1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

INTEGRAÇÃO DIVIDE BRASILEIROS NA ALEMANHA

31 de janeiro de 2009

Esta semana nossos usuários comentaram sobre: brasileiros na Alemanha, memória do Holocausto, jornais da era nazista, Palácio de Berlim e Bento 16 anula excomunhão de religiosos.

Foto: Geraldo Hoffman

Acho que o brasileiro é um povo extremamente flexível, meio camaleão... Mesmo sendo neta de alemães, com cidadania alemã e tudo, me incluo nesta característica de adaptabilidade, não somente em função do sincretismo cultural que temos aqui, mas também em função da política governamental que nos obriga a buscar sempre novidades de crescimento pessoal, intelectual e profissional para conseguir driblar os planos econômicos e as reformas tributárias às quais estamos sujeitos continuamente neste país. Aprendemos, assim, a sermos flexíveis e a nos adaptarmos às novas situações que compõem o cotidiano de muitos brasileiros. Mudar de país e se integrar à sua cultura, acaba sendo "fichinha", perto da ginástica que se faz neste nosso Brasil.
Svea Kröner

Tenho dupla cidadania e fui para a Alemanha em 1962, fiquei quatro anos, era para ficar seis meses. Desde então, já morei na Alemanha por quatro vezes, sendo a última por 12 anos, em Düsseldorf. Tenho saudades e penso às vezes em voltar. Nunca tive qualquer problema e sempre me dei bem desde o início. Tenho bons amigos alemães. Estou no Brasil há cinco anos e penso em voltar. Quem sabe...
José Walder

Apesar de ter cara de alemão, falar alemão, ainda manter os costumes dos antepassados, sempre serei um estrangeiro em qualquer lugar, até mesmo no Brasil. E os brasileiros, por vir de um país subdesenvolvido, envolto em diversidades, precisam enfrentar um monte de observações absurdas proferidas por pessoas de outras nacionalidades: moramos em selvas, não temos desenvolvimento e somos selvagens...
Marcelo E. Loss

MEMÓRIA DO HOLOCAUSTO

Eu acho que essa história de Holocausto já se exauriu, se esgotou. Ninguém aguenta mais ver filmes e ou documentários sobre esse assunto ainda mais após as atrocidades cometidas por Israel ano após ano contra os palestinos. Queiram aceitar ou não os israelenses, a maioria esmagadora da população mundial não aceita os indecentes fatos ocorridos e muito menos as estapafúrdias explicações dos políticos judeus fantoches dos lunáticos e fanáticos judeus ortodoxos – estes sim, os grandes criminosos da história de Israel.
Eugenio Vieira Pellegreina

Os judeus sionistas e os ultraortodoxos já devem ter esquecido a lição; se é que alguma vez a entenderam. Mirem-se no gueto de Gaza para compreender o que quero dizer. Aliás, não há muitas palavras para expressar o que sinto. Não entendo por que vários brasileiros se engajam em um movimento de invasão; nenhum motivo justifica. Se é por essa premissa, vários de nós gaúchos faremos um movimento e invadiremos Itália e Alemanha e reivindicaremos a terra de nossos ancestrais. Afinal, os meus avós foram sujeitos de uma diáspora. Constituirmo-nos em uma cultura com bases em uma ou várias sagas que remetem a uma ancestralidade, é tudo o que desejamos e entendemos como correto. Incorreto é sonhar com algo que não mais existe já há mais de século e tentar construir esse ideário à força e mediante o sofrimento dos descendentes que ficaram na terra ancestral; nada justifica isso. [...]
Valdecir Antonio Rigon

Nada justifica a matança dos nazista na Segunda Guerra Mundial, mas é complicado aceitar que os judeus continuem a dizer que o Holocausto foi dos judeus. E o milhões de russos, de ciganos, de chineses, de possuidores de defeitos físicos e mentais? Nem sequer tocam no assunto. Já encheu este amargor terrível dos judeus. Que tal eles pararem de matar crianças, como os nazistas faziam? As bombas de Israel mataram crianças, mulheres e inocentes na Faixa de Gaza, e tudo em nome de Deus... É muito cinismo.
Alexander J Saliba

REPRODUÇÃO DE JORNAIS DA ERA NAZISTA

Criar um tabu sobre o nazismo não vai ajudar a entender como o povo alemão elegeu Hitler como seu governante. Fingir que a história simplesmente não existiu, impedindo uma análise mais profunda sobre o passado, pode criar falsas idéias sobre os acontecimentos. O estudo do passado serve sempre para nos ajudar a não cometer os mesmos erros no futuro.
Carlos Eduardo Buchweitz

Sou a favor do projeto, pois creio que saber e conhecer a cultura, os costumes e como pensava o povo da década de 30 na Alemanha nos trará importante contribuição para compreendermos como tudo aconteceu. Enfim, esse assunto não pode ser empurrado para debaixo do tapete. Quanto às opiniões contrárias, respeito, mas não concordo que isso incitaria barbaridades, como as que foram cometidas pelos nazistas. Parabéns pela iniciativa. Pena que essas publicações não chegam ao Brasil.
Dutra

RECONSTRUÇÃO DO PALÁCIO DE BERLIM

Com certeza concordo com a reconstrução. Um país que nega o seu passado, corre o risco de repetir seus erros no futuro. É importante o resgate da Prússia, não para retomar o militarismo, mas, para que as gerações atuais conheçam a história da Alemanha. É importante que a Alemanha seja além de um país, também, uma nação culturalmente soberana. Só o resgate da sua história impedirá que a Alemanha se torne um grande shopping center, vazio de conteúdo.
Carlos Eduardo de M. Pereira

BENTO 16 ANULA EXCOMUNHÃO DE RELIGIOSOS

Bento 16 deve manter a anulação da excomunhão, e as entidades judaicas devem parar de interferir em assuntos que não lhes dizem respeito.
Tom Mag

Acho tenebrosa e até vergonhosa esta decisão do papa Bento 16. É uma vergonha para a igreja até hoje a sua atuação durante aquele triste episódio da história recente da humanidade. Como reabilitar alguém que nega publicamente fatos comprovados em fotos e vídeos, é simplesmente inaceitável.
Cícero Sousa

Pular a seção Mais sobre este assunto