Jürgen Klinsmann é demitido do cargo de técnico dos EUA
22 de novembro de 2016
Após derrotas nas eliminatórias para a Copa do Mundo, Federação de Futebol dos Estados Unidos anuncia demissão do técnico alemão, que comandou seleção americana por cinco anos. Presidente do órgão cita "difícil decisão".
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O alemão Jürgen Klinsmann foi demitido do cargo de técnico da seleção dos Estados Unidos, após derrota em duas partidas das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. O anúncio foi feito, em nota, pelo presidente da Federação de Futebol dos EUA, Sunil Gulati, nesta segunda-feira (21/11).
"Tomamos a difícil decisão de adotar um caminho diferente de Jürgen Klinsmann. Queremos agradecê-lo por seu trabalho e compromisso ao longo destes cinco anos. Ele assumiu com orgulho a responsabilidade de dirigir o programa, e houve conquistas consideráveis no caminho", disse Gulati.
No comunicado, o presidente da federação afirmou ainda que, "enquanto permanecemos confiantes de que temos jogadores de qualidade para nos levar à Rússia 2018, a forma e o crescimento do time até esse momento nos convenceram de que precisamos seguir numa direção diferente".
Gulati fará um pronunciamento à imprensa na tarde desta terça-feira para dar mais informações sobre a decisão de afastar Klinsmann, que também ocupava o cargo de diretor técnico da federação.
Após a derrota para o México (2 a 1) e para a Costa Rica (4 a 0) no hexagonal final das eliminatórias da Concacaf para a próxima Copa do Mundo – que concedem três vagas diretas para a competição mundial e mais uma com repescagem –, os EUA ocupam o último lugar da classificação.
Neste domingo, em entrevista ao jornal New York Times, Klinsmann havia comentado sobre os rumores de sua demissão. "Não tenho medo", afirmou ele. "Precisamos nos ater aos fatos. O futebol é emocional, e muita gente tira conclusões sem saber nada sobre o que acontece dentro da equipe ou do esporte. Continuo acreditando que conseguiremos os pontos que precisamos para a classificação."
Klinsmann, que disputou 108 partidas como jogador da seleção alemã e treinou o mesmo time entre 2004 e 2006, assumiu o cargo de técnico dos Estados Unidos em julho de 2011, comandando a seleção americana em 98 partidas. No total, foram 55 vitórias, 27 empates e 16 derrotas.
Em 2013, levou sua maior conquista ao vencer a Copa Ouro, disputada em território americano a cada dois anos. Na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, os EUA perderam por 2 a 1 para a Bélgica nas oitavas de final, o mesmo resultado obtido pelo técnico anterior, Bob Bradley, na África do Sul.
Em meados de 2016, Klinsmann levou a seleção americana até as semifinais da Copa América Centenário, sediada nos EUA, fase em que foi eliminada por 4 a 0 pela vice-campeã Argentina.
EK/efe/afp/dpa/ots
Os 10 maiores jogadores de futebol da Alemanha
Com quatro títulos mundiais e três Eurocopas, a Alemanha é uma das nações mais fortes do futebol. Muitos craques vestiram a camisa da "Nationalelf". Relacionamos os 10 mais importantes da história. Concorda com a lista?
Foto: picture alliance/dpa/W. Baum
#10: O matador dos gols bonitos
Jürgen Klinsmann não conquistou tantos títulos na carreira, mas foi talvez o atacante mais completo do futebol alemão. Seu arranque era fenomenal, marcava belos gols com ambas as pernas e subia de cabeça como poucos. Em três Copas do Mundo, balançou 11 vezes as redes. Foi campeão mundial em 1990 e europeu, como capitão, em 1996.
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#9: O polivalente
Capitão nas Copas de 2010 e 2014, além da Eurocopa de 2012, Philipp Lahm personifica as principais qualidades de um jogador alemão: disciplina tática, dedicação e excepcional condição física. Lahm atuou em ambas as laterais e no meio-campo defensivo – e sempre no mais alto nível técnico. Ele simboliza o renascimento e a nova mentalidade do futebol alemão.
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#8: O capitão dos vices
Considerado um dos melhores jogadores da década de 80, Karl-Heinz Rummenigge conquistou todos os títulos possíveis com o Bayern de Munique. Com a seleção alemã, porém, não teve a mesma sorte. Até ganhou a Eurocopa de 1980 e foi eleito melhor jogador do torneio, mas perdeu as finais das Copa de 1982 e 1986 – ambas como capitão. Rummenigge marcou 45 gols em 95 partidas pela Alemanha.
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#7: O maior artilheiro em Copas
Como deixar de fora o maior artilheiro em Copas? Nascido na Polônia, Miroslav Klose não se destacava por sua habilidade ou gols bonitos – ele era um daqueles centroavantes clássicos com excepcional posicionamento na grande área. Assim marcou 16 gols em Copas e lidera a artilharia da seleção alemã com 71 gols em 137 partidas. Impressionante: em quatro Copas, nunca terminou abaixo da 3ª colocação.
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#6: O craque sem títulos
Pode-se dizer que Uwe Seeler é o Zico da Alemanha. Grandioso jogador, carismático, leal e símbolo de uma geração excepcional, mas que não conseguiu conquistar um Mundial. Seeler foi capitão da Alemanha nas Copas de 1966 – quando perdeu a polêmica final para os ingleses – e 1970. O ex-atacante do Hamburgo foi também o primeiro esportista a receber o Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha.
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#5: O milagreiro de Berna
Helmut Rahn é considerado o autor do gol mais importante do futebol alemão – aquele que devolveu a autoestima depois da Segunda Guerra. Na final da Copa de 1954, frente a Hungria, Rahn anotou o gol do título, aos 39 minutos do 2º tempo, celebrado com a narração épica de Herbert Zimmermann que não parava de gritar "gol". A história de Rahn e daquele Mundial é contada no filme "O milagre de Berna".
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#4: O recordista
Lotthar Matthäus é recordista de partidas disputadas (150) e como capitão (75) pela seleção alemã. Conquistou a Eurocopa de 1980 e a Copa de 1990, além de dois vices nos Mundiais de 1982 e 1986. Somando ainda os de 1994 e 1998, Matthäus é o único jogador de linha a participar de cinco Copas. Matthäus foi o primeiro a ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, levando a Bola de Ouro em 1991.
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#3: O "Bomber da Nação"
Impressionantes 68 gols em 62 partidas pela Alemanha; artilheiro da Copa de 1970; 14 gols em Mundiais; máximo goleador em 18 competições distintas – a lista de recordes de Gerd Müller, o "Bomber da Nação", é extensa. Seus impressionantes 85 gols na temporada de 1971/1972 foram superados somente por Lionel Messi, em 2012. Müller marcou o gol decisivo do título mundial de 1974 da Alemanha.
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#2: O gênio da chuva
Fritz Walter foi o primeiro grande craque – que alçou a Alemanha ao patamar das grandes nações do futebol. Meia cerebral, ele capitaneou a Alemanha contra a máquina húngara de Ferenc Puskas na Copa de 1954. Naquela final choveu – chamado na Alemanha de o "Clima Fritz Walter". Por ter contraído malária na Segunda Guerra, ele tinha dificuldades de jogar no calor e, portanto, preferia atuar na chuva.
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#1: O Kaiser
Somente Mário Jorge Lobo Zagallo e Franz Beckenbauer conquistaram a Copa do Mundo como jogador e treinador. Beckenbauer liderou a geração que venceu a Eurocopa de 1972 e o Mundial de 1974 e treinou a Alemanha na Copa de 1990. Beckenbauer é sinônimo da posição de líbero, e sua liderança, inteligência tática e inconfundível elegância em campo lhe deram o apelido de Kaiser, o imperador alemão.