Um homem de 57 anos matou 15 políticos a tiros, no Parlamento do Cantão de Zug, na Suíça. Entre as vítimas encontram-se três membros do governo local, segundo informações do presidente do Parlamento federal suíço, Peter Hess. Pelo menos dez outros políticos ficaram feridos, estando oito em estado crítico. O assassino suicidou-se em seguida.

Antes de atirar a esmo durante três minutos, com um fuzil e uma pistola, ele invadira o Parlamento regional disfarçado de policial, insultando os 80 deputados presentes. Em seguida, abandonou a sala de sessões devastada e explodiu uma bomba.

Uma carta de despedida leva a crer que se trate de um ato de vingança contra os deputados do cantão (divisão administrativa) de Zug. O assassino, natural daquele cantão e residente em Zurique, já apresentara diversas queixas contra membros do governo e da Justiça locais, acusando-os de abuso de poder. Seus protestos foram todos recusados.

No seu carro, estacionado em frente ao Parlamento, encontravam-se mais armas e uma segunda carta, prometendo um “dia de ira para a máfia de Zug”. Este cantão, ao sul da capital, oferece os maiores privilégios fiscais de toda a Suíça. Entre os seus 100 mil habitantes, há 2 mil milionários.