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Itália autoriza extradição de Pizzolato

24 de abril de 2015

Ex-diretor do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do Mensalão, estava foragido desde 2013. Agora, governo brasileiro tem 20 dias para buscá-lo.

Henrique Pizzolato
Foto: Antonio Cruz/ABr

A Itália autorizou nesta sexta-feira (24/04) a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no escândalo do Mensalão.

Agora, o governo brasileiro tem 20 dias — prorrogáveis por outros 20 — para buscá-lo e levá-lo de volta ao país. É a primeira vez que a Itália extradita um cidadão italiano para o Brasil – Pizzolato tem passaporte do país europeu.

Julgado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, ele foi condenado pelo Superior Tribunal Federal (STF) à revelia em 2013. No mesmo ano, porém, deixou o Brasil com um passaporte italiano falso e passou a ser considerado foragido. Foi preso em fevereiro do ano passado, na cidade de Maranello, no norte da Itália, devido à documentação irregular.

Em fevereiro deste ano, a Corte de Cassação de Roma reverteu decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição, que, em primeira instância, havia sido negada com o argumento de que os presídios brasileiros não teriam condições de recebê-lo.

Conforme sentença do processo do Mensalão, Pizzolato autorizou transferência de 73 milhões de reais do fundo Visanet, administrado pelo Branco do Brasil, para agências de publicidade de Marcos Valério, operador do esquema de pagamentos ilegais a parlamentares da base aliada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

GB/abr/ots

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