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Líder verde vê ameaça à coalizão em Rostock

19 de novembro de 2001

Claudia Roth, presidenta do Partido Verde, advertiu seus correligionários de que a coalizão só continuará, se houver apoio para a política oficial.

Claudia Roth teme pelo futuro da coalizão governamental em BerlimFoto: AP

A convenção nacional dos Verdes em Rostock, no próximo fim-de-semana, decidirá sobre o futuro da coalizão governamental de Berlim. Uma eventual recusa de apoio à política oficial alemã de envio de tropas ao Afeganistão significará o fim da aliança de governo com o SPD, segundo a presidenta do Partido Verde, Claudia Roth. Aludindo à pressão da base partidária, a líder Verde afirmou que todos sabem que a aprovação da participação militar da Alemanha em ações internacionais contra o terrorismo é condição prévia para a manutenção do governo de coalizão em Berlim. "Isto não é chantagem, isto é a realidade", acrescentou. Claudia Roth não excluiu conseqüências pessoais próprias, caso a base do partido não aprove o requerimento da liderança, sancionando o rumo tomado pela política externa alemã.

A presidenta do Partido Verde rechaçou, porém, todo tipo de ingerência e de conselhos vindos do SPD. Claudia Roth criticou, além disso, o fato de o chanceler Gerhard Schröder ter acoplado a aprovação do envio de tropas ao Afeganistão a um requerimento de moção de confiança ao Parlamento alemão. Isto deixou "um gosto insosso", afirmou ela. Desta maneira, Schröder obrigou as bancadas situacionistas a aprovar a sua política, mas prestou "um mau serviço" à cultura política da Alemanha, acrescentou Roth.

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