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Justiça americana condena parentes de Maduro

19 de novembro de 2016

Dois sobrinhos da esposa do presidente da Venezuela são considerados culpados por tráfico de drogas. Segundo autoridades, dupla pretendia transportar 800 quilos de cocaína para os Estados Unidos.

Efraín Antonio Campo Flores e Franqui Francisco Flores de Freitas foram detidos no Haiti, há um ano
Efraín Antonio Campo Flores e Franqui Francisco Flores de Freitas foram detidos no Haiti, há um anoFoto: Reuters/Attorney's Office Manhattan

Um tribunal em Nova York condenou nesta sexta-feira (18/11) dois sobrinhos da primeira-dama da Venezuela, Cilia Flores, por tráfico de drogas. Franqui Francisco Flores de Freitas, de 31 anos, e Efraín Antonio Campo Flores, de 30 anos, foram acusados de tentar transportar 800 quilos de cocaína para os EUA.

A defesa dos parentes do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, alegou que seus clientes jamais tiveram a intenção de transportar drogas para os Estados Unidos.

Agora, em uma segunda fase do julgamento, cabe ao júri decidir qual será a sentença para os sobrinhos da primeira-dama. A pena para tráfico pode chegar à prisão perpétua.

Os jovens foram presos em Porto Príncipe, no Haiti, em uma operação que envolveu a polícia local e a agência americana antidrogas (DEA), em meados de novembro de 2015. De lá, eles foram levados para Nova York, onde estão presos desde então.

Eles foram acusados de participar em outubro do ano passado de reuniões na Venezuela para organizar o envio da cocaína aos Estados Unidos, através de Honduras. Segundo as autoridades, os dois pretendiam transportar 800 quilos de cocaína.

No momento da prisão, Campos Flores se identificou como afilhado do presidente Nicolás Maduro. Ele seria filho de uma irmã já falecida da primeira-dama e foi parcialmente criado pela tia.

Na época, Maduro condenou as prisões dos sobrinhos e, além de negar as acusações, as classificou como uma campanha de difamação destinada a manchar seu governo socialista.

CN/efe/rtr/ap

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