Juliette Binoche presidirá júri da Berlinale em 2019
11 de dezembro de 2018
Primeira europeia a ser premiada nos festivais de Berlim, Cannes e Veneza, atriz francesa comandará equipe internacional de jurados da próxima Berlinale.
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A atriz francesa Juliette Binoche presidirá o júri internacional da próxima edição da Berlinale, o Festival Internacional de Cinema de Berlim, que será realizada de 7 a 17 de fevereiro de 2019, anunciaram os organizadores do evento nesta terça-feira (11/12) na capital alemã.
O diretor da Berlinale, Dieter Kosslick, declarou estar muito feliz por a atriz retornar ao festival numa função diferente e acrescentou que o evento tem uma "sólida relação" com Binoche, que ganhou um Oscar de melhor atriz coadjuvante em 1997 por O paciente inglês, desempenho pelo qual também foi premiada em Berlim.
"Obrigada por esta grande honra e pelo convite para sua última Berlinale, querido Dieter, isso significa muito para mim", escreveu a atriz de 54 anos numa resposta pessoal aos organizadores. "Eu farei o meu trabalho com muita alegria e atenção."
A próxima edição do festival, a de número 69, será a última dirigida por Kosslick. O festival berlinense destacou que a atriz natural de Paris "foi a primeira europeia a ser premiada nos festivais de Berlim, Veneza e Cannes" e lembrou que "ela cativou o público e os críticos em mais de 70 filmes".
Entre outros, Binoche recebeu o prêmio Felix (posteriormente chamado de Cinema Europeu) em 1992 por Os amantes de Pont-Neuf (1991) e os de melhor atriz no Festival de Veneza em 1993 por A liberdade é azul, e em Cannes em 2010 por Cópia Fiel.
Filha de artistas, Binoche viveu uma infância difícil num internado e tinha só 4 anos quando os pais se divorciaram. Aos 17 anos, ela decidiu ser atriz, após ter se dedicado à pintura, sua outra grande paixão.
Estudou interpretação em Paris, primeiro em escolas particulares e depois na Escola Nacional de Interpretação Francesa. Em 1985, interpretou Rendez-Vous, de André Techiné, filme que foi muito elogiado pela crítica no Festival de Cannes e pelo qual recebeu o Prêmio Romy Schneider como a atriz mais promissora do ano.
Nos útimos anos, Binoche esteve presente na Berlinale em 2013, com o filme Camille Claudel, 1915, um drama sobre a escultora Camille Claudel. Um ano mais tarde, ela retornou com Mil vezes boa noite, no qual interpretou uma fotógrafa de guerra, e depois com Ninguém Deseja a Noite.
Atualmente, ela pode ser vista nos filmes High Life (2018), de Claire Denis, e Doubles vies (2018), do diretor Olivier Assayas.
CA/efe/dpa/ots
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A capital alemã é muitas coisas: sede do governo, metrópole cultural, centro de vida noturna. Mas, acima de tudo, ela é eletrizante, uma cidade em constante mutação. Talvez, por isso, os turistas gostem tanto dela.
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Vista do alto
A torre "Fernsehturm", com seus 368 metros de alturam é a estrutura mais alta da Alemanha. Em um dia claro, a plataforma de observação oferece visibilidade de até 40 quilômetros. Acima da plataforma, fica o restaurante giratório, que realiza uma rotação a cada 30 minutos.
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Um lugar feliz
Em 1989, quando o Muro de Berlim caiu, artistas de todo o mundo pintaram sobre a barricada de concreto cinza. A East Side Gallery é até hoje a mais longa galeria ao ar livre do mundo. A arte criada espontaneamente ainda reflete a alegria que se espalhou por toda a Berlim com a queda do Muro.
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Rodeada pelo rio Spree, a Ilha dos Museus foi nomeada Patrimônio Mundial pela Unesco em 1999. Lá, é possível admirar tesouros artístico de todo o mundo, como um busto da rainha egípcia Nefertiti e o Altar de Pérgamo, construído entre 160 e 180 a.C. em homenagem a Zeus, o reio do Olimpo. Berlim tem ainda outros 175 museus e cerca de 300 galerias de arte.
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Diversidade cultural
Cosmopolita, ricamente colorida e com um entusiasmo pela vida — assim Berlim apresenta-se durante o festival Carnaval das Culturas. Cerca de 180 nacionalidades chamam a cidade de casa. E todo o mês de maio eles — recém-chegados e berlinenses estabelecidos — celebram o que é, provavelmente, a melhor festa de rua da cidade.
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Em constante mutação
Desde a Reunificação, em 1990, os guindastes não param: a Potsdamer Platz foi reconstruída, o Reichstag (prédio do Parlamento alemão) ganhou uma cúpula e o quarteirão do governo foi construído. O Palácio de Berlim, que deverá ser concluído em 2019, está lentamente tomando forma. Ninguém sabe ainda, porém, se o novo - e muito atrasado - aeroporto de Schönefeld estará aberto até lá.
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Tapete vermelho
Em fevereiro, Berlim estende o tapete vermelho para receber estrelas do cinema. Desde 1951, o Festival Internacional de Cinema de Berlim, conhecido como Berlinale, é um dos principais do mundo. Estrelas do cinema amam a cidade, mesmo em outras épocas do ano, como Arnold Schwarzenegger e Emilia Clarke, que estiveram na capital para a estreia do mais recente "Exterminador do Futuro".
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Memória preservada
O Memorial do Holocausto, composto por 2.711 placas de concreto para lembrar os seis milhões de judeus europeus mortos pela Alemanha nazista, é o memorial mais visitado de Berlim. Outros monumentos incluem os dedicados às Forças Aliadas que libertaram a cidade no final da Segunda Guerra Mundial, aos que morreram tentando escapar pelo muro e aos herois da força aérea de Berlim.
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Parques e jardins
Há mais de 2.500 parques em Berlim, mas o "New York Times" nomeou, recentemente, o pequeno "Prinzessinnengarten" como um dos mais belos espaços verdes da cidade. Esse antigo terreno baldio no bairro de Kreuzberg foi transformado em um jardim orgânico, em que mais de 500 tipos de vegetais são cultivados por centenas de voluntários locais.
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Vida noturna
A vida noturna de Berlim, conhecida como uma das mais excitantes do mundo, oferece diversão para todos os gostos, do indie rock ao hip hop e house. Alguns dos melhores DJs do mundo tocam em clubes como Berghain e Watergate. Muitas pessoas vão a Berlim só para isso — elas chegam à cidade na sexta-feira à noite e passam o fim de semana inteiro na balada antes de voltarem para casa.
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Capital canina
Cerca de 100 mil cães vivem na cidade, fazendo de Berlim a capital canina da Alemanha. Mas quando os berlinenses dizem que "ladram, mas não mordem", eles estão se referindo a eles próprios. Os moradores são conhecidos por não serem muito simpáticos: "Berliner Schnauze", o termo em alemão para focinho, é usado para caracterizar a rispidez no trato considerada típica do berlinense.