Líderes da UE acertam cooperação europeia de defesa
15 de dezembro de 2017
Com apoio da Otan, maioria dos Estados-membros concorda em aumentar a cooperação entre suas forças armadas. Presidente do Conselho Europeu classifica pacto de "más notícias para inimigos".
Anúncio
Líderes de 25 dos 28 Estados-membros da UE concordaram nesta quinta-feira (14/12) em aumentar a cooperação entre suas forças armadas. Numa reunião de cúpula em Bruxelas, os principais políticos do bloco comunitário europeu também discutiram o tema migração e decidiram prorrogar em seis meses as sanções econômicas contra a Rússia.
O Reino Unido, que deixará o bloco comunitário, a Dinamarca e Malta foram os únicos países que não se juntaram ao acordo de defesa, conhecido como Cooperação Estruturada Permanente (Pesco, em inglês).
O plano, que alguns observadores dizem acreditar que reduzirá a dependência da UE nos Estados Unidos, tem ganhado força num momento em que políticos europeus vêm demonstrado preocupação em relação a Washington e ao presidente dos EUA, Donald Trump.
"Mais de meio século atrás, foi criada a visão ambiciosa de uma Comunidade Europeia de Defesa, mas o que faltava era a união e a coragem para implementá-la", disse o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk. "O sonho estava em desacordo com a realidade. Hoje, esse sonho se torna realidade." Tusk chegou a chamar o acordo de "más notícias para os nossos inimigos".
O presidente da França, Emmanuel Macron, deu um novo impulso aos esforços para reviver a cooperação de defesa depois que os britânicos votaram, em 2016, para deixar o bloco comunitário europeu. Macron classificou o pacto de "progresso concreto".
O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, por sua vez, afirmou que a Pesco tornaria a UE mais ágil no exterior e daria suporte à Otan.
Diferentemente de esforços anteriores para integrar as despesas e as forças de defesa europeias, a Otan apoia a Pesco. No entanto, o secretário-geral da ONU, Jens Stoltenberg, disse ser necessário tomar medidas para evitar que a nova força duplique capacidades da Otan.
"Deve haver coerência entre os desenvolvimentos da capacidade da Otan e da União Europeia", disse Stoltenberg, que participou da cúpula na capital belga. "Não podemos arriscar que surjam requisitos conflitantes entre UE e Otan para as mesmas nações."
A Pesco, cuja formulação já havia sido prevista no Tratado de Lisboa, de 2007, permitirá aos Estados-membros aprimorar conjuntamente suas capacidades militares, investir em projetos comuns e modernizar suas respectivas forças armadas.
Os primeiros passos para a criação efetiva da rede foram dados em 13 de novembro, quando os ministros europeus de defesa de 23 Estados-membros assinaram inicialmente uma notificação conjunta sobre a Pesco. O pacto ainda está longe de constituir a formação de um “exército europeu” propriamente dito, mas é considerado significativo por deixar de fora os EUA e o Reino Unido.
Nesta quinta-feira, não ficou completamente esclarecido como futuras missões militares da UE seriam financiadas. Um fundo de defesa da UE, com dinheiro da Comissão Europeia, ainda precisa ser aprovado, embora já esteja em andamento uma fase piloto para a pesquisa de defesa.
Por muito tempo o Reino Unido impediu uma cooperação mais estreia entre exércitos europeus, mas a decisão britânica de deixar o bloco comunitário provavelmente simplificará o processo de integração para o resto da UE.
Desacordo sobre migração
Por outro lado, o tema migração e alocação de refugiados mostra divisões latentes entre membros da EU. O chamado grupo Visegrad – formado por República Tcheca, Hungria, Polônia e Eslováquia – anunciou planejar desembolsar cerca de 35 milhões de euros para um projeto que visa aumentar a segurança fronteiriça na Líbia, ponto de partida para muitos migrantes que procuram realizar a perigosa travessia do Mar Mediterrâneo.
Outros países da EU têm criticado o Visegrad por não ter contribuído adequadamente para soluções para gerenciar o fluxo migratório, como as cotas de acolhimento de refugiados. Na cúpula de quinta-feira, os quatro países mantiveram sua oposição às cotas.
"As cotas não funcionam, são ineficazes", disse o premiê eslovaco, Robert Fico. "A decisão sobre as cotas realmente dividiu a UE", acrescentou, referindo-se ao desejo da Comissão Europeia de impor cotas obrigatórias.
Tusk também criticou o plano de cotas do Executivo da Comissão Europeia, classificando-o de "ineficaz" e "altamente divisivo". Mas outros líderes europeus, incluindo a chanceler federal alemã, Angela Merkel, alertaram que a abordagem de Tusk arriscaria enfraquecer o senso de solidariedade dentro do bloco.
"Precisamos de solidariedade não apenas na regulação e na condução da migração, ou na fronteira externa. Isso é bom e importante, mas também precisamos de solidariedade interna", disse Merkel. "Em minha opinião, não pode haver solidariedade seletiva entre os Estados-membros europeus." O tema migração será retomado nesta sexta-feira em Bruxelas, assim como discussões sobre as negociações do Brexit.
UE prorroga sanções contra Moscou
Também no primeiro dia da cúpula, os líderes da União Europeia concordaram em manter as sanções econômicas contra a Rússiapor seu papel no conflito no leste ucraniano por mais seis meses.
"UE unida na renovação das sanções econômicas contra a Rússia", escreveu Tusk, em sua conta no Twitter.
A UE estabeleceu as sanções em vigor em julho de 2014, depois que Moscou anexou a Península da Crimeia. As medidas restritivas visam indústrias financeira, energética e de defesa e limitam o acesso da Rússia aos mercados do bloco europeu.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, saudou a extensão das sanções. "É uma importante decisão política dos líderes da União Europeia de prosseguir com as sanções econômicas contra a Rússia por violar a integridade territorial da Ucrânia e a falta de vontade de parar as agressões híbridas contra o nosso país", escreveu Poroshenko em sua página oficial no Facebook.
Para suspender das sanções, a UE estabeleceu como condição a implementação por parte de Moscou do Acordo de Minsk, que exige um cessar-fogo incondicional e que forças ucranianas e os rebeldes pró-Rússia retirem armas pesadas da linha de frente no leste ucraniano.
PV/afp/dpa/rtr
_______________
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos noFacebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
O mês de dezembro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture alliance/AP Photo/A. Nabil
Que venha 2018
No final da tarde do último dia do ano, turistas chegam fantasiados ao Portão de Brandemburgo, em Berlim, para participar da maior celebração de réveillon da Alemanha. A organização da festa inovou desta vez, montando uma área especial de refúgio para mulheres vítimas de assédio ou que se sentirem ameaçadas, a Women's Safety Area. (31/12)
Foto: Reuters/H. Hanschke
Iranianos vão às ruas
Dezenas de milhares de apoiadores da ala linha-dura do regime do Irã participam de marcha em Teerã. O ato já estava programado há semanas, mas ganhou força após os protestos contra o governo dos dias anteriores. Passeatas se espalharam por várias cidades do país, numa série de atos contra a política econômica do governo Hassan Rouhani. (30/12)
Foto: Getty Images/AFP/H. Malekpour
Atentado contra cristãos no Egito
Parentes choram em funeral para vítimas de ataque contra uma igreja ortodoxa copta no Cairo. Pelo menos nove pessoas morreram quando um homem abriu fogo na frente do templo cristão. O suposto jihadista foi preso, munido de fuzil, 150 cartuchos de munição e uma bomba, que seria detonada dentro da igreja. O grupo terrorista "Estado Islâmico" assumiu a responsabilidade pelo atentado. (29/12)
Foto: picture alliance/AP Photo/A. Nabil
Protesto em Lima
Mais de 15 mil peruanos foram às ruas de Lima nesta, em protesto contra a decisão do atual presidente Pedro Paulo Kuczynski de conceder um indulto a Alberto Fujimori, condenado por crimes contra a Humanidade. (28/12)
Foto: Reuters/G. Pardo
Bomba explode em supermercado russo
A explosão dentro de um supermercado em São Petersburgo, segunda maior cidade da Rússia, deixa pelo menos dez pessoas feridas. Segundo investigadores, o artefato explosivo caseiro tinha uma potência equivalente a 200 gramas de TNT. Polícia não descarta atentado terrorista (27/12)
Foto: Reuters/A. Vaganov
Um mar de desaparecidos
Em Lima, Peru, manifestantes erguem fotos de cidadãos desaparecidos durante o regime de Alberto Fujimori, em protesto contra o indulto concedido pelo presidente Pedro Pablo Kuczynski a seu antecessor, condenado de 25 anos de prisão por violações dos direitos humanos. Motivos oficiais seriam humanitários, mas há acusações de um acordo sujo entre o atual líder peruano e a família Fujimori. (26/12)
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Mejia
Urbi et Orbi
Em sua tradicional mensagem de Natal, o papa Francisco defendeu uma solução de dois Estados para o conflito do Oriente Médio. "Crianças continuam sofrendo com o aumento das tensões entre israelenses e palestinos", advertiu, da varanda da Basílica de São Pedro, diante dos milhares reunidos na praça do Vaticano, e pediu "paz para Jerusalém e toda a Terra Santa". (25/12)
Foto: picture-alliance/AP Images/L'Osservatore Romano
"Sanções são ato de guerra"
A Coreia do Norte classificou como um "ato de guerra" as novas sanções impostas ao país pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O regime do ditador Kim Jong-un afirmou que, apesar das restrições, seguirá adiante com o desenvolvimento de armas nucleares. A nova rodada de medidas punitivas foi aprovada por unanimidade na última sexta-feira para intensificar o isolamento do país. (24/12)
Foto: Reuters/KCNA
Inundação causa centenas de mortes nas Filipinas
A tempestade tropical Tembin deixou pelo menos 200 mortos no sul das Filipinas. A chuva torrencial provocou deslizamentos de terra na ilha de Mindanau, onde as rajadas de vento chegaram aos 125 km/h. Dezenas de pessoas estão desaparecidas por causa da tempestade que seguiu para a ilha de Palawan, no oeste do arquipélago. As autoridades filipinas decretaram alerta máximo nessas regiões. (23/12)
Foto: Reuters/E. De Castro
Condenação de Marin
Um tribunal de EUA condenou o ex-presidente da CBF José Maria Marin pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude financeira e organização criminosa envolvendo contratos da Copa América, Libertadores e Copa do Brasil. A pena, que será estipulada num julgamento posterior, pode chegar a 120 anos de prisão. O cartola é um dos envolvidos no maior escândalo de corrupção da história do futebol. (22/12)
Foto: picture alliance/dpa/AP Photo/M. Altaffer
Vitória dos separatistas na Catalunha
Os partidos separatistas conquistaram nas eleições regionais a maioria absoluta no Parlamento na Catalunha. Juntos as três legendas obtiveram 70 dos 135 assentos. Apesar de o partido liberal Ciudadanos ter sido o mais votado, os separatistas garantiram assentos suficientes para poder indicar o próximo chefe de governo catalão. (21/12)
Foto: Reuters/A. Gea
Reforma tributária nos EUA
O Congresso dos Estados Unidos aprovou a reforma tributária proposta pelo presidente Donald Trump, a maior já planejada no país nas últimas três décadas. Essa é a primeira grande vitória legislativa do republicano, que assumiu o governo há quase um ano. (20/12)
Foto: Reuters/C. Barria
Um ano após o atentado de Berlim
Parentes de vítimas, sobreviventes e políticos, entre eles a chanceler federal Angela Merkel, participaram de uma cerimônia em memória aos 12 mortos no ataque a uma feira de Natal de Berlim há um ano. Em frente à igreja Gedächtniskirche, na praça Breitscheidplatz, onde o terrorista Anis Amri jogou um caminhão contra a multidão, foi inaugurado um memorial em homenagem às vítimas (foto). (19/12)
Foto: Reuters/F.Bensch
Protesto na Áustria
O novo governo austríaco, comandado pelo conservador Sebastian Kurz, de apenas 31 anos, tomou posse, em meio a protestos em Viena. O ato marcou a chegada ao poder da atualmente única coalizão com a presença de populistas de direita num governo da Europa Ocidental. Gabinete formado por conservadores e populistas de direita assume com plano controverso para barrar imigração. (18/12)
Foto: Reuters/K. Knolle
Aumentam tensões em torno de Jerusalém
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, planeja abrir uma embaixada em Jerusalém Oriental, como capital de um futuro Estado palestino. Dias antes, EUA anunciaram reconhecimento da cidade como capital do Estado de Israel. Porém Conselho de Segurança da ONU deverá votar resolução apresentada pelo Egito, declarando ilegais quaisquer mudanças unilaterais no status de Jerusalém. (17/12)
Foto: Getty Images/L. Mizrahi
Nobreza europeia se despede de último rei da Romênia
Milhares foram às ruas de Bucareste assistir ao cortejo fúnebre do rei Michael da Romênia, falecido aos 96 anos em 5 de dezembro, em Genebra. Representantes da alta nobreza da Europa também estiveram presentes à cerimônia, entre eles, o príncipe Charles, herdeiro do trono britânico; o Carl Gustaf e Sílvia, da Suécia, e o antigo rei espanhol Juan Carlos, com a esposa Sophia. (16/12)
Foto: picture-alliance/AP/V. Ghirda
Casamento real
O príncipe Harry, neto da rainha Elizabeth 2ª, e sua noiva, a atriz americana Meghan Markle, se casarão no dia 19 de maio de 2018, anunciou o Palácio de Kensington, residência oficial do filho do príncipe Charles e da princesa Diana. Harry, de 33 anos, e Meghan, de 36, celebrarão o casamento na capela de Saint George, no Castelo de Windsor. O casal namora há mais de um ano. (15/12)
Foto: picture alliance/AP/dpa/F. Augstein
Tradicional coletiva de imprensa anual
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ridicularizou – em sua tradicional coletiva de imprensa anual – as alegações de conspiração entre o Kremlin e a campanha do presidente dos EUA, Donald Trump, afirmando que estas foram "inventadas" pelos inimigos de Trump e prejudicam o sistema político dos EUA. Ele anunciou ainda candidatura independente, se distanciando de escândalos de corrupção. (14/12)
Foto: Getty Images/AFP/A. Druzhinin
Derrota de May
O Parlamento do Reino Unido aprovou uma emenda que obriga o governo britânico a submeter um futuro acordo alcançado com a União Europeia (UE) para o Brexit ao aval dos legisladores. Essa foi a primeira derrota do governo da primeira-ministra Theresa May relacionada à proposta de lei para a saída do país do bloco europeu. (13/12)
Foto: picture alliance/dpa/AP Photo
Explosão em terminal de gás na Áustria
Uma explosão num dos principais terminais de gás da Áustria deixou pelo menos um morto e 18 feridos. O episódio fez com que a Itália declarasse situação de emergência devido à interrupção do fornecimento de gás, além de fazer com que os preços da commodity disparassem na Europa. A forte explosão aconteceu em um encanamento de gás subterrâneo e provocou um incêndio em seis edifícios. (12/12)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Nonstopnews
Tentativa de atentado em Nova York
Um homem com uma bomba presa ao corpo detonou o dispositivo nas imediações do terminal de ônibus Port Authority, na região central de Nova York. O suspeito, que foi detido, e outras três pessoas ficaram feridas. Segundo autoridades, ele foi inspirado pelo EI, mas aparentemente não teve contato com o grupo. O prefeito Bill de Blasio classificou o incidente de tentativa de ataque terrorista. (11/12)
Foto: Reuters/E. Tobin
Macron recebe Netanyahu em Paris
Em meio a tensões acirradas no Oriente Médio desde a decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel, o presidente francês, Emmanuel Macron, clamou ao primeiro-ministro israelense por "gestos generosos de Israel em relação aos palestinos, a fim de pôr fim ao impasse". Benjamin Netanyahu, em resposta, se disse aberto ao diálogo com o presidente palestino, Mahmoud Abbas. (10/12)
Foto: Reuters/P. Wojazer
Violência e mais mortes em Gaza
Corpos de dois palestinos foram encontrados na Faixa de Gaza após bombardeios do Exército de Israel contra posições militares do Hamas, informou o Ministério da Saúde palestino. Confrontos entre soldados israelenses e manifestantes palestinos deixaram outros dois mortos. Na foto, palestina em Jerusalém protesta contra decisão de Trump de reconhecer cidade como capital de Israel. (09/12)
Foto: Getty Images/AFP/T. Coex
Confrontos violentos entre israelenses e palestinos
A decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel levou a protestos violentos na Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental. Confrontos entre manifestantes palestinos e soldados israelenses deixaram centenas de feridos, e ao menos dois morreram. Em apoio à causa, dezenas de milhares de pessoas também saíram às ruas em vários países árabes e muçulmanos. (08/12)
Foto: picture-alliance/AA/S.Z. Fazlioglu
Austrália aprova lei sobre casamento gay
O Parlamento da Austrália aprovou o projeto de lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A iniciativa, apresentada após um referendo favorável à união homossexual, modificará a Lei de Casamentos de 1961 e fará da Austrália a 25ª nação a legalizar o matrimônio gay. "Que dia para o amor, a igualdade e o respeito. A Austrália fez isso", disse o premiê Malcolm Turnbull. (07/12)
Foto: Reuters/AAP/L. Coch
Passo arriscado de Trump sobre Jerusalém
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que decidiu transferir a embaixada americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, um passo arriscado que pode pôr em risco uma futura solução de paz no Oriente Médio, segundo advertiu a comunidade internacional. Com a mudança, Washington passa a reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, contrariando o posicionamento de seus aliados. (06/12)
Foto: Reuters/K. Lamarque
Premiê libanês retira renúncia
O primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, retirou oficialmente sua renúncia cerca de um mês após tê-la anunciado durante uma visita à Arábia Saudita. A notícia inesperada de que ele deixaria o governo mergulhou o país numa crise política. Após um pedido do presidente Michel Aoun, no entanto, Hariri retornou ao Líbano e, em 22 de novembro, anunciou que havia voltado atrás na decisão. (05/12)
Foto: Getty Images/AFP/J. Eid
Vitória para veto migratório de Trump
A Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou a implementação completa do terceiro veto migratório do presidente americano, Donald Trump, proibindo a entrada de cidadãos de seis países de maioria muçulmana: Irã, Líbia, Síria, Iêmen, Somália e Chade. Por sete votos a dois, a corte decidiu aprovar um pedido do governo para suspender as liminares que bloqueavam parcialmente o decreto. (04/12)
Foto: Reuters/B. Snyder
Maduro anuncia criação de "bitcoin chavista”
O presidente Nicolás Maduro anunciou que pretende lançar uma criptomoeda ou moeda virtual venezuelana. Segundo o mandatário, ela será batizada como "El Petro” e será lastreada na riqueza petroleira do país. Maduro também afirmou que a nova moeda virtual será uma forma de contornar as restrições financeiras impostas pelos EUA ao país. (03/12)
Foto: picture alliance / Francisco Batista/Prensa Miraflores/dpa
Senado aprova reforma tributária de Trump
Senado dos Estados Unidos aprova reforma fiscal iniciada pelo presidente americano, Donald Trump, e que representa o maior corte de impostos dos últimos 30 anos, mas também um aumento importante do déficit fiscal americano. A aprovação da reforma representa a primeira grande vitória legislativa de Trump depois do fiasco em modificar a lei de saúde conhecida como "Obamacare". (02/12)
Foto: Imago/ZumaPress/E. Golub
Dia Mundial da Luta contra a Aids
Mundo lembra o Dia Mundial da Luta contra a Aids. O dia foi criado em 1987 pela ONU com vista a alertar a humanidade para uma infecção que, hoje, já matou mais de 35 milhões de pessoas em todo o mundo – 1 milhão somente em 2016. Apesar da cifra elevada, o número de mortes relacionadas à aids caiu pela metade desde 2005. (01/12)