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Iraque avança para expulsar EI de Mossul

18 de junho de 2017

Tomada do centro antigo pode definir recuperação do último grande reduto urbano do "Estado Islâmico" no país. Área abriga mais de 100 mil civis, que há meses sofrem com falta de alimentos e provisões médicas.

Soldado do Exército do Iraque entre ruínas em Mossul
Soldado do Exército do Iraque entre ruínas em MossulFoto: Reuters/A.Konstantinidis

As forças iraquianas lançaram neste domingo (18/06) um ataque para expulsar o grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) do centro antigo de Mossul, cidade que é o último grande reduto urbano do grupo terrorista no Iraque. O sucesso da ofensiva pode permitir o controle da totalidade da segunda cidade do país.

Desta última etapa da campanha militar, participam soldados das Forças Antiterroristas, da Polícia Federal e do Exército iraquiano, apoiados por bombardeios da coalizão internacional, segundo informação do comandante das Operações Conjuntas, general Abdelamir Rashid Yarala, em comunicado. As tropas entraram no centro antigo depois que a artilharia iraquiana e os aviões da coalizão, liderada pelos Estados Unidos, atacaram a área de Al Faruq, segundo a nota.

"Os ataques aéreos começaram logo após a meia-noite. As operações terrestres contra partes da cidade velha tiveram início ao amanhecer", disse um oficial do comando de operações.

O bairro se caracteriza pelas suas ruas estreitas, onde não podem entrar os carros blindados que foram usados em novas áreas da cidade já liberadas pelas forças iraquianas.

Apoiados por uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, as forças iraquianas conduzem desde outubro uma grande ofensiva para expulsar o EI de Mossul, que foi tomada pelos jihadistas em junho de 2014. Ela se estendeu até janeiro nos bairros ao leste do rio Tigre e, um mês depois, as tropas começaram o seu ataque à metade oeste da cidade.

Desde o início da ofensiva, 862 mil pessoas foram retiradas de Mossul. Cerca de 195 mil, no entanto, voltaram para a cidade, principalmente para o leste.

No total, 667 mil civis ainda estão desalojados e vivendo com famílias de acolhimento ou nos 13 campos montados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

MD/efe/lusa

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