Autoridades da República Islâmica negam uso de munição letal para dispersar manifestantes. Iranianos saíram às ruas da capital do país pelo terceiro dia seguido para protestar contra o governo após derrubada de avião .
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Forças de segurança do Irã estão sendo acusadas de efetuar disparos na repressão às manifestações que eclodiram no país após o governo ter admitido que a queda do avião de passageiros ucraniano foi provocada por um míssil iraniano disparado acidentalmente. Nesta segunda-feira (13/01), o país voltou a ser palco de protestos pelo terceiro dia seguido.
Em vídeos divulgados na internet no fim de semana são ouvidos tiros nas imediações de manifestações. Imagens mostram poças de sangue. Também podem ser vistos homens armados que parecem ser membros das forças de segurança. Em alguns vídeos, policiais batem com cassetetes em manifestantes. As pessoas gritam: "Não bata nelas".
Segundo a emissora de TV saudita Al Arabyia, as forças de segurança do Irã inicialmente reprimiram os manifestantes com balas de borracha e gás lacrimogênio em Teerã. Contudo, a TV afirmou que recebeu informações sobre disparos de arma de fogo contra manifestantes no bairro de Shadman, na capital do país.
Uma testemunha ouvida pelo jornal britânico The Guardian relatou que as forças de segurança começaram a reprimir o protesto disparando gás lacrimogênio, mas pouco depois recorreram à munição letal.
A polícia iraniana tem desmentido as evidências de que disparou contra manifestantes antigovernamentais. "A polícia definitivamente não disparou nos protestos, porque a polícia da capital foi instruída a se conter", afirmou o chefe de polícia de Teerã, Hossein Rahimi, em nota divulgada pela televisão estatal.
Um porta-voz do governo em Teerã criticou as declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as medidas contra os manifestantes. No domingo, o americano publicou mensagens no Twitter na língua nacional persa, elogiando "o grande povo iraniano" e alertando para que as autoridades não matem os manifestantes.
"O mundo está de olho. E, mais importante, os Estados Unidos estão de olho", disse Trump, reiterando o teor de outra mensagem, divulgada no sábado, na qual alertou o regime da República Islâmica de que "não pode acontecer outro massacre de manifestantes pacíficos".
Donald Trump referia-se às manifestações contra o aumento do preço da gasolina que aconteceram em meados de novembro no Irã e que foram fortemente reprimidas pelas autoridades iranianas. Mais de 300 pessoas morreram durante os protestos de novembro, segundo uma denúncia da Anistia Internacional.
O porta-voz iraniano afirmou que o presidente derramou "lágrimas de crocodilo", dizendo que os EUA mataram um dos principais generais do Irã e acusando o país de ser responsável pela má situação econômica iraniana.
As manifestações em todo país começaram no sábado, após o governo ter admitido que a queda do avião de passageiros ucraniano com 176 a bordo foi mesmo provocada por um míssil iraniano disparado acidentalmente. Antes, as autoridades iranianas haviam rejeitado o envolvimento no ocorrido, embora estivessem informadas desde quarta-feira sobre o que aconteceu.
No domingo, até três mil pessoas foram às ruas em Teerã protestar contra o governo, segundo a agência de notícias Ilna. Os manifestantes reivindicam, entre outras coisas, a renúncia dos responsáveis. Eles gritaram "morte ao ditador", se referindo ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.
Enquanto isso, após a detenção temporária do embaixador britânico no Irã, o Reino Unido convocou para esclarecimentos o embaixador iraniano em Londres. Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que o governo quer deixar claro que a prisão foi inaceitável e significou uma violação do protocolo diplomático.
A polícia iraniana deteve no domingo, por cerca de uma hora, o embaixador britânico Rob Macaire, após ele participar no sábado de uma vigília em memória das 176 vítimas do avião ucraniano abatido no Irã.
Teerã negou encobrir os fatos relacionados ao abate do avião de passageiros. "O governo foi acusado de encobrir e mentir, mas isso realmente não ocorreu", disse o porta-voz do governo Ali Rabiei.
Ele lembrou que após o assassinato do general Qassim Soleimani, Trump ameaçou atacar 52 alvos no Irã em caso de retaliação iraniana. "Por isso, todas as nossas forças estavam em alerta máximo, e essa foi a causa do erro trágico do acidente", disse Rabiei.
Sem evidências de ataque
A relação já tensa entre os dois países piorou após os EUA matarem, com um ataque de drone, o general iraniano Qassim Soleimani. Trump justificou o assassinato afirmando que o militar iraniano planejava atentados iminentes. Neste domingo entretanto, o secretário americano de Defesa, Mark Esper, afirmou que as agências de inteligência não têm evidências concretas de ataques iminentes.
Como retaliação à morte do militar, o Irã lançou um ataque de mísseis na madrugada de quarta-feira, atingindo duas bases usadas pelos EUA no Iraque, não houve feridos. Momentos depois, segundo a Guarda Revolucionária, a defesa antiaérea iraniana abateu acidentalmente um avião de passageiros ucraniano com muitos iranianos a bordo, após confundir a aeronave com um míssil de cruzeiro.
O governo alemão afirmou, em comunicado, estar "muito preocupado" com os acontecimentos e disse que o povo iraniano deve ter a oportunidade de protestar livremente e de forma pacífica. Berlim também pediu que o Irã esclareça as circunstâncias da queda do avião ucraniano.
Pompeo critica ataque a base iraquiana
Neste domingo, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, exigiu o fim das "violações à soberania do Iraque", após um ataque a mísseis contra a base militar de Al Balad que feriu quatro iraquianos.
"Indignado com os relatos de outro ataque com mísseis contra uma base aérea iraquiana. Rezo pela rápida recuperação dos feridos e peço ao governo iraquiano para que faça os responsáveis prestarem contas por este ataque ao povo iraquiano. Estas violações contínuas da soberania iraquiana por grupos que não são leais ao governo iraquiano precisam terminar", escreveu Pompeo no Twitter.
A Célula de Comunicação de Segurança Iraquiana confirmou horas antes, em comunicado, que oito foguetes do tipo Katyusha caíram na base de Al Balad, onde há tropas americanas, ferindo quatro efetivos iraquianos, incluindo dois oficiais.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/A. Forstreuter
Reino Unido deixa a União Europeia
O Reino Unido deixou oficialmente a União Europeia, encerrando uma relação de 47 anos. Milhares de apoiadores do Brexit se reuniram em frente ao Parlamento britânico em Londres para aguardar e celebrar esse momento histórico. Alguns chegaram a queimar uma bandeira do bloco europeu. (31/01)
Foto: Getty Images/AFP/D. Leal-Olivas
Exposição controversa
Um monumento móvel que retrata três informantes que vazaram milhões de documentos secretos dos Estados Unidos – Julian Assange, Edward Snowden e Chelsea Mannig – foi apresentado em Bruxelas. A obra foi criticada por mostrar Chelsea como um homem, apesar de há anos ela ter assumido sua identidade feminina. A obra foi feita em 2015 e até agora o autor não a modificou. (30/01)
Foto: Imago Images/Belga/O. Delarouzee
Filme brasileiro concorrerá ao Urso de Ouro na Berlinale
O longa "Todos os mortos", dos brasileiros Caetano Gotardo e Marco Dutra, concorrerá na mostra principal do Festival de Cinema de Berlim deste ano. O filme retrata um país em transição, após o fim da escravidão e no início da República e concorrerá com produções como "The Roads Not Taken", da britânica Sally Porter; "Le sel des larmes", do francês Philippe Garrel. (29/01)
Foto: Dezenove Som e Imagens/Hélène Louvart
Quatro casos de coronavírus na Alemanha
A Alemanha confirmou quatro casos do novo tipo de coronavírus no país. Os casos são considerados as primeiras transmissões de pessoa para pessoa fora da Ásia. O primeiro teria sido infectado na Baviera por colega chinesa que não apresentava sintomas no momento do contágio. Os outros três trabalham no mesmo local. (28/01)
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Preparação para a estreia
Os dois filhotes de panda nascidos no zoológico de Berlim receberam chips e foram examinados em preparação para sua primeira apresentação ao público. Apesar de serem batizados de Meng Xiang e Meng Yuan, os pandas foram apelidados de Pit e Paule pelos cuidadores. A partir de 30 de janeiro, eles poderão ser visitados no zoológico. (28/01)
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Holanda pede perdão por papel no Holocausto
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, pediu desculpas, em nome do governo, pela perseguição de judeus no país durante a Segunda Guerra e a deportação deles para campos de extermínio. Ele afirmou que muito pouco foi feito na época para protegê-los das atrocidades da Alemanha nazista. O governo holandês nunca tinha expressado um pedido oficial de desculpas por seu papel no Holocausto. (26/01)
Foto: picture-alliance/Pro Shots/K. Laureij
Bolsonaro na Índia
Na primeira viagem oficial do presidente Jair Bolsonaro à Índia, ele e o primeiro-ministro Narendra Modi assinaram acordos de parceria entre os dois países nas áreas de biocombustíveis e cibersegurança. A visita de Bolsonaro coincide com o Dia da República e provocou críticas ao governo indiano, que anunciou o presidente brasileiro como convidado de honra ao evento. (25/01)
Foto: Getty Images/AFP/M. Sharma
Europa confirma primeiros casos de coronavírus
Ministério de Saúde da França confirma infecções e alerta que novos casos da doença que se originou na China, onde já matou dezenas de pessoas, ainda poderão surgir no país. Autoridades dos EUA registram a segunda infecção em solo americano. (24/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Mortagne
Presidente alemão alerta contra antissemitismo
Em cerimônia pela libertação de Auschwitz em Israel, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirma que memória dos crimes alemães no Holocausto jamais terá fim e que antissemitismo e "veneno do nacionalismo" devem ser combatidos hoje e sempre. (23/01)
Foto: Reuters/Pool/R. Zvulun
Trump ameaça UE com novas tarifas de importação
Após trégua na guerra comercial com a China, presidente dos EUA volta seus canhões para a Europa e ameaça taxar em 25% os automóveis importados do continente. Comissão Europeia contradiz o americano e se diz otimista quanto a um acordo com Washington. (22/01)
Foto: picture-alliance/dpa/I. Wagner
Ativista Greta Thunberg cobra líderes politicos em Davos
No Fórum Econômico Mundial, em Davos, a ativista sueca Greta Thunberg lamentou a falta de ações para reduzir as emissões de CO2 e pediu que a voz dos jovens e a ciência tenham mais peso nas discussões sobre a proteção climática. (21/01)
Foto: Reuters/D. Balibouse
Regina Duarte fará "teste" à frente da Secretaria de Cultura
Bolsonaro se reuniu com a atriz e ambos disseram que estão "noivos", antes de possível confirmação oficial. Ela vai a Brasília conhecer a pasta. "Quero pacificar a relação da classe artística com o governo" afirmou. Ela vinha sendo cogitada para o cargo desde a queda de Roberto Alvim, demitido após discurso no qual plagiou fala do antigo ministro nazista Joseph Goebbels. (20/01)
Foto: Imago-Images/Fotoarena/A. Horta
Deusa do mar de plástico
Nascida do lixo, esta marionete de vários metros de altura atravessa as ruas de Glasgow suspensa por guidantes e manipulada por artistas. "Storm", uma deusa do mar de altura recorde, confeccionada exclusivamente com plástico reciclado, está destinada a ser a estrela do festival Celtic Connections, realizado na maior cidade da Escócia. (19/01)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Barlow
Sobre um mar de névoa
O castelo de Vyšehrad parece saído de um conto de fadas. Normalmente ele dá vista sobre o rio Danúbio. Porém nesta manhã a construção de 1247, situada no topo de uma colina a 40 km de Budapeste está cercada por névoa densa. (18/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Mohai
Bolsonaro demite secretário que plagiou ministro de Hitler
O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, foi exonerado após ter copiado um trecho de um discurso do ministro nazista da Propaganda, Joseph Goebbels. O texto foi lidon um vídeo repleto de referências estéticas que remetem ao nazismo. As imagens e a fala provocaram repúdio maciço em redes sociais, no meio político e da embaixada da Alemanha. (17/01)
Foto: Secretária Especial da Cultura/bpk
Alemanha rejeita doação automática de órgãos
O Parlamento alemão rejeitou um projeto de lei que transformaria todo cidadão alemão num potencial doador de órgãos. A proposta defendida pelo ministro da Saúde, Jens Spahn, previa que todo cidadão seria doador, exceto aqueles quem tivesse se oposto expressamente. Os parlamentares aprovaram outra proposta, subordinando a doação de órgãos à concordância expressa do cidadão, em vida. (16/01)
Foto: picture-alliance/KEYSTONE/G. Bally
Premiê renuncia após Putin propor reformas constitucionais
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs um referendo sobre um pacote de reformas à Constituição para fortalecer o papel do Parlamento. A medida levantou suspeitas de que se trata de uma manobra para sua permanência no poder após o término de seu mandato. A desconfiança aumentou com a renúncia do premiê Dmitri Medvedev e de todo o seu gabinete, logo após o discurso do presidente. (15/01)
Foto: Reuters/M. Shemetov
Bento 16 nega coautoria de livro sobre celibato
Bento 16 pediu que o seu nome seja retirado como coautor de um livro polêmico contra a flexibilização do celibato entre os padres. O secretário do papa emérito diz que ex-pontífice "nunca aprovou nenhum projeto de livro com assinatura dupla". Coautor publica cartas trocadas com Bento e afirma que ele conhecia conteúdo e data da publicação. (14/01)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Karmann
"Democracia em vertigem" é indicado ao Oscar
O filme "Democracia em vertigem", da diretora brasileira Petra Costa, foi indicado ao Oscar 2020 de melhor documentário. O filme aborda a ascensão e queda do PT e a crescente polarização entre esquerda e direita no país. No documentário, Costa mescla imagens históricas, trechos de reportagens e cenas dos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff e da prisão de Lula. (13/01)
Foto: Netlix/Divulgação
Vulcão provoca retirada de milhares nas Filipinas
Milhares de pessoas foram retiradas de vários locais ao sul de Manila, por risco de uma "erupção iminente" do vulcão Taal. O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia elevou o alerta do nível 1 para o 4, em uma escala de 5, após a atividade na cratera ter se intensificado e o vulcão ter expelido uma coluna de fumaça e cinzas de cerca de um quilômetro de altura. (12/01)
Foto: Getty Images/E. Acayan
Estátua dos milagres
Centenas de milhares de católicos celebram a Festa do Nazareno Negro nas Filipinas. Durante a procissão, uma estátua de Jesus Cristo atravessa as ruas de Manila. A crença é que ela faz milagres, e os peregrinos arriscam a vida para tentar tocá-la. Só nas primeiras horas da procissão, a Cruz Vermelha teve que atender centenas de fiéis. (11/01)
Foto: AFP/T. Aljibe
Egito reabre sinagoga do século 14 em Alexandria
O Egito reabriu uma sinagoga do século 14 que foi restaurada em Alexandria. A restauração faz parte da política de recuperação de sua rica herança cultural e religiosa, além de ser um sinal de tolerância no país de maioria muçulmana. A obra de revitalização custou 6,2 milhões de dólares. (10/01)
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Emissões de incêndios na Austrália se igualam às da Amazônia
Emissões causadas pelos incêndios florestais na Austrália estão agora quase no mesmo patamar das geradas pelas chamas que atingiram a Amazônia brasileira. De setembro a 6 de janeiro, incêndios florestais na Austrália emitiram 370 milhões de toneladas de CO2. Em comparação, os incêndios na Amazônia emitiram 392 milhões de toneladas entre 1º de janeiro e 15 de novembro de 2019. (09/01)
Foto: Imago/B. Xuefei
Irã ataca bases com tropas americanas
O Irã executou sua “vingança” pela morte de um de seus generais. Mísseis foram lançados contra bases usadas pelos americanos no Iraque. O ataque não provocou baixas e os danos foram mínimos. Na foto, militares iraquianos inspecionam os destroços de um míssil. Após a ação, o presidente Donald Trump anunciou novas sanções ao Irã, mas moderou o tom e evitou falar de uma retaliação militar. (08/01)
Foto: picture-alliance/Anadolu Agency/A. Muhammed
Japão emite mandado de prisão contra esposa de Ghosn
A Justiça do Japão emitiu um mandado de prisão contra esposa de Carlos Ghosn, antigo presidente da Renault-Nissan. Carole Ghosn, de 53 anos, é acusada de prestar falso testemunho no processo de corrupção contra seu marido. A ação ocorre na sequência da misteriosa fuga de seu marido para o Líbano há uma semana. (07/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Kyodo
Milhares de iranianos se despedem de general morto
Centenas de milhares de pessoas encheram as ruas de Teerã nas cerimônias em homenagem ao principal comandante militar iraniano Qassim Soleimani, morto em um ataque americano em Bagdá. Segundo a televisão estatal iraniana, a cifra de participantes teria alcançado os milhões. O governo decretou feriado na capital iraniana, para que o maior número possível de pessoas possa participar do ato. (06/01)
Foto: AFP/A. Kenare
Parlamento iraquiano aprova expulsão de tropas americanas
O Parlamento do Iraque aprovou uma resolução que pede ao governo o fim das atividades de tropas estrangeiras no país. A medida tem como alvo principal a presença de militares americanos no país e foi votada dois dias depois de um ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassim Soleimani , em Bagdá. (05/01)
Foto: Reuters/Iraqi Prime Minister Media Office
China demite representante de Pequim em Hong Kong
A China anunciou a nomeação de Luo Huining, antigo secretário do Partido Comunista na província de Shanxi, como o novo diretor do chamado Escritório de Ligação, órgão oficial que representa Pequim em Hong Kong. Luo vai substituir Wang Zhimin, que ocupava o cargo desde 2017. Wang teria sido demitido por "julgar mal a situação em Hong Kong", de acordo com a TV RTHK. (04/02)
O mais alto comandante do setor de inteligência e das forças de segurança do Irã foi morto num ataque com drones no aeroporto de Bagdá ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Qassim Soleimani, líder da poderosa Força Quds, esteve por trás de praticamente todas as operações significativas da inteligência e das forças militares iranianas durante as duas últimas décadas. (03/01)
Foto: picture-alliance/AP/Iraqi Prime Minister Press Office
Austrália em chamas
O avanço descontrolado dos incêndios florestais no sudeste da Austrália levou dezenas de milhares de moradores e turistas a abandonarem as comunidades costeiras da região, em meio a uma operação de evacuação que envolve navios e helicópteros militares. Mais de 200 focos de incêndio ameaçam diversas cidades nos estados de Nova Gales do Sul e Victoria. Aumento do calor deve agravar condições.(02/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Davey
Incêndio em zoológico alemão
Um incêndio na madrugada atingiu a jaula dos macacos de um zoológico no oeste da Alemanha e matou mais de 30 animais. Tragédia na cidade de Krefeld deixa policiais, bombeiros e funcionários em choque. Suspeita é de que fogos proibidos tenham sido a causa. (01/01)