Comunidade internacional lamenta assassinato de dezenas de muçulmanos em Christchurch, na Nova Zelândia. Em meio a clamor por tolerância, houve críticas contra suposto aumento da islamofobia.
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Líderes e autoridades de todo o mundo reagiram ao atentado terrorista contra duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia, nesta sexta-feira (15/03). Até o momento, autoridades locais contabilizaram 49 mortes e dezenas de feridos – cerca de 20 pessoas foram hospitalizadas em estado grave.
Os ataques foram executados contras as mesquitas Al Noor, no centro de Christchurch, e contra uma segunda localizada no subúrbio de Linwood. O massacre em Al Noor foi transmitido ao vivo pelo Facebook por uma câmera presa ao capacete do atirador. As mesquitas estavam repletas de fiéis para a tradicional oração de sexta-feira, a chamada Jumu'ah.
A polícia comunicou atirador da Al Noor foi detido e identificado como um australiano extremista. Num manifesto de 74 páginas divulgado antes do ataque pelo suposto atirador, o autor se identificou como um australiano branco de 28 anos e racista.
Nova Zelândia
"Nós, a Nova Zelândia, não fomos alvo porque somos um porto seguro para aqueles que odeiam. Fomos escolhidos para este ato de violência porque condenamos o racismo. Fomos escolhidos pelo simples fato de não sermos nada disso. Porque representamos diversidade, gentileza, compaixão, um lar para aqueles que compartilham nossos valores, refúgio para aqueles que precisam", afirmou a primeira-ministra Jacinda Ardern.
"Vocês podem ter nos escolhido, mas nós absolutamente rejeitamos e condenamos vocês", disse a primeira-ministra se dirigindo aos agressores. "Não vou deixar isso [o ataque] mudar o perfil da Nova Zelândia, nenhum de nós deveria."
Austrália
"Estamos indignados e condenamos absolutamente o ataque que foi cometido hoje por um terrorista extremista de direita violento, que tirou vidas, roubou vidas, num ataque vicioso e assassino", disse o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison.
"Essas pessoas não merecem nomes", disse Morrison, mais tarde ao confirmar que o suspeito detido é um cidadão australiano. "Os nomes implicam algum tipo de humanidade, e eu não consigo enxergar humanidade em alguém que se envolveria com esse tipo de ódio e violência. Ele não merece um nome."
Brasil
"Nossas profundas condolências ao povo da Nova Zelândia, familiares e amigos das vítimas do terrível massacre nas mesquitas em Christchurch. O Brasil condena totalmente essa crueldade! Nos unimos aos neozelandeses em solidariedade neste momento difícil. Que Deus conforte a todos!", escreveu o presidente Jair Bolsonaro no Twitter.
Otan
"Condeno veementemente o terrível ataque terrorista contra as mesquitas em Christchurch. Meus pensamentos estão todos com aqueles que perderam entes queridos ou foram feridos. A Otan está com a Nova Zelândia, nosso amigo e parceiro em defesa de nossas sociedades abertas e valores compartilhados", disse o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg.
União Europeia
"Esse ato sem sentido de brutalidade contra pessoas inocentes em seu lugar de culto não poderia ser mais oposto aos valores e à cultura de paz e unidade que a União Europeia compartilha com a Nova Zelândia", disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
"Notícias angustiantes vindas da Nova Zelândia. O ataque brutal em Christchurch nunca diminuirá a tolerância e a decência pelas quais a Nova Zelândia é famosa. Nossos pensamentos na Europa estão com as vítimas e suas famílias", afirmou o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.
Alemanha
"Estou profundamente entristecida pelas notícias de Christchurch. Eu lamento com os neozelandeses por seus concidadãos que foram atacados e assassinados por ódio racista enquanto oravam pacificamente em suas mesquitas. Estamos juntos contra tais atos de terrorismo", afirmou a chanceler federal alemã, Angela Merkel, citada por seu porta-voz, Steffen Seibert, no Twitter.
"Este é um ataque direcionado contra muçulmanos. E, portanto, é também um ataque contra a democracia neozelandesa e a sociedade aberta e tolerante. Compartilhamos desses valores com a Nova Zelândia", prosseguiu Merkel.
"Quando as pessoas são assassinadas simplesmente por sua religião, é um ataque contra todos nós. Estamos juntos ao lado das vítimas. Mantenha-se forte, Nova Zelândia", disse o ministro do Exterior da Alemanha, Heiko Maas.
Estados Unidos
Em uma mensagem via Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou "a mais calorosa simpatia e os melhores desejos" ao povo da Nova Zelândia. "49 pessoas inocentes morreram de forma tão sem sentido, com tantos outros gravemente feridos. Os EUA apoiam a Nova Zelândia com qualquer coisa que possamos fazer. Deus abençoe a todos!", escreveu.
Reino Unido
"Em nome do Reino Unido, minhas profundas condolências ao povo da Nova Zelândia depois do horripilante ataque terrorista em Christchurch. Meus pensamentos estão com todos aqueles afetados por esse ato repugnante de violência", disse a primeira-ministra britânica, Theresa May.
"Fiquei profundamente triste com os terríveis acontecimentos em Christchurch. O príncipe Philip e eu enviamos nossas condolências às famílias e aos amigos daqueles que perderam suas vidas", afirmou a rainha Elizabeth 2ª.
Itália
"Quem atira em pessoas é um criminoso, independentemente da cor da pele de suas vítimas. Mas está muito claro que a imigração descontrolada, a invasão [...] dos últimos anos leva à agitação social", disse o ministro do Interior e vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini.
Vaticano
O papa Francisco expressou sua "sincera solidariedade" após os ataques terroristas, que ele qualificou de atos de "uma violência sem sentido".
O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, enviou um telegrama de pêsames em nome do papa que afirma que Francisco está "profundamente entristecido" pelo ocorrido e mostra solidariedade à Nova Zelândia, especialmente à comunidade muçulmana.
O papa reza pela "cura dos feridos, e para que tenham consolo aqueles que sofreram a perda de seus entes queridos, e por todos os afetados por esta tragédia", diz a mensagem.
Canadá
"Para avançarmos como um mundo, precisamos reconhecer a diversidade como uma fonte de força e não de ameaça. As vítimas eram pais, mães e filhos. Elas eram vizinhos, amigos e membros de famílias. Como em todas as vidas tomadas muito cedo, a dimensão completa de suas perdas nunca será conhecido", disse o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
Israel
"Israel lamenta o assassinato arbitrário de fiéis inocentes em Christchurch e condena o ato de terror na Nova Zelândia. Israel envia suas condolências às famílias em luto e seus sinceros desejos de uma rápida recuperação aos feridos", declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Turquia
"Ofereço minhas condolências ao mundo islâmico e ao povo da Nova Zelândia, que foram alvo deste ato deplorável – o mais recente exemplo de crescente racismo e islamofobia", disse o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
Em discurso durante um funeral de um ex-ministro, Erdogan disse que a islamofobia que motivou os ataques "começou rapidamente a tomar conta de comunidades ocidentais, como um câncer".
"Gostaria de lembrar a União Europeia e os países europeus de que eles não deveriam escrever ataques e discursos de ódio contra muçulmanos e nossa religião como liberdade de expressão e democracia e deveriam tomar medidas", disse o ministro do Exterior da Turquia, Mevlut Cavusoglu, após condenar os ataques em Christchurch.
Mundo Árabe
O secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica (OIC), Youssef al-Othaimeen, afirmou que o ataque "serviu como mais um aviso sobre os perigos óbvios do ódio, da intolerância e da islamofobia".
A Arábia Saudita, berço do islã, condenou "nas mais fortes palavras" os ataques e sublinhou a "necessidade de respeitar religiões".
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) ofereceram suas "mais profundas condolências às famílias das vítimas deste crime de ódio". "Apelamos ao mundo para combater o ódio. Os EAU são uma nação de tolerância e afiramos a necessidade de amor e coexistência", escreveu o príncipe herdeiro dos EAU, o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan.
PV/dpa/efe/ots
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Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/M. Mac Matzen
Brasil vai abrir representação em Jerusalém
O presidente Jair Bolsonaro anunciou durante a sua visita a Israel que o Brasil vai abrir uma representação comercial em Jerusalém. O escritório tem menos peso do que uma embaixada, e procura conciliar a promessa de transferência feita por Bolsonaro com o temor de uma reação de países árabes, que são contra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. (31/03)
Foto: picture-alliance/Photoshot
Novos conflitos entre israelenses e palestinos
Pelo menos três jovens palestinos morreram durante protestos perto da cerca que divide a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel. Outras 244 pessoas ficaram feridas. Cerca de 40 mil palestinos participaram dos protestos, que ocorrem semanalmente desde março de 2018. De acordo com o Exército israelense, grupos de palestinos atiraram pedras e lançaram artefatos explosivos contra a cerca. (30/03)
Foto: Getty Images/AFP/M. Hams
Morre a cineasta Agnès Varda
Morreu, aos 90 anos, a cineasta Agnès Varda, um dos nomes mais conhecidos do cinema francês, em decorrência de um câncer. Ela foi, para muitos, a "avó da Nouvelle Vague'" e a única mulher nesse movimento cultural que revolucionou o cinema do país. Feminista convicta e autora de mais de 50 filmes, foi a primeira diretora a receber o Oscar honorário de Hollywood pelo conjunto da obra. (29/03)
Foto: Cine Tamaris 2018
Temer vira réu por corrupção passiva
O ex-presidente Michel Temer se tornou réu após a Justiça em Brasília ter acolhido uma denúncia contra ele a pedido do Ministério Público Federal. A ação acusa o emedebista de corrupção passiva no caso da mala com 500 mil reais entregue pela JBS a Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial de Temer. A denúncia afirma que o ex-presidente seria o beneficiário da propina. Ele nega. (28/03)
Foto: Imago/Fotoarena
Europa vai banir plástico descartável
O Parlamento Europeu aprovou uma legislação para banir em toda a União Europeia uma série de produtos plásticos descartáveis aos quais existam alternativas feitas de outros materiais no mercado, como cotonetes, canudos, copos, pratos e talheres. A proibição entrará em vigor em 2021 e visa principalmente reduzir a poluição nos mares e oceanos. (27/03)
Foto: picture-alliance/dpa/G. Fischer
Comemoração do golpe de 1964
O presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que sejam feitas comemorações em unidades militares no próximo dia 31 de março para marcar o início da ditadura militar no Brasil, em 1964. O MPF condenou a medida, dizendo ser "incompatível com o Estado Democrático de Direito festejar um regime que adotou políticas de violações sistemáticas aos direitos humanos". (26/03)
Foto: picture-alliance/dpa/ZUMAPRESS/Argencia Globo/J. William
Justiça manda soltar Temer
A Justiça Federal determinou a soltura do ex-presidente Michel Temer, de 78 anos, que fora detido de forma preventiva na quinta-feira passada pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Desembargador do TRF2 argumentou que detenção foi embasada em suposições de fatos antigos, e acrescentou não haver indícios para justificar a prisão preventiva. (25/03)
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
Cruzeiro norueguês em porto seguro
Por volta de 900 passageiros ainda se encontravam no cruzeiro norueguês Viking Sky, quando ele aportou em Molde, cidade portuária na costa oeste da Noruega. O navio havia ficado à deriva e centenas de passageiros tiveram de ser retirados um a um do convés por helicópteros, em meio a fortes ventos e maré, até que três dos quatro motores voltaram a funcionar. (24/03)
Militantes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiados pela coalizão internacional liderada pelos EUA, anunciaram que o autoproclamado califado do "Estado Islâmico" (EI) foi totalmente eliminado no país em conflito. A bandeira amarela da aliança liderada por curdos substituiu a preta do EI nos edifícios de Baghouz, último reduto jihadista na Síria. (23/03)
Foto: Getty Images/AFP/G. Cacace
Novo bloco regional
No Chile, representantes de oito países da América do Sul, incluindo o Brasil, assinaram a declaração de Santiago que cria o Prosul, um fórum para o desenvolvimento regional que deve substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul). O documento afirma que os líderes pretendem construir um "espaço regional de coordenação e cooperação" para promover uma integração mais eficaz. (22/03)
Foto: Getty Images/AFP/M. Bernetti
Temer é preso pela Lava Jato
O ex-presidente Michel Temer foi preso em São Paulo após pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio. A investigação apura os crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro e mira uma suposta organização criminosa que, segundo o MPF, é liderada por Temer e cometeu uma série de crimes envolvendo órgãos públicos e empresas estatais. O ex-ministro Moreira Franco também foi preso. (21/03)
Foto: picture-alliance/E. Peres
Cazaquistão rebatiza capital
O Parlamento do Cazaquistão aprovou a mudança do nome da capital do país de Astana para Nursultan, em homenagem ao ex-presidente Nursultan Nazarbayev, que renunciou na véspera. Há quase 30 anos no cargo, ele era o último líder da era soviética ainda no poder. Astana – que em cazaque significa capital – mudou várias vezes de nome ao longo da história. O nome atual foi adotado em 1998. (20/03)
Foto: Getty Images/L. Neal
Trump recebe Bolsonaro
Ao receber Jair Bolsonaro na Casa Branca, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que os dois países "nunca estiveram tão próximos" e disse que apoiará a inclusão do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE). O encontro em Washington não trouxe novidades sobre a questão venezuelana - outro tema abordado entre os dois líderes. (19/03)
Foto: Reuters/K. Lamarque
Ataque a tiros em Utrecht
Ao menos três pessoas morreram e cinco foram feridas, sendo três com gravidade, por disparos efetuados por um homem num bonde na cidade holandesa de Utrecht. Suspeito é detido horas depois pela polícia, que fala em terrorismo e não descarta crime passional. (18/03)
Foto: picture-alliance/A. Asiran
Herói de Christchurch
Munido apenas de uma máquina de cartão de crédito, Abdul Aziz, de 48 anos, enfrentou o atirador e evitou mais mortes no pior ataque a tiros da história da Nova Zelândia, que tirou a vida de 50 pessoas na cidade de Christchurch. Nascido no Afeganistão, ele é um dos personagens de coragem revelados pelas investigações sobre o crime, além dos dois policiais que capturaram o atirador. (17/03)
Foto: Reuters/E. Su
Paris em chamas
Saques, incêndios e confrontos entre manifestantes e polícia marcam o 18º fim de semana seguido de protestos dos "coletes amarelos" contra o governo Macron. Quase 240 pessoas são presas e cerca de 60 ficam feridas. Segundo as autoridades, mais de 32 mil pessoas foram aos protestos em toda a França neste sábado. Na semana anterior haviam sido pouco mais de 28,5 mil. (16/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/C. Ena
Atentado na Nova Zelândia
Ao menos 49 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas em ataques a tiros em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia. O pior atentado a tiros da história do país foi classificado pelas autoridades locais de terrorista. A polícia deteve três homens e uma mulher. Atirador transmitiu ataque ao vivo no Facebook, após divulgar manifesto anti-imigrantes. (15/03)
Foto: Reuters/SNPA/M. Hunter
Morte de Marielle completa um ano
O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completou um ano, com pouco avanço nas investigações. Dois suspeitos de participar do crime foram presos dias antes, mas a polícia diz ainda não saber quem foi o mandante da execução. Manifestantes saíram às ruas de várias cidades em homenagem à carioca, enquanto familiares, políticos e a ONU pressionam por justiça. (14/03)
Foto: picture alliance/AP Photo/L. Correa
Ataque a tiros em escola em Suzano
Dois jovens de 17 e 25 anos abriram fogo em uma escola estadual em Suzano, na Grande São Paulo, e mataram ao menos oito pessoas, sendo cinco alunos, duas funcionárias da escola e o dono de uma locadora de veículos, tio de um dos atiradores. A motivação do ataque não foi imediatamente esclarecida. Os autores do massacre eram ex-alunos da escola e se mataram em seguida. (13/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Sumiya
Presos dois suspeitos pela morte de Marielle
A polícia do Rio deteve dois suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, às vésperas de o assassinato completar um ano. Os detidos são o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos. O primeiro teria disparado os tiros, do banco de trás do carro usado no crime; o segundo seria o motorista. (12/03)
Foto: Reuters/S. Moraes
Países suspendem voos com Boeing 737 MAX 8
Companhias aéreas da China, Etiópia e Indonésia anunciaram a suspensão de todos os seus voos com aeronaves Boeing 737 MAX 8, mesmo modelo envolvido em dois desastres aéreos recentes. Na véspera, um acidente matara todos os 157 ocupantes de um voo da Ethiopian Airlines. A Gol, única brasileira que tem aviões desse modelo, também suspendeu suas operações, alegando preocupação com segurança. (11/03)
Foto: Imago/Xinhua
Mórmons inauguram Templo de Roma
O templo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – também conhecida como LDS ou Igreja Mórmon – foi oficialmente consagrado após mais de dez anos de construção na capital italiana. Embora a igreja em Roma não seja em si o maior templo mórmon da Europa, o complexo é o maior de todo o continente, se todos os seus edifícios forem levados em conta. (10/03)
Foto: Reuters/R. Casilli
Maduro reprime protesto da oposição na Venezuela
A polícia venezuelana utilizou gás lacrimogêneo para dispersar um protesto convocado em Caracas pelo líder da oposição e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. A manifestação, convocada em todo o país, faz parte da pressão cada vez maior para forçar Maduro a deixar o poder, que ocupa desde 2013. (09/03)
Foto: Reuters/C. Jasso
Oração de mulheres interrompida em Jerusalém
Milhares de judeus ultraortodoxos interromperam de maneira violenta uma oração comandada por um grupo feminista no Muro das Lamentações, no território ocupado de Jerusalém Oriental. A oração foi organizada pelo grupo Mulheres do Muro, que luta pela igualdade entre homens e mulheres na celebração de rituais religiosos, e coincidiu com o Dia Internacional da Mulher. (08/03)
Foto: Getty Images/AFP/G. Tibbon
Cardeal condenado por acobertar abusos sexuais
O cardeal e arcebispo de Lyon, Philippe Barbarin foi condenado a 6 meses de prisão por ter silenciado diante de atos de pedofilia em sua diocese. Após o veredito, ele anunciou que apresentará sua renúncia ao papa Francisco. O caso se tornou público erm 2015, quando a diocese de Lyon revelou que tinha recebido queixas contra o padre Bernard Preynat por agressões cometida 25 anos antes. (07/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/B. Edme
Mangueira é campeã do Carnaval do Rio
Com uma homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, a Mangueira venceu o Carnaval de 2019 do Rio de Janeiro. Com o enredo "História pra ninar gente grande", a escola contou a história do país dando destaque a heróis da resistência negros e indígenas. Esse é o 20º título alcançado pela Mangueira. (06/03)
Foto: Reuters/S. Moraes
Apelo de Macron
O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu amplas reformas na União Europeia e voltou a alertar contra os perigos do nacionalismo, num artigo publicado em jornais dos 28 países do bloco europeu. No texto, Macron afirma que o Brexit simboliza a "crise de uma Europa que fracassou ao responder à necessidade de proteção de sua população frente às grandes mudanças do mundo contemporâneo". (05/03)
Foto: Bodo Zemke
Guaidó volta à Venezuela
O líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó retornou à Venezuela de maneira pacífica após dez dias fora do país e em desafio à ameaça de prisão feita pelo presidente Nicolás Maduro. Após desembarcar em um aeroporto próximo a Caracas, onde foi recebido por embaixadores estrangeiros, ele participou dos protestos que havia convocado contra o regime. Milhares de venezuelanos saíram às ruas. (04/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Llano
Onda de protestos contra o presidente da Argélia
Milhares de manifestantes voltaram às ruas da Argélia em protesto contra a tentativa de reeleição do presidente Abdelaziz Bouteflika, de 82 anos. Apesar da pressão, o mandatário acabou oficializando sua participação na disputa a um quinto mandato. Ele prometeu, contudo, promover mudanças políticas caso seja eleito, como a convocação de eleições antecipadas sem a sua participação. (03/03)
Foto: Reuters/R. Boudina
Lula vai ao velório do neto em SP
O ex-presidente Lula deixou a carceragem da PF em Curitiba, onde cumpre pena, para comparecer em São Bernardo do Campo ao velório do neto Arthur, que morreu na véspera, aos 7 anos, de meningite meningocócica. Em encontro privado com familiares, ele afirmou que levaria um "diploma de inocência" ao neto no céu. O petista ficou pouco menos de duas horas no local, antes de retornar ao Paraná. (02/03)
Foto: Getty Images/AFP/M. Schincariol
Estrela da luta pelo clima em Hamburgo
A estrela da luta pelo clima Greta Thunberg, de 16 anos, se juntou aos estudantes de Hamburgo para participar do protesto "Sextas-Feiras para o Futuro", onde foi recebida como pop-star. A sueca deu início ao movimento europeu contra mudanças climáticas em agosto, quando deixou de ir à escola para se sentar em frente ao Parlamento em Estocolmo. (01/03)