Magistrado nega tentativa de Trump de bloquear intimações parlamentares e ordena que seu contador libere os registros financeiros. Presidente dos EUA classifica decisão como "totalmente errada" e promete apelar.
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Um juiz federal americano decidiu que o contador do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve ceder os documentos mencionados numa intimação da comissão da Câmara dos Representantes. O juiz argumentou que o Congresso americano tem o direito de investigar o presidente, caso houver suspeita de que ele infringiu a lei.
O magistrado Amit P. Mehta se recusou a bloquear a intimação enviada no mês passado pelo Comitê de Supervisão e Reforma da Câmara. O deputado Elijah Cummings, presidente do comitê, emitiu a intimação à Mazars LLP, a empresa de contabilidade de longa data do presidente dos EUA e da Organização Trump.
Trump havia entrado com uma ação judicial para tentar impedir que os bancos Deutsche Bank e Capital One e a Mazars LLP tivessem que cumprir as intimações de parlamentares americanos. No fim de semana, uma reportagem do jornal New York Times apontou que o banco alemão detectou transações suspeitas, mas ignorou recomendações de denunciar as atividades aos órgãos americanos.
A equipe legal de Trump queria que o juiz declarasse a intimação inválida sob a argumentação de que o Congresso não tem o direito de investigar suas transações financeiras passadas sob o contexto de corrupção. A Mazars LLP também afirmou que entregar os documentos violaria seu contrato de confidencialidade com Trump.
O juiz afirmou que o risco de dano irreparável ao presidente não supera o interesse público. Ele classificou como "propósitos legislativos válidos" a alegação do comitê parlamentar de que a obtenção dos registros financeiros de Trump ajudaria a considerar o fortalecimento das leis de ética e auxiliaria no monitoramento do cumprimento das restrições constitucionais por parte do presidente em receber presentes de entidades estrangeiras.
Trump classificou a decisão como "totalmente errada" e comunicou que sua equipe de advogados vai apelar. Além disso, o presidente americano destacou que o juiz fora nomeado por seu antecessor democrata Barack Obama e, portanto, seria tendencioso.
Cummings emitiu a intimação em 22 de abril para descobrir se Trump foi preciso em suas declarações de imposto de renda. Segundo o testemunho de Michael Cohen, antigo advogado pessoal de Trump, ele teria deturpado seu patrimônio líquido antes de se tornar presidente.
PV/dpa/ots
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Desde que assumiu o cargo, presidente dos EUA inspira a criação dos mais diversos souvenirs, que se tornaram sucessos de vendas.
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS.com/S. Glovny
A bocarra
Uma boca escancarada com a qual se pode abrir garrafas. Este souvenir útil faz referência ao ímpeto do presidente dos EUA de transmitir sua mensagem. E também a seu jeito direto.
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Um penteado bonito
Jamais um penteado de presidente dos EUA havia provocado tanta agitação (e zombaria) quanto o de Donald Trump. Com este souvenir é possível mover o pequeno pente para dar forma às madeixas do magnata, bagunçadas pelos ventos fortes da política.
Foto: DW/L. von Hammerstein
"Fake news", "fake dólar"
Tornar os EUA grandes de novo com uma moeda em queda: desde que Trump assumiu o cargo, em 20 de janeiro de 2017, o dólar sofreu desvalorização frente ao euro. A forte alta do euro de janeiro de 2018, no entanto, já passou. Este "dólar falso" foi lançado para a cerimônia de posse de Trump, em Washington.
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Solto no ringue
Um bilionário do mercado imobiliário que também luta boxe. A ideia parece agradar os simpatizantes do presidente americano no Texas, pois eles fazem fila para comprar a camiseta de novo "Super-homem" americano. Alguém pode derrotá-lo?
Estes broches circularam na cerimônia de posse de Trump em Washington, há dois anos. Hoje eles fazem parte do acervo básico de qualquer loja de souvenir nos arredores do Capitólio. Dizem que alguns são originais de janeiro de 2017.
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Meias descoladas
Grandes ou pequenas, justas ou largas: há meias em todos os tamanhos para os fãs de Trump que querem tornar seu país "grande" de novo.
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Quem tem medo de Trump?
Máscaras de Halloween com o rosto de Trump para assustar a vizinhança? Enquanto as lojas de souvenirs de Washington falam em uma grande demanda, a mídia americana indicou uma queda na busca por essa fantasia presidencial em 2018.
Foto: DW/L. von Hammerstein
A contagem regressiva começou
Uma lembrancinha para os críticos: um calendário que conta os dias até o final do mandato de Donald Trump. Resta saber se um único calendário será suficiente para a contagem regressiva, pois talvez seja necessária a impressão de uma edição para o segundo mandato.
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Um chaveiro escatológico
Um souvenir um tanto diferente, pouco atraente e desagradável de se olhar: o chamado "Donald Trump Pooping Key Chain", ou "chaveiro de Donald Trump defecando". Ao pressionar o quadril de espuma, uma massa de gel marrom sai do traseiro do boneco.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Macio e suave
Donald Trump num formato macio e suave – com este papel higiênico, que é vendido em Kiev, críticos do presidente americano podem expressar de uma forma bem clara o que pensam dele e de suas políticas.