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SaúdeIsrael

Israel garante vantagens para vacinados contra covid-19

21 de fevereiro de 2021

Quem apresentar certificado de vacinação pode frequentar academias, museus e hotéis. País começa relaxamento do lockdown em meio a campanha de inoculação tida como a mais rápida do mundo.

Homem de máscara andando em rua de pedestres
Lojas e shopping centers reabrem neste domingo em IsraelFoto: Nir Alon/ZUMA Wire/picture alliance

A partir deste domingo (21/02), os israelenses que tomaram as duas doses da vacina contra covid-19 têm permissão para visitar centros esportivos, teatros, museus e hotéis. Para isso, basta apresentar na entrada desses lugares um certificado de vacinação, o chamado "passaporte verde".

O ministro da Saúde, Yuli Edelstein, escreveu no Twitter que mais de 3,2 milhões de israelenses, incluindo aqueles que apresentam imunidade por terem se recuperado do vírus, agora podem frequentar essas instalações culturais e desportivas. Quase 3 milhões de israelenses receberam as duas doses necessárias do imunizante da parceria Pfizer-BioNTech, de acordo com Edelstein. A cifra corresponde a quase um terço da população israelense, de 9,3 milhões.

Lojas e shopping centers também reabriram neste domingo, mas com limite máximo de ocupação permitida de 30%.

No entanto, as autoridades sanitárias do país alertam para que a população continue usando máscaras, respeitando o distanciamento social e lave as mãos frequentemente.

Eficácia da vacina

O Ministério da Saúde israelense anunciou também neste domingo que a vacina contra covid-19 da Pfizer-Biontech é altamente eficaz depois que a segunda dose é administrada. De acordo com dados da pasta, a vacina tem se mostrado cerca de 99% eficaz na prevenção de hospitalização, quadro grave da doença e morte duas semanas após a segunda dose.

Uma semana depois da administração da segunda dose, a eficácia é de 96,9% na prevenção de febre e dificuldades respiratórias, de acordo com as autoridades israelense, sendo que na prevenção de hospitalização, quadros graves e morte é de, respectivamente, 95,6%, 96,4% e 94,5%.

Duas semanas após uma segunda dose, a eficácia sobe para 98% na prevenção de febre e dificuldades respiratórias, e aumenta para 98,9%, 99,2% e 98,9% na prevenção de hospitalização, quadros graves e morte, respectivamente.

Israel começou a administrar a vacina em 19 de dezembro. A análise é baseada em dados coletados até 13 de fevereiro. Até o final de março, governo israelense quer oferecer vacinas a todos os moradores do país com mais de 16 anos.

md (DPA, AP)

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