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Königswinter

Tobias Jung12 de março de 2011

Com pouco menos de 41 mil habitantes e localizada às margens do principal rio alemão, a cidade reúne uma bela natureza e arquitetura, a apenas alguns minutos de Bonn.

Castelo de Drachenfels, uma das atrações da cidadeFoto: dpa Bilderdienste

Königswinter estende-se desde o Vale do Reno até a margem das florestas a leste (Westerwald), atravessando o Parque Natural do Siebengebirge. É uma cidade de muitas faces e história antiga, da qual ainda se encontram marcas pela cidade.

O advento da aura romântica em torno do Rio Reno, que poderia ser chamado de "romantismo renano", durante o século 19, permitiu o início de uma longa tradição turística à cidade, que se tornou centro de visitação para viajantes de todo o país. Nem mesmo a recente abertura do Sealife Königswinter, parque temático sobre a vida marinha, que atrai ainda mais turistas para o local, tirou o encanto da antes pacata cidade medieval.

Pode-se chegar a Königswinter facilmente a partir de Bonn, de onde partem tanto trens regionais quanto uma linha de metrô, bem menos veloz, mas interessante por não ser subterrânea. Com a segunda opção, atravessa-se o Rio Reno por uma ponte ferroviária acompanhando toda a outra margem do rio até chegar ao centro antigo (Altstadt) da cidade. A opção com o trem regional, entretanto, permite que se atravesse de balsa o trecho que separa as duas margens, numa passagem breve, porém ainda mais próxima do rio.

As principais atrações de Königswinter são suas paisagens naturais e construções arquitetônicas – tanto contemporâneas quanto medievais. Uma caminhada pelos becos e ruelas do centro antigo da cidade, com seus simpáticos e agradáveis restaurantes e cafés, revela detalhes de sua tradicional história.

Balsa leva visitantes até o centro de KönigswinterFoto: dpa - Bildarchiv

No segundo domingo do mês, além de um passeio através do tempo, pode-se ainda admirar um grande mercado de pulgas, que envolve praticamente toda a Altstadt, com grande variedade de produtos e uma vasta seleção de barracas de alimentação.

Montanha de Drachenfels

Sua atração mais extraordinária e ao mesmo tempo símbolo turístico da cidade, entretanto, é a ruína de um castelo sobre o penhasco de Drachenfels, cuja construção data por volta do ano de 1140.

Chega-se ao topo da montanha por trilhas, para aqueles que preferirem realizar uma boa caminhada, ou através de uma linha ferroviária que se move sobre trilhos dentados (linha de cremalheira). Do alto dos seus 321 metros, tem-se uma visão panorâmia excepcionalmente privilegiada do Vale do Reno.

Schloss Drachenburg

Outra importante atração é o Castelo Drachenburg. Construído em tempo recorde (1882 a 1884), o castelo foi obra do corretor da bolsa, bancário e posteriormente barão Stephan von Sarter, que nunca chegou a morar nele. Após a sua morte, a construção foi aproveitada para diversas atividades, já que o barão faleceu sem deixar descendentes. Ainda por este motivo, a construção foi leiloada, indo parar no controle de um sobrinho, Jakob Biesenbach, que o transformou então num hotel.

O intenso verde do parque SiebengebirgeFoto: picture-alliance / HB Verlag

Durante a década de 1960, depois de muitas negociações e discussões em torno do que seria feito com o castelo, foi planejada sua destruição. Entretanto, um investidor particular, Paul Spinat, assumiu seu controle e abriu o espaço, a partir de 1973, para visitação. Desde 1986, o castelo é um patrimônio nacional.

O próprio parque do Siebengebirge – um dos mais antigos parques naturais da Alemanha – é outra valiosa visita, principalmente por conta dos passeios ao ar livre que se pode fazer ao longo de todas as trilhas e caminhos. A região é formada por mais de 40 morros e montanhas, de origem vulcânica. Foi a partir da atividade sob seu solo que surgiu o Petersberg, uma das mais importantes elevações da região.

Hotel Petersberg

Hóspedes oficiais se estabelecem no alto do morroFoto: AP

Nessa montanha fica localizado um grande palácio, que até os anos 70 do século passado servia de residência para convidados especiais do governo alemão. Lá se hospedaram figuras importantes como a rainha Elizabeth 2ª, do Reino Unido, e o presidente Leonid Brejnev, da União Soviética, que foi inclusive seu último convidado, antes da reforma pela qual o palácio passou, em 1979.

Reaberto em 1990, Petersberg voltou a receber celebridades políticas, todas vindas a convite do governo alemão. Entre Bill Clinton (EUA) e Boris Iéltsin (Rússia), rei Akihito (Japão) e rainha Margarete 2ª (Dinamarca), o palácio também serviu como sede para as Conferências sobre o Afeganistão, em 2001 e 2002.

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