Harry Potter e a Pedra Filosofal, que estreou na Alemanha pontualmente à 00h01 de quinta-feira (22), levou cerca de 440 mil espectadores aos cinemas, logo no primeiro dia de exibição.

Ansiosamente esperada, a primeira produção cinematográfica com as aventuras do aprendiz de feiticeiro deverá atrair cerca de um milhão de espectadores até o final de semana. Os cinemas estão bem preparados: 1226 cópias do filme foram lançadas simultaneamente, uma quantidade recorde.

Muitos dos fãs compareceram às sessões de estréia a caráter, com chapéus pontudos, capas pretas ou fantasiados de fadas, lobisomens e demais seres do mundo maravilhoso de Joanne K. Rowling, a autora dos quatro best-sellers já traduzidos para 47 línguas, que venderam 110 milhões de exemplares em todo o mundo.

Para o diretor da associação de proprietários de cinemas, Andreas Kramer, o filme é promissor porque agrada a todas as idades: "Ele atrai gente ao cinema que, na verdade, nunca vai assistir a um filme".

Espectadores críticos

— As reações dos primeiros visitantes foram variadas. Enquanto alguns deixaram os cinemas entusiasmados, muitos dos mais jovens prestaram atenção a todos os detalhes, reclamando das diferenças entre o livro e o filme. O fato de o protagonista, Daniel Radcliff, ter olhos azuis, e não verdes, e cabelos lisos, em vez de arrepiados, não agradou a todos.

Na Inglaterra, onde o filme está em exibição desde o fim de semana, até o jornal Daily Mail já publicou, em sua edição de terça-feira (20), uma reportagem sobre os "foras" que chamam a atenção dos espectadores: um arranhão no rosto de Harry que aparece numa cena, desaparece na seguinte, para voltar a ser mostrado depois de novo.

Quando Harry entra num cômodo portando um espelho mágico, ele abre primeiro uma porta, que desaparece nas cenas seguintes. Ou, durante um banquete, quando nas primeiras cenas ele está sentado ao lado do amigo Ron, mas depois ao lado de Hermine. Será tudo efeito de magia ou erros do continuísta mesmo?