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Irã reporta morte de 13 militares na Síria

7 de maio de 2016

Segundo mídia estatal, consultores da Guarda Revolucionária morreram em batalhas perto de Aleppo. Teerã é o principal aliado regional de Damasco e apoia o regime de Assad com envio de ajuda financeira e militar.

Tropa da Guarda Revolucionária do Irã
Foto: Reuters/President.ir

A mídia iraniana relatou, neste sábado (07/05), que 13 consultores militares da Guarda Revolucionária do Irã morreram e outros 21 ficaram feridos em batalhas nos arredores da cidade síria de Aleppo, nos últimos dias.

As agências estatais de notícias IRNA e Fars afirmaram que a batalha ocorreu na aldeia de Khan Touman, cerca de 15 quilômetros a sudoeste de Aleppo, depois de um ataque efetuado por uma coalizão de insurgentes filiados da Al Qaeda conhecida como Jaish al-Fatah, incluindo a Frente al-Nusra.

Em dezembro, tropas pró-Damasco tinham expulsado os jihadistas do vilarejo. Mas na sexta-feira os insurgentes retomaram o controle de Khan Touman, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Com base em dados oficiais iranianos, esta foi a maior perda de forças do Irã na Síria dentro de um tão curto espaço de tempo.

A notícia das mortes dos militares iranianos veio na sequência do anúncio de que os EUA e a Rússia concordaram em estender por mais 24 horas um cessar-fogo para incluir Aleppo, cidade no noroeste da Síria e que presenciou centenas de mortes de civis desde que os combatem se intensificaram, em abril.

Fotos dos soldados mortos foram publicadas em redes sociais, mostrando carteiras e dinheiro para provar que eles eram afiliados ao Irã. A Guarda Revolucionária emitiu, em seguida, uma declaração pedindo que a população não ceda às táticas psicológicas de medo dos terroristas.

O Irã é o principal aliado regional da Síria, apoiando o regime do presidente Bashar al-Assad com envio de ajuda financeira e militar, incluindo consultores militares e forças voluntárias oriundas de Irã, Afeganistão, Iraque e Paquistão.

PV/rtr/afp/ap

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