Imprensa europeia repercute uso do 07/09 por Bolsonaro
8 de setembro de 2022
"The Guardian", "Le Monde" e "El País" destacam "sequestro" das comemorações da Independência pelo presidente e o risco de o atual governante rejeitar os resultados da eleição e promover tumultos.
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Tagesschau (Alemanha) – Comício ao invés de celebração de jubileu
O Brasil celebra o 200º aniversário de sua Independência, mas Bolsonaro transformou a comemoração num ato de campanha com as cores nacionais. Já pela manhã, ele declarou para dezenas de milhares de apoiadores em Brasília: "Temos pela frente uma luta do bem contra o mal, mal que perdurou por 14 anos no nosso país e que quase quebrou nossa pátria". Bolsonaro se referia ao PT do seu principal adversário na campanha presidencial, Lula, que governou o Brasil de 2003 a 2010.
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Por todo o país, centenas de milhares foram às ruas no Dia da Independência. Todos estavam unidos por uma crença inabalável na vitória de Bolsonaro – apesar dos fracos resultados nas pesquisas. Em Florianópolis, um reduto bolsonarista no sul do Brasil, Kátia da Silva aplaude um grupo de soldados marchando com metralhadoras. Respondendo a uma pergunta sobre o que aconteceria se Bolsonaro perdesse, Silva diz com firmeza: "Se o esquerdista Lula vencer, será então um caso de fraude eleitoral. Não aceitaremos isso e vamos protestar".
Isso é o que muitos apoiadores de Bolsonaro pensam, seguindo o exemplo de seu candidato, que vem semeando dúvidas sobre as pesquisas eleitorais e as urnas eletrônicas.
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Os comícios em massa no Dia da Independência são talvez a última chance de Bolsonaro virar o jogo. Ele precisa de mais apoio de eleitores do centro para ser reeleito.
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Se Bolsonaro sofrer uma derrota nas urnas, há uma grande preocupação de que ele não aceitará o resultado e convocará seus apoiadores para realizar protestos. Este seria um teste para a maior democracia da América do Sul, onde a sociedade já está extremamente polarizada.
TAZ (Alemanha) – Brincando com a ideia de golpe
Muitas cidades brasileiras pareciam um mar verde e amarelo. Dezenas de milhares de brasileiros, a maioria vestida com as cores nacionais, saíram às ruas no Dia da Independência em protestos radicais de direita. Foi uma mistura colorida de evangélicos, agricultores, ativistas e caminhoneiros. O que uniu a todos: o apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Além dos protestos radicais de direita, os desfiles militares aconteceram como todos os anos neste 7 de Setembro. Bolsonaro, um capitão da reserva, celebrou de forma frenética e transformou as comemorações num grande comício de campanha eleitoral. No ano passado, os apoiadores de Bolsonaro saíram às ruas no 7 de Setembro. Alguns pediram intervenção militar, outros, o fechamento do Congresso. Neste ano, os protestos foram ainda mais inflamados, porque as eleições serão realizadas em 2 de outubro.
Em todas as pesquisas, Bolsonaro está claramente atrás de Lula. E Bolsonaro vem semeando dúvidas sobre o sistema de votação eletrônica há meses. Diversas vezes, declarou que somente Deus pode tirá-lo da presidência. Muitos temem que Bolsonaro tente se manter no poder por todos os meios no caso de uma derrota eleitoral.
Em seu primeiro discurso do dia, em Brasília, o presidente listou datas de eventos importantes, incluindo o golpe militar de 1964, e declarou: "A história pode se repetir". À tarde, na praia de Copacabana, no Rio, ele atacou o Supremo Tribunal Federal (STF), assim como seu adversário Lula.
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Mesmo que Bolsonaro goste de disseminar ameaças de golpe e flertar com o autoritarismo, a maioria dos analistas acredita que não há apoio para uma ruptura democrática.
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Mesmo no setor militar, Bolsonaro não é isento de controvérsias: embora tenha muitos apoiadores, especialmente nos escalões inferiores, é improvável que os generais se envolvam numa aventura antidemocrática.
The Guardian (Reino Unido) – Apoiadores de Bolsonaro enchem Copacabana em show de força com camisa amarela
O presidente Jair Bolsonaro fez uma demonstração de força política na praia mais famosa do país, Copacabana, numa tentativa de revigorar sua estagnada campanha de reeleição.
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O favorito é o ex-presidente Lula, que na maioria das pesquisas tem uma vantagem confortável, embora não necessariamente intocável.
Até agora, as tentativas de Bolsonaro de conquistar eleitores pobres com bilhões de reais em programas de transferência de renda caíram por terra. Mas, desde cedo, os apoiadores de Bolsonaro se dirigiram para Copacabana para denunciar o que chamaram de ameaça "comunista" de Lula e para defender o presidente que chamam de "mito".
Especialistas disseram que a festa de Bolsonaro na praia foi pensada para mobilizar sua base e para passar a ideia de que ele, ao invés de Lula, deverá vencer a eleição de 2 de outubro. "É uma tentativa de negar o que as pesquisas estão mostrando, e de negar preventivamente o resultado da eleição – caso ele perca", afirmou Bruno Boghossian, comentarista político da Folha de S. Paulo. "O subtexto claro disso é que ele tem mais apoio do que Lula."
Lula, que governou o Brasil de 2003 a 2010, condenou o que ele chamou de sequestro de um dia de festa nacional em prol de ganhos políticos. "200 anos de independência hoje. 7 de Setembro deveria ser um dia de amor e união pelo Brasil. Infelizmente não é o que acontece hoje. Tenho fé que o Brasil irá reconquistar sua bandeira, soberania e democracia", tuitou o ex-presidente.
Em um discurso de 16 minutos (...), Bolsonaro afirmou que sua reeleição é essencial para que o Brasil não se torne uma ditadura ao estilo de Venezuela ou Nicarágua sob [um possível governo de] seu rival "criminoso".
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Temores de tumultos, ou mesmo de golpe militar ou revolta, não se materializaram no evento que se pareceu com uma festa de carnaval, embora faixas antidemocráticas pudessem ser vistas penduradas em trios elétricos ou sendo carregadas por manifestantes.
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El País (Espanha) – Bolsonaro transforma bicentenário da Independência em comício eleitoral
O Brasil comemora nesta quarta-feira o bicentenário da Independência em meio a uma feroz campanha eleitoral, em uma atmosfera de tensão máxima, com o temor de que tudo transborde para a violência. O presidente Jair Bolsonaro transformou a comemoração numa sucessão de eventos eleitorais no Rio e em Brasília, após liderar o desfile oficial na capital federal.
Uma multidão em Copacabana aplaudiu o seu discurso contra a corrupção, a esquerda e o aborto. O líder de direita, que busca a reeleição, procurou capitalizar o bicentenário e reunir uma multidão de apoiadores nas ruas, numa tentativa de refutar as pesquisas que o colocam atrás de Lula e dar um impulso à campanha.
Bolsonaro transita nesta quarta-feira entre seus dois papéis: de presidente da república e candidato. Após participar do desfile em Brasília como presidente, ele subiu ao palco como candidato à reeleição. "Temos pela frente uma luta do bem contra o mal, mal que perdurou por 14 anos no nosso país e que quase quebrou nossa pátria e agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão, o povo está do nosso lado, o povo está do lado do bem". Seu discurso em Copacabana foi totalmente eleitoral, e ele aproveitou a solenidade do bicentenário para atacar Lula e de se vangloriar de sua gestão.
Entre os que ouviam em Copacabana estavam muitas senhoras bem vestidas em camisetas da seleção brasileira, soldados aposentados de uniforme, casais de jovens e famílias com crianças – a maioria, brancos. Eles estavam unidos pelos valores que Bolsonaro defende: a família tradicional, Deus, pátria e liberdade. E a absoluta convicção de que o ex-paraquedista vencerá Lula. (...) Os apoiadores do presidente não acreditam nas urnas, alegando que elas são manipuladas.
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A cruzada de Bolsonaro contra as outras instituições – sobretudo contra seu maior contrapeso, o Supremo Tribunal Federal (STF) – e a nostalgia que ele demonstra pela didatura, combinada com a memória da invasão do Capitólio, alimentaram o temor de que atos semelhantes possam ocorrer no Brasil.
Le Monde (França) – Bolsonaro usa celebração do bicentenário para mobilizar seus apoiadores
O Brasil finalmente respira aliviado após a celebração de sua Independência, que foi transformada num enorme comício eleitoral por Jair Bolsonaro, reunindo milhares de pessoas, mas sem excessos. "Não houve uma janela quebrada! Como eu disse, não somos como aqueles esquerdistas que queimam pneus. Deus está conosco, e ele nos guia", afirma Inêz Belarmino com seu corpo envolto em uma bandeira brasileira.
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"Eu sou a mãe que luta contra a ideologia de gênero e o doutrinamento nas escolas. Temos que vencer, senão a esquerda fechará as igrejas", repete Belarmino, mostrando um vídeo grosseiramente editado que mostra o ex-presidente Lula.
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Nos muitos trios elétricos que desfilam pelas ruas, os oradores atacam a mídia e imploram ao público para não acreditar mais nela. "Desliguem seus televisores! As urnas estão erradas, nosso presidente será eleito no primeiro turno, como foi em 2018", ouve-se de um trio elétrico do movimento Endireita Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro já tinha dado o tom naquela manhã em Brasília, quando falou para seus apoiadores. "Nunca vi um mar tão grande aqui, com essas cores verde e amarela. Aqui não tem a mentirosa Datafolha, aqui é o nosso 'Datapovo'. Aqui a verdade."
O principal objetivo do chefe de Estado parece ter sido contar mentiras sobre as pesquisas eleitorais, que o colocam em segundo lugar atrás de Lula, afirmou Thomas Traumann, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Com esta mobilização, ele reuniu seus apoiadores. Ele agora tem imagens poderosas que não deixará de usar em sua próxima propaganda eleitoral para denegrir as pesquisas", afirmou.
Diário de Notícias (Portugal) – Bolsonaro usa o Bicentenário como tudo ou nada eleitoral
Os 200 Anos da Independência do Brasil foram festejados em clima tenso de campanha para as eleições presidenciais de 2 de outubro. Jair Bolsonaro, o chefe de Estado que busca a reeleição, pediu votos, citou o seu slogan, enumerou feitos do governo e evocou até o golpe militar de 1964, que resultou em 21 anos de ditadura, de que é adepto.
Os outros principais candidatos, Lula, Ciro Gomes e Simone Tebet, usaram, por sua vez, os holofotes para se contraporem. Com isso, os convidados oficiais, como Marcelo Rebelo de Sousa, e os símbolos das comemorações, como o coração de Dom Pedro conservado em formol, passaram para segundo plano.
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Logo depois, num café da manhã ao lado dos empresários que, em trocas de mensagens de WhatsApp, disseram preferir uma ditadura no país ao triunfo de Lula, razão pela qual tiveram o sigilo telefônico quebrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), citou o golpe militar de 1964 que instituiu a ditadura, censura e tortura no país.
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Já em 2021 Bolsonaro fizera do 7 de Setembro uma espécie de comício, chamando um juiz do STF, Alexandre de Moraes, de "canalha" e estimulando camionistas leais ao governo a simular uma espécie de cerco ao tribunal. Na ressaca desses atos, no entanto, seria obrigado a recuar assustado com as reações negativas dos poderes Judiciário e Legislativo e dos mercados financeiros, pedindo desculpas dias depois ao juiz em causa.
O mês de setembro em imagens
O mês de setembro em imagens
Foto: Jane Barlow/PA/AP Photo/picture alliance
Putin assina tratados de anexação de regiões ucranianas
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou tratados para anexar quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas pelas forças russas. A medida é ilegal e duramente condenada pela comunidade internacional. "Quero dizer ao regime de Kiev e seus mestres no Ocidente: as pessoas que vivem em Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia estão se tornando nossos cidadãos para sempre", disse Putin. (30/09)
Foto: Grigory Sysoyev/AP Photo/picture alliance
Furacão Ian pode ser o mais mortal da Flórida, diz Biden
O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que o furacão Ian "pode ser o mais mortal da história da Flórida". Embora o governo americano não tenha divulgado um número oficial de vítimas, Biden disse ter recebido informações de que é possível que tenha ocorrido "uma perda substancial de vidas". O furacão tocou o solo da Flórida com ventos de cerca de 250 km/h, causando enorme destruição. (29/09)
Foto: Wilfredo Lee/AP Photo/picture alliance
Eurodeputados pedem sanções se Bolsonaro não aceitar derrota
Parlamentares europeus enviaram uma carta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ao chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, pedindo que o bloco pressione o governo brasileiro a respeitar a Constituição no caso de uma derrota nas urnas do presidente Jair Bolsonaro. O texto é assinado por 51 eurodeputados. (28/09)
Foto: EVARISTO SA/AFP
Migrantes da Ucrânia levam Alemanha a população recorde
O afluxo de refugiados ucranianos para a Alemanha levou a população do país a um novo recorde, ao ultrapassar 84 milhões, segundo dados do Destatis. Até o final de junho, a população do país aumentou em 843 mil pessoas, em relação ao final de 2021. Cerca de 750 mil refugiados ucranianos chegaram à Alemanha no primeiro semestre de 2022 em busca de refúgio, por causa da invasão russa. (27/09)
Foto: Wolfgang Maria Weber/IMAGO
Atirador mata 15 em escola da Rússia
Um homem de 34 anos abriu fogo em uma escola na cidade de Izhevsk, na Rússia, matando ao menos 15 pessoas, sendo quatro adultos e 11 crianças. Pelo menos outras 24 pessoas ficaram feridas, entre elas 22 menores de idade. O autor do tiroteio foi identificado como Artyom Kazantsev, um ex-aluno da escola. Ele vestia uma camisa com símbolos nazistas e se suicidou após o ataque. (26/09)
Foto: picture alliance/dpa/TASS
Domingo decisivo para a Itália
Os italianos foram às urnas numa votação vital para os destinos do país. As últimas sondagens indicam que a Itália tem grandes chances de passar governada pela extrema direita. Nas últimas sondagens, o partido de ultradireita Irmãos da Itália (FdI) aparecia com entre 24% a 25% das intenções de voto, à frente do Partido Democrático (PD), de centro esquerda, que somava entre 21% e 22%. (25/09).
Foto: Alessando Di Marco/Asna/picture alliance
Mais de 740 presos em atos contra mobilização militar de Putin
Dias após cerca de 1.400 pessoas serem presas em manifestações contra a convocação de reservistas para lutar na Ucrânia, mais de 744 pessoas foram presas na Rússia no segundo dia de protestos contra a chamada "mobilização parcial" decretada pelo presidente russo, Vladimir Putin. Prisões foram realizadas em 32 cidades em todo o país. (24/09)
Foto: AP/picture alliance
O adeus de um gigante do tênis
Mais de 19 anos após vencer seu primeiro Grand Slam em Wimbledon, Roger Federer se despediu do tênis profissional ao ser derrotado em uma partida de duplas que disputou ao lado de seu grande rival, Rafael Nadal. Aos 41 anos e sem conseguir se recuperar de uma cirurgia no joelho, o suíço encerrou a carreira com 20 Grand Slams, incluindo oito torneios de Wimbledon. (23/09)
Foto: Mohamed Farag/Getty Images
Euro atinge menor valor frente ao dólar em 20 anos
O euro atingiu o menor valor frente ao dólar em duas décadas, em meio à alta da inflação e guerra na Ucrânia, despencando para menos de 1 dólar. Problemas na cadeia global de abastecimento gerados pela pandemia de covid-19 e impacto no preço de produtos essenciais, como alimentos e combustíveis, em consequência da guerra na Ucrânia, contribuíram para impulsionar a inflação. (22/09)
Foto: Carol Smiljan/picture alliance
Protestos contra mobilização militar de Putin
Mais de mil pessoas foram presas em 38 cidades da Rússia em manifestações contra a decisão do presidente do país, Vladimir Putin, de ordenar uma "mobilização parcial" de tropas, convocando 300 mil reservistas para lutar na Ucrânia. Após discurso televisionado do chefe do Kremlin anunciando a medida, passagens de voos para o exterior nos próximos dias praticamente se esgotaram. (21/09)
Foto: Alexander Nemenov/AFP
Bolsonaro usa ONU como palanque
Em desvantagem nas pesquisas eleitorais, o presidente Jair Bolsonaro usou seu discurso de abertura da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, para fazer elogios ao seu governo e criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o candidato favorito para vencer o pleito eleitoral em 2 de outubro. (20/09)
Foto: Brendan McDermid/REUTERS
O último adeus à rainha Elizabeth 2ª
A rainha Elizabeth 2ª recebeu seu último adeus. O "funeral do século" contou com a presença de líderes de todo o mundo. As homenagens reuniram chefes de Estado e de governo, membros de famílias reais e outras personalidades. Foi a maior reunião de líderes internacionais em décadas. Ela morreu aos 96 anos, após mais de 70 anos no trono, o mais longo reinado da história do Reino Unido. (19/09)
Foto: Paul Childs/EUTERS
Questão de ângulo
O quê?! Uma moça sem cabeça, flutuando no ar, com as pernas invertidas...? A ginástica rítmica esportiva realmente tem momentos estranhos, ainda mais quando uma bola entra em ação. Na foto, a atleta ucraniana Viktoriia Onopriienko concorre na final do 39º Campeonato Mundial FIG da modalidade, em Sófia, Bulgária. (18/09)
Foto: Nikolay Doychinov/AFP/Getty Images
Após dois anos de pausa, começa a Oktoberfest
Após dois anos de pausa devido à pandemia de covid-19, a Oktoberfest está de volta a Munique, com a participação de 487 estabelecimentos, incluindo cervejarias, restaurantes e expositores. Serão 17 grandes tendas de festa e 21 tendas menores, com um total de 120 mil lugares, num terreno de 34 hectares. O evento segue até o dia 3 de outubro. (17/09)
Foto: Michael Probst/AP Photo/picture alliance
Ucrânia denuncia valas comuns e tortura em área retomada
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, denunciou a descoberta de uma vala comum na cidade de Izium. A polícia também divulgou a descoberta de pelo menos dez locais usados para tortura em território recapturado no nordeste do país. À medida que as tropas ucranianas retomam faixas de território, autoridades disseram temer descobrir crimes de guerra russos em áreas recém-libertadas. (16/09)
Foto: Gleb Garanich/REUTERS
Lula segue com 45% das intenções de voto, diz Datafolha
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue favorito na disputa pela Presidência, segundo pesquisa Datafolha. O petista aparece 12 pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro (PL): enquanto Lula tem 45% das intenções de voto, o atual presidente tem 33%. Considerando apenas os votos válidos, que excluem brancos e nulos, Lula teria 48%, contra 36% de Bolsonaro. (15/09)
Foto: Andre Penner/AP/picture alliance
Fila para velório de Elizabeth 2ª chega a cinco quilômetros
Dezenas de milhares de pessoas alinham-se na margem sul do rio Tâmisa, em Londres, para passar em frente ao caixão da rainha Elizabeth 2ª, em uma fila que alcançava cinco quilômetros. Em quatro dias, espera-se que 750 mil pessoas visitem o Palácio de Westminster para prestar suas últimas homenagens à rainha. O sistema de filas tem capacidade para 16 quilômetros. (14/09)
Foto: ALKIS KONSTANTINIDIS/AFP
Morre cineasta Jean-Luc Godard, aos 91 anos
O cineasta franco-suíço Jean-Luc Godard, um dos principais nomes do cinema desde a estreia em longas-metragens com "Acossado", em 1960, morreu, aos 91 anos. Parte fundamental da "Nouvelle Vague" francesa, movimento que revolucionou o cinema a partir dos anos 1950, Godard teve uma longa carreira premiada e ficou conhecido pelo seu estilo de filmar iconoclasta, aparentemente improvisado. (13/09)
Escravidão moderna atinge 50 milhões em todo o mundo, informa ONU
Relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas e a Fundação Walk Free revela que em torno de 50 milhões de indivíduos estão submetidos a situações análogas à escravidão. Entre as razões estão a pandemia, mudanças climáticas e conflitos armados, que provocaram "uma disrupção sem precedentes para o emprego e a educação, aumentando a pobreza extrema e a migração arriscada e forçada". (12/09)
Foto: Igor Kralj/PIXSELL/picture alliance
Caixão com corpo de Elizabeth 2ª chega a Edimburgo
O féretro saiu do Castelo de Balmoral, na Escócia, onde a monarca morreu na quinta-feira, chegando a à capital escocesa após um cortejo de cerca de seis horas. Centenas de pessoas assistiram em silêncio à saída de Balmoral e à passagem pelos povoados do trajeto. O corpo da rainha fica na Escócia até terça-feira, quando será levado para Londres, para o funeral de Estado, em 19 de setembro. (11/09)
Foto: Alkis Konstantindis/REUTERS
Charles 3° é formalmente proclamado rei do Reino Unido
O rei Charles 3° foi formalmente proclamado o novo monarca do Reino Unido. A tradicional cerimônia de proclamação do novo soberano no Palácio de St. James foi transmitida pela primeira vez ao vivo. Apesar de o herdeiro suceder automaticamente à sua mãe, a rainha Elizabeth 2ª, após sua morte, este é o ato em que o poder político britânico o reconhece oficialmente como soberano (10/09).
Foto: Victoria Jones/dpa/picture alliance
Charles 3° faz primeiro discurso como rei
Charles 3° fez seu primeiro discurso televisionado como novo monarca do Reino Unido. Um dia após a morte da mãe, Elizabeth 2ª, Charles afirmou que pretende renovar o compromisso da rainha de dedicar sua vida a servir o povo "Minha amada mãe, foi uma inspiração e um exemplo para mim e para toda minha família, e temos com ela a dívida mais sincera que qualquer família pode ter com sua mãe." (09/09)
Foto: Yui Mok/Pool Photo via AP/picture alliance
Rainha Elizabeth 2ª morre aos 96 anos
A rainha Elizabeth 2ª morreu aos 96 anos, após sete décadas de reinado, o mais longevo da história do Reino Unido. Líderes mundiais lamentaram a morte da monarca, destacando que ela foi "uma estadista de dignidade incomparável" e um "modelo de inspiração". Agora, seu filho Charles, de 73 anos, herdeiro do trono desde os três anos de idade, passa a ser chamado de rei Charles 3°. (08/09)
Foto: Markus Schreiber/AP/dpa/picture alliance
Bolsonaro transforma bicentenário da Independência em palanque
O presidente Jair Bolsonaro usou a data que marca os 200 anos de Independência do Brasil para fazer campanha política, ameaçar o STF e o sistema democrático, em discurso marcado por declarações machistas. Seus apoiadores traziam cartazes com mensagens anticonstitucionais pedindo um golpe militar e a dissolução do Supremo. (07/09)
Foto: Evaristo Sa/AFP/Getty Images
ONU alerta para ameaça de catástrofe em Zaporíjia
A missão da ONU que inspecionou a usina nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia, alertou para ameaças à segurança que poderiam resultar em vazamentos de radiação. Um relatório dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sugere a criação de uma zona de proteção em torno do local, enquanto aumentam os temores de que os confrontos na região possam gerar uma catástrofe nuclear. (06/09)
Foto: Leonhard Foeger/REUTERS
Partido Conservador britânico elege Liz Truss como nova premiê
A atual ministra do Exterior do Reino Unido, Liz Truss, foi escolhida para assumir o lugar de Boris Johnson como primeira-ministra britânica. Ela será a terceira mulher a ocupar o cargo, após Margaret Thatcher e Theresa May, e a quarta premiê do Partido Conservador desde as eleições de 2015. Truss prometeu agir rapidamente para enfrentar a crise do custo de vida no Reino Unido. (06/09)
Foto: Geoff Caddick/AFP
Premiê ucraniano visita Berlim
O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, recebeu com honras militares em Berlim o primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmyhal, que busca mais apoio militar a seu país em guerra. Ele é a primeira autoridade ucraniana de alto nível a visitar a Alemanha em meses. Durante a reunião, o alemão prometeu continuar apoiando a Ucrânia não apenas militarmente, mas também política e financeiramente. (04/09)
Foto: Michael Kappeler/dpa/picture alliance
Em funeral sem Putin, milhares se despedem de Gorbachev
Milhares de russos prestararam homenagem ao último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, em funeral em Moscou sem a presença do presidente Vladimir Putin. A recusa do Kremlin em declarar um funeral de Estado reflete um incômodo em relação ao legado de Gorbachev, que tentou transformar a União Soviética, mas acabou precipitando seu colapso. Gorbachev morreu em 30 de agosto. (03/09)
Foto: Alexander Zemlianichenko/AP/picture alliance
Missão da ONU visita maior usina nuclear da Europa, ocupada pelos russos
A missão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), vinculada à ONU, chegou à usina nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia, para uma inspeção. Há meses, combates entre tropas russas e ucranianas na região causam temores de uma catástrofe nuclear. Após visitar as instalações, o diretor da AIEA, Rafael Grossi, disse que a integridade física da central nuclear "foi violada várias vezes". (01/09)
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Cristina Kirchner faz primeira aparição após tentativa de assassinato
A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, saiu da casa em frente à qual sofreu uma tentativa de assassinato horas antes sem fazer declarações, mas dedicando alguns momentos para cumprimentar seus apoiadores. Foi a primeira imagem dela após o ataque que sofreu na noite anterior, quando um brasileiro apontou uma arma para seu rosto, em meio à vigília de simpatizantes kirchneristas. (02/09)