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Líder opositor é detido ao voltar à Venezuela

16 de outubro de 2015

Ex-candidato presidencial Manuel Rosales é preso por funcionários do serviço secreto ao desembarcar em Maracaíbo, após seis anos no Peru. Ele é acusado de corrupção, em processo que a oposição diz ter motivação política.

Venezuela Manuel Rosales Porträt Politik
Foto: picture-alliance/dpa/S.Suarez

O ex-candidato presidencial Manuel Rosales, um dos líderes da oposição venezuelana, foi detido nesta quinta-feira (15/10) por funcionários do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) ao desembarcar no aeroporto internacional da cidade de Maracaíbo, no oeste do país.

Ex-governador do estado de Zúlia e fundador do partido social-democrata Um Novo Tempo (UNT), Rosales retornava do autoexílio no Peru, onde estava desde abril de 2009. Naquele ano, o Ministério Público emitiu uma ordem de captura por conta de acusações de corrupção.

Ele foi obrigado a descer de um avião procedente da ilha de Aruba. Há uma semana, Rosales havia anunciado seu retorno à Venezuela para "lutar junto ao povo" e ajudar a impulsionar a oposição nas próximas eleições parlamentares, marcadas para 6 de dezembro.

"O Sebin e o Ministério Público levaram Rosales", afirmou no Twitter Diego Scharifker, representante da UNT que viajou de Aruba à Venezuela com Rosales. Segundo ele, as autoridades venezuelanas impediram que os advogados acompanhassem o opositor durante a sua prisão.

Um comunicado do Ministério Público afirma que Rosales será transferido para Caracas nas próximas horas, onde será apresentado a um tribunal. Ele foi o principal candidato opositor a Hugo Chávez nas eleições presidenciais de 2006.

Em 11 de dezembro de 2008, Rosales foi acusado pelo Ministério Público de enriquecimento ilícito, num processo que a oposição diz ser ter motivações políticas.

FC/efe/rtr/lusa

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