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Justiça brasileira manda YouTube apagar vídeo ofensivo a Maomé

26 de setembro de 2012

Juiz atende pedido de organização islâmica, que havia entrado com ação contra a Google Brasil, proprietária do YouTube. Em outro caso, Justiça Eleitoral ordena detenção de presidente da empresa.

Foto: picture-alliance/dpa

A Justiça de São Paulo determinou nesta terça-feira (25/09) que o portal YouTube deve retirar da sua oferta todos os vídeos que contenham cenas do filme Inocência dos Muçulmanos, que os muçulmanos consideram ofensivo ao profeta Maomé.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, o YouTube tem dez dias para retirar todos os vídeos. A multa por descumprimento da sentença é 10 mil reais por dia.

Com a decisão, a Justiça atendeu pedido da União Nacional das Entidades Islâmicas (UNI), que havia entrado com uma ação contra a empresa Google Brasil Internet, proprietária do site. Um segundo pedido da UNI, para impedir a reinserção dos vídeos, foi negado pela Justiça.

Ordem de prisão

A Justiça brasileira também ordenou a detenção do presidente da Google no Brasil, Fabio José Silva Coelho, por a empresa não ter retirado da internet alguns vídeos considerados ofensivos a um candidato às eleições municipais de outubro.

Para o Tribunal Eleitoral Regional de Mato Grosso do Sul, o presidente da Google cometeu o delito de "desobediência" ao não retirar do Youtube dois vídeos considerados caluniosos. O vídeo continha "calúnias, injúrias e difamações" a um candidato à Câmara Municipal de Campo Grande, de acordo com as autoridades eleitorais.

AS/ots/lusa/afp/rtr
Revisão: Marcio Damasceno

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