Jorge Furtado: "à margem da violência"
"'É chato ver que apenas filmes brasileiros que refletem a miséria e a pobreza chegam à Europa', disse o diretor e roteirista Jorge Furtado em setembro último, em San Sebastián, um dos inúmeros festivais em que O Homem que Copiava foi apresentado. Na verdade, o segundo longa do diretor gaúcho, nascido em 1959, é montado praticamente sem os ingredientes que caracterizam tantos filmes do maior país da América Latina. [...] Furtado, em sua história , faz uma colagem de elementos de quadrinhos, imagens de arquivo ou fotografias em preto-e-branco. [...] numa mistura de policial, comédia romântica e novela de tevê, enquanto há citações passageiras da história da arte e do cinema. Assim, após duas horas de diversão garantida, deixa-se essa montanha russa com uma sensação agradável de vertigem."
(Neue Zürcher Zeitung, 09/07/04)