Apesar de avanços na integração étnica, uma década após a independência, velhas divisões permanecem no país mais novo e com população mais jovem da Europa.
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Ao escurecer, um pequeno grupo de jovens estudantes se reúne na margem sul da ponte de Mitrovica, cidade no norte do Kosovo. Ali, eles se encontram com Lorida Sadiku, uma universitária responsável por um curso de inglês. Ela é uma albanesa do Kosovo, como as demais pessoas do grupo, todos adultos jovens com cerca de 20 anos. Eles são maioria no Estado mais novo da Europa, onde mais da metade da população tem menos de 30 anos.
Os jovens kosovares de Mitrovica se juntam para atravessar a ponte, que é conhecida muito além das fronteiras do Kosovo como a "ponte da divisão", pois ela liga o sul albanês ao norte sérvio da cidade. Até hoje, uma fronteira perpassa ao longo do rio Ibar no norte do Kosovo, dividindo a população por etnia.
O curso de inglês, organizado pela conhecida organização de ajuda humanitária Community Building Mitrovica (CBM), acontece numa universidade particular no norte da pequena cidade, dominada pelos sérvios e que até hoje não reconhece a independência.
O curso tem lugar junto à classe de inglês dos sérvios. "Claro, não se trata apenas de aprender inglês", diz a gestora de projeto Natasa Saveljic. "Mas também de fazer algo juntos." Porque, mesmo dez anos após a independência do Kosovo, comemorados neste sábado (17/02), o fato de jovens albaneses e sérvios empreenderem uma atividade de forma conjunta é uma exceção na cidade dividida.
Os cursos semanais são administrados separadamente, apenas quando se preparam atividades conjuntas, eles se reúnem. A aula daquele dia é sobre a distribuição de flores no Dia dos Namorados. É por isso que os dois professores estão juntos na frente do quadro-negro: ao lado da albanesa-kosovar Lorida Sadiku se encontrava o seu colega sérvio-kosovar Lazar Zivkovic. Sadiku ainda está estudando – na universidade de maioria albanesa da cidade de Tetovo, no país vizinho da Macedônia.
O sérvio Lazar Zivkovic, por outro lado, passa grande parte de seu tempo na vizinha Sérvia, da qual o Kosovo se declarou unilateralmente independente dez anos atrás. Assim, para todos os participantes, a aula conjunta daquela noite é uma particularidade.
Desde o início, parece que esse grupo poderia ser em qualquer outro lugar da Europa. A sala da universidade particular é equipada de forma moderna. Sem demoras, os jovens sérvios e albaneses começaram a arrumar as mesas para que pequenos grupos mesclados pudessem se formar em todas as partes do espaço.
Liberdade conquistada
E isso depois que o grupo kosovar-albanês teve apenas um momento de pausa para respirar – ao cruzar a ponte do lado albanês para a parte sérvia da cidade. Para a professora Lorida Sadiku, isso é, ainda hoje, algo especial: sua tia vive no norte dominado pelos sérvios, num pequeno assentamento que ali restou dominado pelos albaneses.
"Nós a visitamos pela primeira vez em sua casa em 2006", diz Sadiku. Isso aconteceu sete anos depois que a Guerra do Kosovo terminou, com o ataque da Otan contra a Sérvia. "E minha tia não teve coragem de nos visitar no sul por seis anos." Ela teria que atravessar a ponte.
Para Sadiku, o fato de isso pertencer ao passado significa "um pouco de liberdade". Ao seu lado, o colega sérvio Lazar Zivkovic a olha um pouco descrente durante sua narrativa – os albaneses não têm nenhum problema nos enclaves sérvios no Kosovo, diz ele. O contrário também seria verdade. E, de fato, dez anos após a independência, a mobilidade da geração kosovar pós-guerra é muito maior que a de seus pais, cuja situação, por outro lado, pouco mudou.
Quando o tempo está bom, senhores idosos passeiam na ponte de Mitrovica, alguns usando o tradicional "qeleshe", o típico gorro albanês. A União Europeia (UE) investiu muito dinheiro para transformar a ponte num local de encontros. Mas até hoje nenhum carro passa por lá. Como em outros lugares na Europa, existem ciclovias à esquerda e à direita das pistas, mas elas não são utilizadas. Somente as calçadas são usadas para passear. Os senhores idosos dão meia volta antes do início da parte sérvia de Mitrovica.
Ali se encontram restos de um muro de concreto instalado pela prefeitura do norte sérvio da cidade. Nas plantas de restauração da ponte, havia uma mancha branca no local, afirma Afterdita Sheu, diretora da organização que tenta reunir os sérvios e os albaneses na cidade. Foi uma clara manobra política e não durou muito. Onde se encontrava o muro está hoje um monte de entulhos, após o qual a antiga via principal que atravessava o norte de Mitrovica foi transformada em zona de pedestres.
Dinheiro da UE
Ali tremulam bandeiras sérvias. Mais abaixo, no sul da cidade, um centro esportivo foi erguido a poucos passos da ponte. Ao lado da entrada, há uma placa: "Construído com fundos da União Europeia." Até hoje, no entanto, a piscina coberta não foi inaugurada. Consta que chove pelo telhado. O prédio de um novo shopping faz parte do conjunto arquitetônico. Não está alugado. "Caro demais", explica o funcionário do estacionamento.
Aparentemente, o centro esportivo deveria funcionar com a receita do aluguel do shopping. Mas ninguém sabe ao certo. Apenas uma coisa é dita repetidamente por todos que são indagados, também por Valdete Idrizi: "Foi a UE que construiu." Após a guerra, a kosovar fundou a organização CBM. Ela própria cresceu no norte dominado hoje pelos sérvios, tendo sido expulsa dali por soldados da Sérvia durante a guerra.
A organização que procura unir as pessoas foi instalada com ajuda internacional, inclusive da UE. No ano passado, Valdete Idrizi se candidatou à prefeitura da cidade e, no primeiro turno, acabou em primeiro lugar.
Ela é uma das ativistas da sociedade civil mais proeminentes do Kosovo no poder político – isso teria sido um divisor de águas para o entendimento entre as etnias em Mitrovica. Porém, no segundo turno, o partido de oposição albanês-nacionalista Vetëvendosje passou para o lado do titular do cargo e adversário de Valdete Idrizi, que acabou em segundo lugar.
E os moradores de Mitrovica são obrigados a continuar esperando por esclarecimentos, por exemplo, sobre o que deu errado na construção do centro esportivo, onde albaneses e sérvios deveriam nadar juntos algum dia.
Idrizi se candidatou pelo antigo partido governista do presidente Hashim Thaçi, acusado de corrupção por muitos no país. Talvez tenha sido esse o motivo pelo qual alguns eleitores não confiaram que ela seria capaz de lhes dar esses esclarecimentos, principalmente pessoas mais jovens.
Ao mesmo tempo, Idrizi disse querer arrumar as coisas em seu próprio partido. Mas, segundo ela, mesmo depois de dez anos de independência, é preciso dar um passo para trás para dar dois para frente no Kosovo.
Enquanto isso, alguns alunos albaneses precisam deixar mais cedo o curso de inglês em conjunto com sérvios na parte norte de Mitrovica. "Nesse caso", explica a professora Lorida Sadiku, "sempre pago um táxi para o pessoal" nem ela se atreve a caminhar à noite pela "outra" parte da cidade.
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O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/AP Photo/C. Sokolowski
Onda de frio mata dezenas na Europa
As temperaturas quebraram recordes negativos para esta época do ano na Europa. Nos últimos dias, a onda de frio siberiano matou pelo menos 41 pessoas no continente, principalmente pessoas sem teto. Escolas e aeroportos chegaram a ser fechados. No alto da montanha Zugspitze, no sul do país, os termômetros marcaram -30,5 graus, a menor temperatura já registrada para um fim de fevereiro. (28/02)
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Cidades alemãs podem proibir carro a diesel
A Justiça da Alemanha determinou que os governos municipais do país podem proibir a circulação de carros a diesel nas cidades se julgarem a medida necessária para que a poluição do ar não ultrapasse os limites exigidos por lei. Segundo a corte, a proibição, uma medida polêmica num país onde a maior parte da frota é movida a diesel, está em conformidade com a legislação. (27/02)
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Nevasca muda paisagem de Roma
Uma forte nevasca atingiu Roma. Os monumentos mais famosos da capital italiana amanheceram "pintados” de branco. Apesar das belas imagens, a nevasca provocou transtornos no transporte público da cidade. Escolas foram fechadas e aeroportos registraram atrasos e cancelamentos. Desde 2012 não nevava com tanta intensidade na capital italiana. (26/02)
Foto: Reuters/M. Rossi
Jogos de Inverno chegam ao fim
Os chamados "Jogos da Paz" chegaram ao fim, em Pyeongchang. Desde o início, o evento foi ofuscado pela aproximação política entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. A cerimônia de encerramento ocorreu no estádio de Pyeongchang, diante de 35 mil pessoas, e teve a presença de uma delegação da Coreia do Norte. Os EUA foram representados por Ivanka Trump, filha do presidente Donald Trump. (25/02)
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Surpresa no Festival de Berlim
O júri do Festival de Berlim surpreendeu críticos e público com a escolha da produção experimental romena "Touch me not", da diretora Adina Pintilie, para o Urso de Ouro de melhor filme. O júri, presidido pelo diretor alemão Tom Tykwer, escolheu ainda o americano Wes Anderson, pela animação "Ilha de cachorros", para o Urso de Prata de melhor diretor. (24/02)
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Obra de Degas roubada em 2009 é encontrada em ônibus
Um quadro do francês Edgar Degas (1834-1917), roubado no fim de 2009 em Marselha, foi descoberto por autoridades aduaneiras na região de Paris. A descoberta ocorreu em 16 de fevereiro, durante um controle de rotina da polícia aduaneira no leste da capital. O pastel Os coristas, de propriedade do Museu d'Orsay, foi encontrado no bagageiro de um ônibus estacionado num posto de abastecimento. (23/02)
Foto: Reuters/D. Francaise
Massacre de armênios
O Parlamento holandês aprovou uma resolução reconhecendo como genocídio o massacre de até 1,5 milhão de armênios em 1915 pelo Império Otomano, Estado antecessor da atual Turquia, que nega que a perseguição e matança sistemática dos armênios, na Primeira Guerra, constitua tal crime. Diversos países e instituições internacionais aprovaram resoluções semelhantes, entre os quais a ONU. (22/02)
Foto: picture alliance/CPA Media/A. Wegner
Mais violência na Síria
A Força Aérea da Síria realizou novos ataques em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco. O governo intensificou seus ataques ao enclave rebelde, onde quase 300 civis foram mortos em três dias. Enquanto isso, potências ocidentais e agências humanitárias reiteraram suas preocupações sobre o vertiginoso aumento no número de mortos e alertam para uma catástrofe humanitária. (21/02)
Foto: picture alliance/abaca/A. Al Bushy
Visita surpresa
A rainha Elizabeth 2ª apareceu de surpresa na primeira fila do desfile do estilista britânico Richard Quinn na Semana da Moda de Londres. Essa é a primeira vez que a monarca comparece a um evento deste tipo. A soberana britânica, de 91 anos, se sentou junto à diretora da edição americana da prestigiada revista "Vogue", Anna Wintour, com a qual conversou de forma relaxada durante o desfile. (20/02)
Foto: Reuters/Y. Mok
Possível sucessora?
A governadora do Sarre, Annegret Kramp-Karrenbauer, foi indicada pela presidente da União Democrata Cristã (CDU), a chanceler Angela Merkel, para ser a nova secretária-geral do partido. O cargo, o segundo mais importante na hierarquia partidária, já foi ocupado pela própria Merkel entre 1998 e 2000. A escolha mostra que chanceler rejeita guinada à direita pelo partido. (19/02)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Gambarini
Acidente aéreo no Irã
Um avião do tipo ATR-72, operado pela companhia iraniana Aseman Airlines, caiu no sudoeste do Irã, perto da cidade de Semirom, a cerca de 620 quilômetros de Teerã e não muito longe de seu destino final. O voo fazia a rota doméstica entre a capital iraniana e a cidade de Yasuj, no sudoeste do país. Todas as 65 pessoas a bordo morreram, segundo a agência estatal de notícias Irna. (18/02)
Foto: picture-alliance/dpa/EADS ATR
Recorde de turistas brasileiros em Portugal
Número de turistas brasileiros que visitaram Portugal em 2017 atingiu 869 mil, valor recorde, com um aumento de 39% em relação a 2016, informou o Instituto Nacional de Estatística de Portugal (INE). Entre os maiores mercados emissores de turistas para Portugal, o Brasil continuou na liderança de visitantes fora da Europa, à frente dos EUA, que registrou 685 mil turistas no mesmo período. (17/02)
Foto: picture-alliance/dpa/H. Galuschka
Intervenção federal na segurança do Rio
Em meio à escalada de violência, o presidente Michel Temer assinou um decreto que determina intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. "O crime organizado quase tomou conta do Rio de Janeiro. É uma metástase que se espalha pelo país", disse Temer. Decisão prevê que Forças Armadas assumam a responsabilidade sobre as polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros. (16/02)
Foto: picture alliance/AP/L. Correa
Começa mais uma edição da Berlinale
A 68ª edição do Festival de Cinema de Berlim começou nesta quinta-feira. Ao longo dos próximos dias, o festival exibirá quase 400 filmes, incluindo 12 produções brasileiras. Dez anos depois de receber o Urso de Ouro por Tropa de Elite, o diretor brasileiro José Padilha volta à Berlinale com 7 dias em Entebbe, que relata o sequestro de um avião da Air France em 1976. (15/02)
Foto: Reuters/C. Mang
Fim da linha para Jacob Zuma
O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, cedeu à pressão do seu próprio partido e renunciou ao cargo nesta quarta-feira cargo. O político comandava o país desde 2009 e enfrentava uma série de acusações de corrupção. Com a saída de Zuma, o poder vai passar para o vice-presidente do país, Cyril Ramaphosa, líder de uma facção rival no Congresso Nacional Africano. (14/02)
Foto: Reuters/S. Sibeko
Presidente sul-africano por um fio
O partido governista da África do Sul, Congresso Nacional Africano (CNA), anunciou ter requerido formalmente a renúncia imediata do presidente do país, Jacob Zuma, envolvido numa série de escândalos de corrupção, e espera que o líder responda logo à determinação. Segundo a legenda, a medida é necessária para que o país possa avançar rumo à estabilidade política e à recuperação econômica. (13/02)
Foto: picture-alliance/dpa/EPA/A. Ufumeli
Sinal de distensão entre EUA e Coreia do Norte
Retornando dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, o vice-presidente Mike Pence disse que Washington está aberto a um diálogo com Pyongyang. Seu país continuará a impor sanções, até que haja "um passo significativo rumo à desnuclearização", mas também está disposto a dialogar com o governo de Kim Jong-un: "Se eles quiserem conversar, vamos conversar." (12/02)
Foto: picture-alliance/dpa/P. Semansky
Carnaval à moda iraniana?
O 39º aniversário da Revolução Islâmica no Irã foi também marcado por manifestações de natureza quase carnavalesca. Ao discursar à nação, o presidente Hassan Rohani pediu unidade, após a onda de protestos antigoverno no fim de dezembro e início de janeiro. "Peço que o 40º ano da Revolução, o próximo ano, seja um ano de unidade", apelou à multidão reunida na capital Teerã. (11/02)
Foto: ILNA
Clima de degelo na Península da Coreia
Kim Yo Jong, irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, espera para encontrar-se com o chefe de Estado da Coreia do Sul, Moon Jae-in, na residência presidencial em Seul. Mais tarde ela lhe entregaria uma carta contendo um pessoal para uma cúpula em Pyongyang, capital do país comunista. A aproximação entre os países irmãos tem como pano de fundo os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, (10/02)
Foto: picture alliance/AP/Yonhap/K. Ju-sung
Dada a largada para os Jogos de Inverno
Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, foram abertos com uma cerimônia marcada pelo desfile conjunto das duas Coreias e pela presença de autoridades norte-coreanas. Este foi o primeiro desfile olímpico conjunto das duas Coreias em 12 anos. O evento terá ainda participação recorde de atletas. (09/02)
Foto: picture alliance/AP Photo/F. Fife
Início do Carnaval na Alemanha
O feriado de Carnaval alemão começou com milhares de pessoas lotando as ruas, pavilhões e bares em cidades como Colônia, Düsseldorf (foto) e Mainz, tradicionais centros da folia alemã, onde a segurança foi reforçada. Temperaturas em torno dos 0 °C não espantaram a multidão. (08/02)
Foto: picture alliance/dpa/F. Gambarini
Acordo fechado
Após mais de quatro meses de impasse político, a Alemanha está mais perto de ter um governo. Os conservadores, liderados pela chanceler federal Angela Merkel, e os social-democratas concluíram suas negociações e anunciaram um acordo para formar uma coalizão. Agora, o programa de governo acordado precisa do aval dos mais de 460 mil membros do Partido Social-Democrata. (07/02)
Foto: picture-alliance/dpa/B. von Jutrczenka
Terremoto em Taiwan
Um terremoto de magnitude 6,4 na escala Richter sacudiu Taiwan e provocou a queda de vários prédios, deixando ao menos dois mortos. Um dos edifícios mais danificados foi o Hotel Marshal (foto). Mais de 100 pessoas ficaram presas em edifícios que desabaram parcialmente. (06/02)
Foto: Getty Images/AFP/P. Yang
Julgamento de terrorista dos ataques de Paris
Começou em Bruxelas o julgamento do único suspeito vivo da célula do "Estado Islâmico" responsável pelos atentados de 13 de novembro de 2015 em Paris, Salah Abdeslam. Ele é acusado de porte de armas ilegais e da tentativa de assassinato de policiais pouco antes de ser preso na Bélgica, há dois anos. Perante tribunal, Abdeslam se recusa a responder perguntas dos juízes. (05/02)
Foto: Reuters/E. Dunand
Marcha curda
Dezenas de milhares foram às ruas da cidade curda de Afrin, no norte da Síria, em protesto contra a ofensiva militar turca. Pelo menos 68 civis morreram na cidade desde o início na operação, que mira a milícia curdo-síria Unidades de Proteção do Povo (YPG) . As YPG são acusadas de associação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), tido como organização terrorista por Ancara. (04/02)
Foto: Getty Images/AFP/D. Souleinman
Queda, tiroteio e morte na Síria
O piloto de um avião de combate russo Sukhoi 25, derrubado por rebeldes sírios no leste da província síria de Idlib, morreu em tiroteio. Tendo conseguido saltar de paraquedas antes do impacto, ele foi cercado e abatido. Segundo o Ministério de Defesa da Rússia, um "míssil antiaéreo" provocara a queda, e o país realiza esforços para recuperar o corpo, com auxílio da Turquia. (03/02)
Foto: Getty Images/AFP/O. Hajkadour
Tensões elevadas entre Trump e FBI
Após autorização de Donald Trump, o Congresso dos Estados Unidos divulgou um polêmico memorando elaborado pelo Partido Republicano que acusa o FBI de ter cometido abuso de poder e parcialidade contra o presidente em sua investigação sobre a campanha eleitoral do atual chefe de Estado. Para democratas, no entanto, objetivo do documento é minar o inquérito da polícia federal americana. (02/02)
Foto: Getty Images/W. McNamee
Polônia e a polêmica lei sobre Holocausto
O Senado da Polônia aprovou uma polêmica lei sobre o Holocausto, que criminaliza qualquer indivíduo que atribua ao país ou a seu povo culpa por crimes de guerra cometidos pelos nazistas no território polonês. A legislação prevê até três anos de prisão ou multa para quem utilizar a expressão "campos de extermínio poloneses". A medida pode abalar as relações com Israel e com os EUA. (01/02)