfaqueamento de quatro pessoas
A capital irlandesa, Dublim, foi palco de violentos protestos, que resultaram na prisão de ao menos 34 pessoas. Um policial ficou gravemente ferido, 13 lojas foram seriamente danificadas ou saqueadas e 11 veículos da polícia sofreram danos. A manifestação, atribuída a grupos de extrema direita anti-imigração, teve início após o esfaqueamento de quatro pessoas, três delas menores de idade. (23/11)
Foto: Brian Lawless/PA via AP/picture alliance
Extrema direita comemora após eleição na Holanda
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Foto: Remko de Waal/ANP/IMAGO
Ucrânia homenageia mortos em protestos pró-Europa
A Ucrânia prestou homenagens ao mais de 100 mortos nos chamados "protestos de Maidan", há dez anos. Em novembro de 2013, teve início uma série de manifestações que duraram três meses e culminaram na fuga para Rússia do então presidente ucraniano Viktor Yanukovych, figura próxima ao Kremlin. Meses depois, a Rússia respondeu invadindo e anexando ilegalmente a península ucraniana da Crimeia. (21/11)
Foto: Sergei Supinsky/AFP
Aquecimento global fica acima de 2ºC pela primeira vez
O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia (UE), anunciou que, pela primeira vez, a temperatura média global ficou acima de 2ºC em relação aos níveis pré-industriais (1850 a 1900). O Acordo de Paris, que entrou em vigor em 2016, estabeleceu o objetivo de manter o aumento da temperatura média global em 1,5ºC. (20/11)
Foto: TERCIO TEIXEIRA/AFP/Getty Images
Javier Milei vence eleição presidencial argentina
Em meio a uma crise econômica, a Argentina optou pela ruptura numa eleição histórica, elegendo o populista de direita Javier Milei para a Presidência. Ele derrotou Sergio Massa, o candidato governista e atual ministro da Economia. Com a vitória de Milei, a Argentina entra na onda de ultradireita que sacudiu países como EUA e Brasil a partir da segunda metade dos anos 2010. (19/11)
Foto: Luis Robayo/AFP/Getty Images
SpaceX lança Starship, mas perde contato com a cápsula
A SpaceX lançou com sucesso a Starship, considerada a maior e mais poderosa nave do mundo a chegar ao espaço, depois de um primeiro teste fracassado em abril. Menos de três minutos após a decolagem, as partes se separaram. Apesar de o lançamento ter sido um sucesso, o propulsor usado pelo veículo espacial explodiu, e a SpaceX perdeu contato com a cápsula. (18/11)
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Com a chegada do inverno, Rússia intensifica ataques a infraestrutura da Ucrânia
Ucranianos temem por mais um inverno sofrido enquanto a Rússia volta a bombardear a infraestrutura do país, deixando ao menos 45 mil sem energia no sul e leste do país. Em Kharkiv, alvo de bombardeios frequentes, o governo começou a construir escolas subterrâneas, à prova de mísseis, para que crianças possam voltar à sala de aula. (17/11)
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Ativistas voltam a pintar colunas do Portão de Brandemburgo
As colunas do Portão de Brandemburgo, um dos principais monumentos de Berlim, voltaram a serem tingidas de laranja durante um protesto de ativistas do clima, e dois manifestantes foram presos. Um ação semelhante havia sido realizada em setembro, liderada pelo grupo "Die Letze Generation" (A Última Geração), que cobra medidas mais drásticas para reduzir emissões de gases de efeito estufa. (16/11)
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Biden e Xi reúnem-se nos Estados Unidos
O presidente chinês, Xi Jinping, teve uma rara reunião presencial com o presidente dos EUA, Joe Biden. Os dois líderes estão em São Francisco para a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que reúne 21 países. Biden disse que o objetivo do encontro era os dois "se entenderem". (15/11)
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Rio tem sensação recorde de 58,5 °C em meio a onda de calor
O Rio de Janeiro registrou sensação térmica de 58,5°C, a maior desde o início das medições do serviço Alerta Rio. A onda de calor afetou os estados do Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, aumentando os perigos da exposição à radiação solar. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou o alerta de "grande perigo" para 15 estados e o Distrito Federal. (14/11)
Foto: TERCIO TEIXEIRA/AFP/Getty Images
Premiê derrotado pelo Brexit volta ao governo britânico
Ex-primeiro-ministro britânico David Cameron voltou ao governo do Reino Unido como ministro do Exterior, em meio a uma remodelação anunciada pelo atual premiê, Rishi Sunak. Ele renunciou em 2016 depois de convocar e perder o referendo sobre o Brexit, inaugurando um período tumultuado na política britânica no qual o Partido Conservador se inclinou ainda mais para a direita populista. (13/11)
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Brasileiros deixam a Faixa de Gaza
Um grupo de 32 brasileiros e familiares cruzou a fronteira com o Egito e deixou a Faixa de Gaza, após mais de um mês de espera, em meio a incessantes bombardeios no enclave palestino. Segundo o Itamaraty, o grupo chegou ao posto fronteiriço de Rafah, no sul de Gaza, passou pelo controle migratório e em seguida se dirigiu para o posto egípcio, num percurso de dois quilômetros de ônibus. (12/11)
Foto: privat
Islândia evacua cidade de 3 mil habitantes
A cidade de Grindavik, no sudoeste da Islândia, que conta com cerca de 3 mil habitantes, foi evacuada devido a temores de uma possível erupção vulcânica. A Islândia declarou estado de emergência depois que terremotos sacudiram o sudoeste da península de Reykjanes, um possível prenúncio de uma erupção vulcânica. (11/10)
Foto: Raul Moreno/SOPA Images/IMAGO
Usina solar flutuante na Indonésia
A Indonésia inaugurou uma usina de energia solar flutuante que pode gerar 192 megawatts de eletricidade. A obra é uma cooperação entre o governo indonésio e a empresa Masdar, dos Emirados Árabes Unidos, e foi construída no reservatório de Cirata, na província de Java Ocidental, na ilha de Java. (10/11)
Foto: Bay Ismoto/AFP/Getty Images
Alemanha lembra pogroms nazistas de 1938
O chanceler Olaf Scholz (foto) e outras autoridades participaram de cerimônia na sinagoga Beth Zion, em Berlim, em memória dos Pogroms de Novembro, quando judeus em toda a Alemanha foram brutalmente perseguidos, agredidos e assassinados. Evento completa 85 anos sob a sombra de nova onda de antissemitismo. (09/11)
Foto: John Macdougall via REUTERS
Atendendo a avisos de Israel, mais civis deixam norte de Gaza
Centenas de milhares de palestinos começaram a rumar para o sul da Faixa de Gaza, atendendo aos avisos das forças israelenses, que têm intensificado os bombardeios no norte após isolar a região militarmente. O Hamas reagiu acusando a ONU de colaborar com Israel no "deslocamento forçado" de civis – um número incerto deles permanece na área, inclusive em hospitais. (08/11)
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Primeiro-ministro de Portugal renuncia após escândalo
O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, pediu demissão do cargo após ter seu nome envolvido em uma investigação de corrupção relacionada a concessões de minas de lítio e a um projeto para uma usina de hidrogênio verde no país. O anúncio foi feito horas após a polícia ter prendido seu chefe de gabinete e cumprido mandados de busca e apreensão. Ele afirma ser inocente. (07/11)
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Ambientalistas danificam vidro que protegia obra de Velázquez em museu
Dois ativistas do movimento Just Stop Oil ("Apenas pare o petróleo", em tradução livre) foram presos após danificarem o vidro que protegia uma pintura de Diego Velázquez na National Gallery, em Londres. O governo britânico anunciou recentemente planos para exploração de óleo e gás no mar do Norte. (06/11)
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Temporal deixa milhões sem luz em São Paulo
A forte chuva que caiu sobre o Estado no fim de semana deixou sete mortos e causou uma série de transtornos, principalmente na capital paulista, deixando 3,7 milhões sem energia elétrica. Passadas quase 48 horas, 1,2 milhão de endereços continuavam no escuro. (05/11)
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Ato em Berlim reúne 8,5 mil por cessar-fogo em Gaza
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Foto: Jörg Carstensen/dpa/picture alliance
Terremoto mata dezenas no Nepal
Mais de 50 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas depois que um terremoto de magnitude 6,4 atingiu o oeste do Nepal. O tremor ocorreu pouco antes da meia-noite, quando muitas pessoas já estavam dormindo, e teve o epicentro registrado em Jajarkot, distante cerca de 400 quilômetros a nordeste da capital, Katmandu. (03/11)
Foto: Balkumar Sharma/AFP/Getty Images
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Foto: Michael Kappeler/dpa/picture alliance
Alemanha pede perdão por crimes coloniais na Tanzânia
O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu perdão pelos crimes cometidos na Tanzânia durante o domínio colonial alemão. "Gostaria de pedir perdão pelo que os alemães fizeram com seus ancestrais aqui", disse Steinmeier durante uma visita. A parte continental da Tanzânia fazia parte da antiga África Oriental Alemã, colônia criada nos anos 1880 e dissolvida durante a 1° Guerra. (01/11)