Pentágono confirma que duas bases que abrigam tropas americanas foram atingidas por mísseis lançados a partir do Irã. Ataque ocorre horas depois de sepultamento de general iraniano morto pelos EUA.
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O Irã lançou mísseis contra duas bases que abrigam tropas americanas no Iraque. Segundo os EUA, pelo menos 12 mísseis foram lançados a partir do Irã contra as bases de Al Asad e Erbil na madrugada desta quarta-feira (08/01) no horário local (noite de terça-feira no Brasil).
O anúncio do ataque foi originalmente divulgado pela imprensa estatal do Irã. Segundo o governo iraniano, a operação faz parte de uma campanha de retaliação contra os EUA pelo ataque que matou o general Qassim Soleimani na semana passada.
A operação, segundo a imprensa iraniana, foi batizada como "Mártir Soleimani" e foi conduzida pela divisão aeroespacial da Guarda Revolucionária, que lançou mísseis superfície-ar contra as bases.
"A vingança feroz da Guarda Revolucionária já começou", disse a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã em um comunicado no Telegram, segundo o jornal The New York Times.
A base aérea de Al Asad fica a 120 quilômetros a oeste de Bagdá. Já a base de Erbil fica no norte do Iraque. Ainda não há informações oficiais sobre mortes e extensão dos danos, mas relatos iniciais indicam que nenhum americano ou membro das forças da coalizão que atua no Iraque foi morto ou ferido.
Pouco depois de o ataque ser anunciado pelos iranianos, o Pentágono confirmou a ação em um comunicado. "Aproximadamente às 17:30 (horário da costa leste dos EUA) de 7 de janeiro, o Irã lançou mais de uma dúzia de mísseis balísticos contra as forças militares dos EUA e da coalizão no Iraque. Está claro que esses mísseis foram lançados do Irã e tiveram como alvo pelo menos duas bases militares iraquianas que abrigam militares dos EUA e da coalizão em Al Asad e Erbil."
Segundo o Pentágono, as bases já estavam em alerta máximo por conta de "indicações de que o regime iraniano planejava atacar" forças americanas na região.
Além de tropas americanas, Erbil também abriga pelo menos 115 militares da Alemanha que atuam como consultores e no treinamento de forças iraquianas e curdas. A base de Al Asad, por sua vez, também abriga cerca de 70 militares da Noruega e foi visitada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 2018.
Segundo a agência de notícias alemã DPA, o comando local das Forças Armadas da Alemanha informou que nenhum soldado do país ficou ferido no ataque a Erbil. "Eles estão bem", disse um porta-voz.
Já a Casa Branca afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, foi informado sobre os ataques.
"Estamos cientes dos relatos de ataques às instalações dos EUA no Iraque. O presidente foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional", disse Stephanie Grisham, secretária de imprensa da Casa Branca.
A equipe do presidente Trump chegou a afirmar que o presidente estava se preparando para um possível pronunciamento ainda durante a noite, mas, depois, a Casa Branca informou que ele não falaria mais. Pelo Twitter, Trump disse que uma declaração oficial será divulgada na quarta-feira. "Até aqui tudo bem! Temos as Forças Armadas mais poderosas e bem equipadas do mundo!", escreveu o presidente, com uma retórica menos agressiva do que em tuítes publicados nos últimos dias.
Após o ataque, a Guarda Revolucionária do Irã ainda ameaçou envolver mais aliados dos EUA em sua vingança.
"Estamos alertando todos os aliados dos americanos que deram suas bases ao seu exército terrorista de que qualquer território que seja usado como ponto de partida de atos agressivos contra o Irã será alvo [de retaliação] ", diz um comunicado divulgado pela TV do Irã.
Nesta terça-feira, o Parlamento do Irã aprovou uma lei que designou as Forças Armadas dos EUA como "terroristas". A Guarda citou como possíveis alvos de uma retaliação as cidades de Haifa, em Israel, e de Dubai, nos Emirados Árabes.
O ataque ocorreu horas depois do sepultamento do comandante militar iraniano Qassim Soleimani, que foi morto em Bagdá na última sexta-feira durante um ataque americano conduzido por um drone.
Ainda nesta terça-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, já havia dito que os EUA estavam esperando uma eventual retaliação do Irã pela morte de Soleimani.
"Acho que devemos esperar que eles retaliem de alguma forma", disse Esper em entrevista coletiva no Pentágono. "Estamos preparados para qualquer contingência. E então responderemos adequadamente ao que eles fizerem."
Os EUA têm cerca de 5 mil soldados no Iraque.
Após o ataque, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, disse que a operação contra as bases foi "concluída" e que a ação foi "proporcional" ao que prevê o artigo 51 da Carta das Nações Unidas, cujo texto autoriza países a agir em autodefesa. Segundo ele, a operação teve como alvo bases "usadas num ataque covarde" contra cidadãos do Irã.
Ele também disse que seu país "não busca agravar" a situação ou provocar uma guerra, mas que Teerã "vai se defender contra qualquer agressão", aparentemente sugerindo que o Irã não deve tomar novas ações retaliatórias por enquanto e que vai aguardar a reação americana.
Já Saeed Jalili, um conselheiro do líder supremo do Irã. Ali Khamenei, publicou no Twitter uma imagem com a bandeira do Irã.
A publicação parece uma referência a uma mensagem que Donald Trump publicou na última sexta-feira, após a morte do general Soleimani, que mostrava uma bandeira dos EUA.
O ministro das Telecomunicações do Irã, Mohammad-Javad Azari Jahromi, por sua vez, escreveu no Twitter: "Caiam fora da nossa região!"
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse nesta quarta-feira que o ataque não foi suficiente para o país se vingar dos EUA e defendeu a expulsão de todas as tropas americanas da região do Oriente Médio.
"Eles ganharam um tapa na cara, mas tal ação militar não é suficiente. A presença corrupta dos EUA deve acabar", disse o líder, em um discurso na cidade de Qom, que foi transmitido pela televisão.
Khamenei disse ainda que os americanos levaram "guerra, revolta e destruição" para o Oriente Médio, diante de uma multidão que repetidamente gritava "morte aos EUA" e "morte a Israel". "A região não aceita a presença dos Estados Unidos", insistiu.
O líder supremo elogiou também Soleimani, descrevendo-o como "corajoso" e "grande combatente e revolucionário", comprometido com a Revolução Islâmica e o legado do aiatolá Ruhollah Khomeini.
O general Soleimani, de 62 anos, era líder da poderosa Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana, unidade de elite responsável pelo serviço de inteligência e por conduzir operações militares secretas no exterior. Ele era considerado a segunda pessoa mais importante do Irã, atrás apenas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
O ataque foi criticado pela comunidade internacional. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, condenou a ação militar iraniana e pediu que o Irã se abstenha do uso da violência.
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, também defendeu a contenção e disse que o bombardeiro é mais um exemplo da escalada do confronto.
Além de criticar o ataque, a Alemanha, a França e o Reino Unido apelaram para a redução da violência na região. "A França continua determinada a trabalhar para aliviar as tensões e está em contato com todas as partes para encorajar a contenção e a responsabilidade", disse o ministro do Exterior francês, Jean-Yves Le Drian.
Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que, se Israel for atacado, haverá retaliação. Ele chamou Soleimani de "chefe do terrorismo" no Irã.
Além de prometer vingança após a morte do general, o Irã anunciou que deixará de respeitar todos os limites impostos pelo acordo nuclear assinado em 2015.
Para justificar o bombardeiro que matou o general, os Estados Unidos o acusaram de matar soldados americanos e de estar planejando a ataques a tropas do país. A morte de Soleimani, por sua vez, ocorreu três dias depois de uma milícia iraquiana apoiada pelo Irã atacar a embaixada dos EUA em Bagdá.
Antes disso, o ano de 2019 já havia sido marcado por uma série de choques entre o Irã, os EUA e os aliados dos americanos na região. Os episódios de tensão incluíram o bombardeio de uma mega refinaria saudita, a derrubada de um drone americano e a tomada de um petroleiro britânico pelos iranianos. No ano passado, Trump afirmou ainda que cancelou na última hora um ataque iminente ao Irã.
As relações entre os EUA e o Irã, que são turbulentas desde 1980, voltaram a se deteriorar em 2018, quando os americanos se retiraram do acordo nuclear assinado com Teerã e voltaram a impor sanções contra os iranianos.
Em meio às ameaças de retaliação por parte de Teerã, o presidente dos EUA, Donald Trump, avisou que os militares dos EUA fizeram uma lista de 52 locais no Irã que podem ser atacados e que as forças americanas os atingiriam "muito rápido e com muita força" se a república islâmica atacasse pessoal ou bens americanos.
Devido à escalada na tensão no Oriente Médio, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) proibiu voos americanos sobre o espaço aéreo do Iraque, Irã e em algumas regiões do Golfo Pérsico. A agência alertou para o "potencial erro de cálculo ou identificação incorreta" de aeronaves civis.
As restrições de voo costumam ser preventivas para evitar que em zonas de conflitos aviões civis sejam confundidos com militares. A FAA disse que emitiu a proibição devido à "intensificação das atividades militares e ao aumento das tensões políticas no Oriente Médio".
Companhias aéreas e também suspenderam voos pelo espaço aéreo do Irã e do Iraque depois que um avião ucraniano caiu logo após decolar do aeroporto de Teerã. Investigações preliminares apontam que o incidente teria sido causado por uma falha mecânica.
Entre as empresa que estão evitando a rota estão a Lufthansa, Air France, Qantas, Malaysia Airlines e Singapore Airlines. A Lufthansa cancelou ainda voos diários entre Frankfurt e Teerã e um para Erbil, no Iraque, que estava programado para o próximo sábado.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/A. Forstreuter
Reino Unido deixa a União Europeia
O Reino Unido deixou oficialmente a União Europeia, encerrando uma relação de 47 anos. Milhares de apoiadores do Brexit se reuniram em frente ao Parlamento britânico em Londres para aguardar e celebrar esse momento histórico. Alguns chegaram a queimar uma bandeira do bloco europeu. (31/01)
Foto: Getty Images/AFP/D. Leal-Olivas
Exposição controversa
Um monumento móvel que retrata três informantes que vazaram milhões de documentos secretos dos Estados Unidos – Julian Assange, Edward Snowden e Chelsea Mannig – foi apresentado em Bruxelas. A obra foi criticada por mostrar Chelsea como um homem, apesar de há anos ela ter assumido sua identidade feminina. A obra foi feita em 2015 e até agora o autor não a modificou. (30/01)
Foto: Imago Images/Belga/O. Delarouzee
Filme brasileiro concorrerá ao Urso de Ouro na Berlinale
O longa "Todos os mortos", dos brasileiros Caetano Gotardo e Marco Dutra, concorrerá na mostra principal do Festival de Cinema de Berlim deste ano. O filme retrata um país em transição, após o fim da escravidão e no início da República e concorrerá com produções como "The Roads Not Taken", da britânica Sally Porter; "Le sel des larmes", do francês Philippe Garrel. (29/01)
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Quatro casos de coronavírus na Alemanha
A Alemanha confirmou quatro casos do novo tipo de coronavírus no país. Os casos são considerados as primeiras transmissões de pessoa para pessoa fora da Ásia. O primeiro teria sido infectado na Baviera por colega chinesa que não apresentava sintomas no momento do contágio. Os outros três trabalham no mesmo local. (28/01)
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Preparação para a estreia
Os dois filhotes de panda nascidos no zoológico de Berlim receberam chips e foram examinados em preparação para sua primeira apresentação ao público. Apesar de serem batizados de Meng Xiang e Meng Yuan, os pandas foram apelidados de Pit e Paule pelos cuidadores. A partir de 30 de janeiro, eles poderão ser visitados no zoológico. (28/01)
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Holanda pede perdão por papel no Holocausto
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, pediu desculpas, em nome do governo, pela perseguição de judeus no país durante a Segunda Guerra e a deportação deles para campos de extermínio. Ele afirmou que muito pouco foi feito na época para protegê-los das atrocidades da Alemanha nazista. O governo holandês nunca tinha expressado um pedido oficial de desculpas por seu papel no Holocausto. (26/01)
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Bolsonaro na Índia
Na primeira viagem oficial do presidente Jair Bolsonaro à Índia, ele e o primeiro-ministro Narendra Modi assinaram acordos de parceria entre os dois países nas áreas de biocombustíveis e cibersegurança. A visita de Bolsonaro coincide com o Dia da República e provocou críticas ao governo indiano, que anunciou o presidente brasileiro como convidado de honra ao evento. (25/01)
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Europa confirma primeiros casos de coronavírus
Ministério de Saúde da França confirma infecções e alerta que novos casos da doença que se originou na China, onde já matou dezenas de pessoas, ainda poderão surgir no país. Autoridades dos EUA registram a segunda infecção em solo americano. (24/01)
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Presidente alemão alerta contra antissemitismo
Em cerimônia pela libertação de Auschwitz em Israel, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirma que memória dos crimes alemães no Holocausto jamais terá fim e que antissemitismo e "veneno do nacionalismo" devem ser combatidos hoje e sempre. (23/01)
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Trump ameaça UE com novas tarifas de importação
Após trégua na guerra comercial com a China, presidente dos EUA volta seus canhões para a Europa e ameaça taxar em 25% os automóveis importados do continente. Comissão Europeia contradiz o americano e se diz otimista quanto a um acordo com Washington. (22/01)
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Ativista Greta Thunberg cobra líderes politicos em Davos
No Fórum Econômico Mundial, em Davos, a ativista sueca Greta Thunberg lamentou a falta de ações para reduzir as emissões de CO2 e pediu que a voz dos jovens e a ciência tenham mais peso nas discussões sobre a proteção climática. (21/01)
Foto: Reuters/D. Balibouse
Regina Duarte fará "teste" à frente da Secretaria de Cultura
Bolsonaro se reuniu com a atriz e ambos disseram que estão "noivos", antes de possível confirmação oficial. Ela vai a Brasília conhecer a pasta. "Quero pacificar a relação da classe artística com o governo" afirmou. Ela vinha sendo cogitada para o cargo desde a queda de Roberto Alvim, demitido após discurso no qual plagiou fala do antigo ministro nazista Joseph Goebbels. (20/01)
Foto: Imago-Images/Fotoarena/A. Horta
Deusa do mar de plástico
Nascida do lixo, esta marionete de vários metros de altura atravessa as ruas de Glasgow suspensa por guidantes e manipulada por artistas. "Storm", uma deusa do mar de altura recorde, confeccionada exclusivamente com plástico reciclado, está destinada a ser a estrela do festival Celtic Connections, realizado na maior cidade da Escócia. (19/01)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Barlow
Sobre um mar de névoa
O castelo de Vyšehrad parece saído de um conto de fadas. Normalmente ele dá vista sobre o rio Danúbio. Porém nesta manhã a construção de 1247, situada no topo de uma colina a 40 km de Budapeste está cercada por névoa densa. (18/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Mohai
Bolsonaro demite secretário que plagiou ministro de Hitler
O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, foi exonerado após ter copiado um trecho de um discurso do ministro nazista da Propaganda, Joseph Goebbels. O texto foi lidon um vídeo repleto de referências estéticas que remetem ao nazismo. As imagens e a fala provocaram repúdio maciço em redes sociais, no meio político e da embaixada da Alemanha. (17/01)
Foto: Secretária Especial da Cultura/bpk
Alemanha rejeita doação automática de órgãos
O Parlamento alemão rejeitou um projeto de lei que transformaria todo cidadão alemão num potencial doador de órgãos. A proposta defendida pelo ministro da Saúde, Jens Spahn, previa que todo cidadão seria doador, exceto aqueles quem tivesse se oposto expressamente. Os parlamentares aprovaram outra proposta, subordinando a doação de órgãos à concordância expressa do cidadão, em vida. (16/01)
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Premiê renuncia após Putin propor reformas constitucionais
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs um referendo sobre um pacote de reformas à Constituição para fortalecer o papel do Parlamento. A medida levantou suspeitas de que se trata de uma manobra para sua permanência no poder após o término de seu mandato. A desconfiança aumentou com a renúncia do premiê Dmitri Medvedev e de todo o seu gabinete, logo após o discurso do presidente. (15/01)
Foto: Reuters/M. Shemetov
Bento 16 nega coautoria de livro sobre celibato
Bento 16 pediu que o seu nome seja retirado como coautor de um livro polêmico contra a flexibilização do celibato entre os padres. O secretário do papa emérito diz que ex-pontífice "nunca aprovou nenhum projeto de livro com assinatura dupla". Coautor publica cartas trocadas com Bento e afirma que ele conhecia conteúdo e data da publicação. (14/01)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Karmann
"Democracia em vertigem" é indicado ao Oscar
O filme "Democracia em vertigem", da diretora brasileira Petra Costa, foi indicado ao Oscar 2020 de melhor documentário. O filme aborda a ascensão e queda do PT e a crescente polarização entre esquerda e direita no país. No documentário, Costa mescla imagens históricas, trechos de reportagens e cenas dos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff e da prisão de Lula. (13/01)
Foto: Netlix/Divulgação
Vulcão provoca retirada de milhares nas Filipinas
Milhares de pessoas foram retiradas de vários locais ao sul de Manila, por risco de uma "erupção iminente" do vulcão Taal. O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia elevou o alerta do nível 1 para o 4, em uma escala de 5, após a atividade na cratera ter se intensificado e o vulcão ter expelido uma coluna de fumaça e cinzas de cerca de um quilômetro de altura. (12/01)
Foto: Getty Images/E. Acayan
Estátua dos milagres
Centenas de milhares de católicos celebram a Festa do Nazareno Negro nas Filipinas. Durante a procissão, uma estátua de Jesus Cristo atravessa as ruas de Manila. A crença é que ela faz milagres, e os peregrinos arriscam a vida para tentar tocá-la. Só nas primeiras horas da procissão, a Cruz Vermelha teve que atender centenas de fiéis. (11/01)
Foto: AFP/T. Aljibe
Egito reabre sinagoga do século 14 em Alexandria
O Egito reabriu uma sinagoga do século 14 que foi restaurada em Alexandria. A restauração faz parte da política de recuperação de sua rica herança cultural e religiosa, além de ser um sinal de tolerância no país de maioria muçulmana. A obra de revitalização custou 6,2 milhões de dólares. (10/01)
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Emissões de incêndios na Austrália se igualam às da Amazônia
Emissões causadas pelos incêndios florestais na Austrália estão agora quase no mesmo patamar das geradas pelas chamas que atingiram a Amazônia brasileira. De setembro a 6 de janeiro, incêndios florestais na Austrália emitiram 370 milhões de toneladas de CO2. Em comparação, os incêndios na Amazônia emitiram 392 milhões de toneladas entre 1º de janeiro e 15 de novembro de 2019. (09/01)
Foto: Imago/B. Xuefei
Irã ataca bases com tropas americanas
O Irã executou sua “vingança” pela morte de um de seus generais. Mísseis foram lançados contra bases usadas pelos americanos no Iraque. O ataque não provocou baixas e os danos foram mínimos. Na foto, militares iraquianos inspecionam os destroços de um míssil. Após a ação, o presidente Donald Trump anunciou novas sanções ao Irã, mas moderou o tom e evitou falar de uma retaliação militar. (08/01)
Foto: picture-alliance/Anadolu Agency/A. Muhammed
Japão emite mandado de prisão contra esposa de Ghosn
A Justiça do Japão emitiu um mandado de prisão contra esposa de Carlos Ghosn, antigo presidente da Renault-Nissan. Carole Ghosn, de 53 anos, é acusada de prestar falso testemunho no processo de corrupção contra seu marido. A ação ocorre na sequência da misteriosa fuga de seu marido para o Líbano há uma semana. (07/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Kyodo
Milhares de iranianos se despedem de general morto
Centenas de milhares de pessoas encheram as ruas de Teerã nas cerimônias em homenagem ao principal comandante militar iraniano Qassim Soleimani, morto em um ataque americano em Bagdá. Segundo a televisão estatal iraniana, a cifra de participantes teria alcançado os milhões. O governo decretou feriado na capital iraniana, para que o maior número possível de pessoas possa participar do ato. (06/01)
Foto: AFP/A. Kenare
Parlamento iraquiano aprova expulsão de tropas americanas
O Parlamento do Iraque aprovou uma resolução que pede ao governo o fim das atividades de tropas estrangeiras no país. A medida tem como alvo principal a presença de militares americanos no país e foi votada dois dias depois de um ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassim Soleimani , em Bagdá. (05/01)
Foto: Reuters/Iraqi Prime Minister Media Office
China demite representante de Pequim em Hong Kong
A China anunciou a nomeação de Luo Huining, antigo secretário do Partido Comunista na província de Shanxi, como o novo diretor do chamado Escritório de Ligação, órgão oficial que representa Pequim em Hong Kong. Luo vai substituir Wang Zhimin, que ocupava o cargo desde 2017. Wang teria sido demitido por "julgar mal a situação em Hong Kong", de acordo com a TV RTHK. (04/02)
O mais alto comandante do setor de inteligência e das forças de segurança do Irã foi morto num ataque com drones no aeroporto de Bagdá ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Qassim Soleimani, líder da poderosa Força Quds, esteve por trás de praticamente todas as operações significativas da inteligência e das forças militares iranianas durante as duas últimas décadas. (03/01)
Foto: picture-alliance/AP/Iraqi Prime Minister Press Office
Austrália em chamas
O avanço descontrolado dos incêndios florestais no sudeste da Austrália levou dezenas de milhares de moradores e turistas a abandonarem as comunidades costeiras da região, em meio a uma operação de evacuação que envolve navios e helicópteros militares. Mais de 200 focos de incêndio ameaçam diversas cidades nos estados de Nova Gales do Sul e Victoria. Aumento do calor deve agravar condições.(02/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Davey
Incêndio em zoológico alemão
Um incêndio na madrugada atingiu a jaula dos macacos de um zoológico no oeste da Alemanha e matou mais de 30 animais. Tragédia na cidade de Krefeld deixa policiais, bombeiros e funcionários em choque. Suspeita é de que fogos proibidos tenham sido a causa. (01/01)