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Líbia acusa Bulgária de violar direito internacional; presos foram torturados

29 de julho de 2007

A Líbia fez duras críticas à Bulgária após o indulto concedido às cinco enfermeiras e ao médico de origem palestina acusados de contaminar centenas de crianças com o HIV. Segundo o ministro líbio do Exterior, Abdel Rahman Schalkam, o governo búlgaro teria violado o direito internacional.

A Líbia exige que os réus cumpram a pena em seu país. A princípio, eles haviam sido condenados à morte, até que a pena fora alterada para prisão perpétua em meados de julho. O indulto foi concedido pouco após sua extradição à Bulgária na terça-feira (24/07).

Em entrevista ao jornal Berliner Zeitung, uma das enfermeiras admitiu ter sido exposta à tortura, isolamento e humilhação. Várias vezes, policiais teriam provocado cachorros ao ataque. "O pior foram os três primeiros meses, quando fomos torturados", contou Sneshana Ivanova Dimitrova. "Quando te penduram com mãos e pés a uma corda, como se fossem te desmembrar, às vezes pensava que seria melhor morrer. Para que isso chegasse ao fim."

O médico palestino, que já possui a cidadania búlgara, disse em uma entrevista veiculada por uma emissora de televisão holandesa que foi drogado e exposto a choques elétricos nos pés e nos genitais. (rr)
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