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Hollande descerra placa em memória de policial morta

9 de janeiro de 2016

Clarissa Jean-Philippe foi "vítima do terrorismo e assassinada no desempenho de seu dever", diz a placa. Cerimônia em frente a mercado judaico homenageia vítimas do atentado.

Foto: Reuters/M. Euler

O presidente francês, François Hollande, descerrou neste sábado (09/01) em Montrouge, nos arredores de Paris, uma placa em memória da policial Clarissa Jean-Philippe, que foi morta pelo jihadista Amédy Coulibaly durante os ataques terroristas de janeiro de 2015.

A jovem policial de 26 anos foi "assassinada neste lugar em 8 de janeiro de 2015, vítima do terrorismo e no desempenho de seu dever", diz a placa. Um coral de crianças cantou a Marselhesa, o hino nacional francês, e foi feito um minuto de silêncio durante a breve cerimônia. Uma via nas imediações será rebatizada de "Avenida da Paz" para "Avenida da Paz - Clarissa Jean-Philippe".

Um dia depois de matar a policial, Coulibaly invadiu o mercado judeu Hyper Cacher, onde matou mais quatro pessoas, todas judias. Ao todo, os ataques terroristas de janeiro de 2015 deixaram 17 mortos.

Nesta terça-feira haviam sido feitas homenagens semelhantes às vítimas do jornal satírico Charlie Hebdo, ao policial Ahmed Merabet e aos quatro judeus mortos no Hyper Cacher.

Também neste sábado, à noite, uma cerimônia em frente ao Hyper Cacher vai lembrar as vítimas do atentado. O evento é organizado por um grupo judaico.

Ao longo do fim de semana, mesquitas em toda a França estarão abertas para visitantes. Segundo o presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano, Anouar Kbibech, a intenção é "destacar os reais valores do islã e afastar clichês sobre a violência e terrorismo".

Nesta domingo haverá um evento público na Place de la Republique, que se tornou símbolo do movimento de solidariedade "Je Suis Charlie".

AS/lusa/rtr/afp/dpa

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