Fogo atinge diversas regiões da Califórnia e chuvas intensas deixam Louisiana embaixo d'água. Enquanto bombeiros anunciam avanços no combate a incêndios, rios continuam enchendo no sul do país.
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Após semanas de incêndios florestais, bombeiros da Califórnia anunciaram nesta terça-feira (16/08) avanços no combate ao fogo no norte do estado americano que já destruiu mais de 170 casas e edifícios na região e devastou mais de 11 quilômetros quadrados.
De acordo com o departamento de Florestas e Proteção ao Fogo da Califórina, 20% das chamas na região do Lower Lake já foi contida. As autoridades anunciaram ainda a prisão de um suspeito de ter provocado um incêndio que se propagou no fim de semana. O homem de 40 anos é acusado ainda de ter provocado, ao todo, 17 focos de incêndio.
Cerca de 1,6 mil bombeiros trabalham para conter o fogo na região. As temperaturas amenas e ventos fracos contribuíram para o progresso. A dimensão do incêndio fez com que o governador Jerry Brown declarasse estado de emergência em dois locais.
Há semanas o fogo se propaga por várias regiões da Califórnia. Mais de 9 mil bombeiros trabalham atualmente para conter oito focos de incêndio no estado. Em julho, as chamas destruíram mais de 15 hectares no vale de Santa Clarita, ao norte de Los Angeles. Casas e florestas também foram queimadas na região Big Sur, na costa central californiana.
Enchentes na outra costa
Enquanto o fogo castiga a costa americana no Oceano Pacífico, enchentes devastam o estado de Louisiana, onde ao menos sete pessoas morreram em decorrência das chuvas. Mais de 20 mil pessoas tiveram que abandonar suas casas.
O presidente americano Barack Obama declarou estado de calamidade pública em Louisiana e liberou fundos federais para ajudar no combate aos danos da catástrofe.
Desde sexta-feira, intensas chuvas atingem o estado, elevando o nível dos rios. A região de Baton Rouge, capital da Louisiana, é a mais afetada pela enchente. Cerca 1,7 mil bombeiros foram mobilizados no estado.
Em alguns locais a água começa a recuar, no entanto, meteorologistas estimam que o nível máximo de vários rios só serão atingidos nesta terça-feira. A tempestade se move lentamente em direção ao norte, mas ainda deve chover no centro do estado por alguns dias.
CN/afp/dpa/ap
Alarmantes mortes em massa de animais
Milhares de animais selvagens vêm morrendo mundo afora. Ainda que as causas não tenham sido esclarecidas, a poluição e as mudanças climáticas são parte do mistério.
Foto: picture-alliance/dpa/Scorza
Tragédia no Rio de Janeiro
Somente este ano já foram registrados pelo menos 35 incidentes isolados de mortandade de peixes. Mais de 33 toneladas de peixes mortos foram retirados da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro (foto), locação dos Jogos Olímpicos de 2016. A poluição priva os animais do oxigênio de que necessitam para sobreviver.
Foto: picture-alliance/dpa/Scorza
Pássaros famintos
A costa oeste da América do Norte registrou morte sem precedentes de pássaros marinhos em 2015. Foram contadas até 10 mil aves tombadas. Depois de descartados doenças e traumas, o aquecimento global foi responsabilizado. Em fevereiro de 2016, recolheram-se por volta de 8 mil aves marinhas mortas no Alasca. Elas morreram de fome – embora seu alimento principal seja peixe.
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Thiessen
Herpes mortal em tartarugas
A ameaçada tartaruga-verde é uma das maiores tartarugas marinhas do mundo. Um vírus fatal do herpes – que impede a visão, a alimentação e o movimento – está afetando um crescente número desses animais. Os especialistas ainda estão investigando por que e como o vírus está se espalhando. Mais uma vez, a poluição e o aquecimento global parecem ser os principais culpados.
Foto: cc-by-Peter Bennett & Ursula Keuper-Bennett
Antílopes quase extintos
No início do ano passado, cientistas estimaram que mais da metade de todos os antílopes saiga, uma espécie seriamente ameaçada, tenham morrido em menos de duas semanas. Os pesquisadores advertiram que a espécie estava sofrendo as consequências das mudanças climáticas e poderia se extinguir no prazo de um ano. Até agora, não houve relatos sobre novas mortes em massa.
Foto: Imago/blickwinkel
Lulas em decomposição
No início de 2016, milhares de lulas gigantes foram encontradas mortas na costa do Chile – para a preocupação dos moradores e de cientistas. Embora esse fenômeno não seja novo na área, a enorme escala em que ocorreu é. Mais uma vez, o aquecimento global e o El Niño parecem ser os mais prováveis responsáveis pelas mortes.
Foto: Getty Images/AFP/Stringer
Calor demais para morcegos
Em 2015, milhares de morcegos caíram do céu em Bhopal, na Índia. Um ano antes, por volta de 100 mil dessas criaturas foram encontrada mortas no estado de Queensland, na Austrália. As ruas, árvores e quintais estavam cobertos com morcegos mortos ou moribundos. Esses mamíferos voadores são muito sensíveis ao calor e não conseguem suportar temperaturas elevadas.
Foto: Berlinale
Baleias cometem suicídio
As baleias naturalmente encalham e morrem, mas a poluição e as mudanças climáticas estão causando, provavelmente, um aumento desse fenômeno. Está acontecendo em todo o mundo: na Alemanha, nos EUA, na Nova Zelândia. No Chile, ao menos 400 baleias encalhadas foram registradas em 2015. Na foto, veem-se algumas das 29 cachalotes que foram encontradas mortas no norte europeu desde o início deste ano.