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Iraque inicia operação em reduto do EI ao norte de Bagdá

2 de março de 2015

Forças Armadas atacam posições do "Estado Islâmico" numa tentativa de recuperar a cidade de Tikrit. Trata-se da maior intervenção militar na região desde o avanço dos jihadistas.

Irak Tikrit Offensive in Vorbereitung
Foto: Reuters/T. Al-Sudani

Apoiadas por milícias xiitas, as Forças Armadas iraquianas atacaram nesta segunda-feira (02/03) bastiões da milícia terrorista "Estado Islâmico" (EI) ao norte de Bagdá, marcando o início de uma campanha para expulsar os terroristas da província de Salaheddin, de maioria sunita.

Trata-se da maior operação militar na província, desde que os radicais islâmicos conquistaram uma faixa de território no norte do Iraque, em junho passado, e avançaram em direção a Bagdá.

Neste domingo, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, havia anunciado o começo das operações em Salaheddindurante uma visita à cidade de Samarra, onde milhares de soldados do Exército e militantes xiitas se reuniram para dar início à ofensiva.

Em Salaheddin, os combatentes do EI controlam diversas posições, incluindo Tikrit, localizada a 130 quilômetros ao norte de Bagdá e cidade natal do antigo ditador Saddam Hussein, e também outras cidades ao longo do rio Tigre.

Tikrit e Mossul

A ofensiva desta segunda-feira vem após uma séria de tentativas de expulsar os jihadistas da cidade de Tikrit, desde que ela foi ocupada em junho último, junto à segunda maior cidade do país, Mossul.

Em Samarra, o primeiro-ministro iraquiano instou suas tropas a poupar os civis nas batalhas. Aparentemente, Al-Abadi estava aludindo a possíveis represálias contra a população sunita da região de Tikrit.

No Iraque, meses de bombardeios aéreos conduzidos pelos EUA, apoiados por milícias xiitas, combatentes curdos peshmerga e soldados iraquianos conseguiram conter o avanço do "Estado Islâmico", fazendo-o recuar dos arredores de Bagdá, do norte curdo e da província ocidental de Diyala.

Os radicais islâmicos, no entanto, conseguiram manter posições em Salaheddine e conquistar novos territórios na província de Anbar.

CA/rtr/ap/afp

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