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Líder do Pegida é condenado por incitação ao ódio

3 de maio de 2016

Tribunal de Dresden condena Lutz Bachmann a pagar multa de 9.600 euros. Acusação pediu sete meses de prisão. Ainda cabe recurso.

Bachmann no tribunal, em Dresden
Bachmann no tribunal, em DresdenFoto: picture-alliance/dpa/J. Schlueter

O líder do Pegida (sigla em alemão para "Patriotas europeus contra a islamização do Ocidente"), Lutz Bachmann, foi condenado por incitação ao ódio nesta terça-feira (03/05) por um tribunal de Dresden, no leste da Alemanha. Ele deverá pagar uma multa de 9.600 euros. Ainda cabe recurso à instância superior.

Bachmann, de 43 anos, foi considerado culpado da acusação de incitação ao ódio contra imigrantes por causa de um texto publicado na conta dele no Facebook, no qual refugiados são chamados de "gado", "trastes" e "escória". Ele já tinha condenações por roubo e tráfico de drogas.

A defesa argumentara que Bachmann não era o autor do texto, que teria sido publicado por uma pessoa anônima, e pediu a absolvição dele. Já a promotoria pública havia pedido sete meses de prisão.

Em janeiro de 2015, Bachmann esteve envolvido num escândalo que custou a ele, temporariamente, a liderança do movimento. Ele postou em seu perfil no Facebook uma foto em que usa um bigode e um penteado semelhantes aos de Adolf Hitler. Na época, ele se defendeu dizendo que o selfie era apenas "uma piada" .

O Pegida surgiu em 2014 em Dresden e, durante o seu auge, em janeiro de 2015, chegou a reunir 25 mil pessoas nas ruas da cidade. Depois de um racha interno, o movimento perdeu força. No entanto, com a crise dos refugiados, as marchas às segundas-feiras voltaram a atrair pessoas.

AS/dpa/afp/epd

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