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Ladrões condenados

19 de março de 2010

Sueco que planejou o crime deverá ser extraditado para a Polônia. Ele a fundador da Frente Nacional Socialista, de extrema direita. Outros dois poloneses serão julgados.

Letreiro na entrada do campo de AuschwitzFoto: picture alliance/dpa

A Justiça polonesa condenou nesta quinta-feira (18/03) três dos cinco homens envolvidos no roubo do letreiro "Arbeit macht frei" (O trabalho liberta). Ele fica sobre o portão de entrada do antigo campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, atualmente transformado em museu. Além de cumprir dois anos e meio de prisão, o trio também terá que pagar uma multa de 2.580 euros pelo crime.

O roubo ocorreu em 18 de dezembro do ano passado. A polícia polonesa recuperou o letreiro de cinco metros três dias mais tarde, partido em três pedaços. O símbolo retornou ao museu de Auschwitz em janeiro.

Outros dois poloneses envolvidos ainda serão julgados. Acredita-se que eles mantinham contato com o sueco Anders Högström, que elaborou o crime. Na semana passada, a Justiça sueca autorizou a extradição de Högström para a Polônia. Ele fundou em 1994 o movimento de extrema direita Frente Nacional Socialista, e foi seu líder durante cinco anos.

O roubo do cínico letreiro causara indignação na Alemanha, Polônia e nas comunidades judaicas de todo o mundo. No campo de concentração de Auschwitz morreram mais de 1 milhão de pessoas, a maioria judeus, entre 1940 e 1945.

NP/afp/dpa
Revisão: Augusto Valente

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