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Israel aprova mais 3.000 moradias na Cisjordânia e Jerusalém Oriental

30 de novembro de 2012

Anúncio é feito um dia após a ONU elevar a Palestina a Estado observador não membro. Estados Unidos criticam governo israelense e dizem que a decisão é contraprodutiva.

Foto: Reuters

O governo de Israel vai autorizar a construção de mais 3.000 moradias em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, afirmaram nesta sexta-feira (30/11) fontes oficiais às agências internacionais de notícias.

A decisão foi tomada na quinta-feira, quando ficou claro que a Assembleia Geral reconheceria a Palestina como estado observador não membro. Um total de 138 países votou a favor do novo status da Palestina na ONU. Outros 41 países se abstiveram e apenas nove votaram contra.

Segundo a imprensa israelense, algumas habitações serão construídas no setor conhecido como Zona E1, uma controversa área na Cisjordânia que liga a anexada Jerusalém Oriental ao colonato de Maaleh Adumim. Se isso ocorrer, a Cisjordânia seria de fato dividida em duas partes e Jerusalém Oriental seria isolada do restante do território palestino. Especialistas afirmam que isso seria o fim da solução de dois Estados.

Logo após o anúncio, o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, pediu o fim da política israelense de assentamentos e o retorno às conversações de paz. "Já disse milhares de vezes que queremos retomar as negociações e estamos prontos para fazê-lo", declarou em Nova York. "Não estamos fazendo exigências, mas há aos menos 15 resoluções da ONU que consideram os assentamentos atividades ilegais e um obstáculo à paz que precisa ser removido", afirmou.

Os Estados Unidos também criticaram a decisão de Israel, taxada de contraprodutiva e um retrocesso no processo de paz.

FC/dpa/afp/rtr
Revisão: Alexandre Schossler

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