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Líderes mundiais condenam ataque em Nice

15 de julho de 2016

Após atentado com caminhão na cidade no sul da França, que deixou ao menos 84 mortos, chefes de Estado e de governo expressam solidariedade às vítimas e ao governo francês. Papa condena "ataque contra a paz".

Flores em homenagem às vítimas do ataque em Nice foram depositadas diante da embaixada francesa em Berlim
Flores em homenagem às vítimas do ataque em Nice foram depositadas diante da embaixada francesa em BerlimFoto: Getty Images/AFP/J. MacDougall

Líderes mundiais condenaram o ataque ocorrido na noite desta quarta-feira (14/07) em Nice, na França, no qual ao menos 84 pessoas morreram após um caminhão avançar contra a multidão que assistia a uma queima de fogos no Dia da Bastilha, o principal feriado nacional.

O Conselho de Segurança da ONU condenou o que chamou de "ataque bárbaro e covarde", expressando condolências às famílias das vítimas.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou em comunicado que seu país se mantém firme na "solidariedade e parceria com a França, nosso mais antigo aliado".

"Neste Dia da Bastilha, somos lembrados da extraordinária resistência e dos valores democráticos que fizeram da França uma inspiração para todo o mundo", afirmou Obama. "Sabemos que a essência da República da França irá perdurar, muito além dessa trágica e devastadora perda de vidas."

A primeira-ministra britânica, Theresa May, também expressou apoio ao governo francês após o ataque. "Conversarei com o presidente [François] Hollande e deixarei claro que o Reino Unido permanece hoje ao lado da França, como já fizemos com frequência no passado", afirmou.

"O nível de ameaça aqui no Reino Unido já é considerado grave, o que significa que um ataque terrorista é altamente provável", disse May. "As autoridades irão rever o que mais podemos fazer para verificar se há outras medidas que precisamos tomar."

O presidente russo, Vladimir Putin, também condenou o ataque, qualificando-o de cruel e cínico. "Mais uma vez, vemos que o terrorismo é desprovido de qualquer moral humana. Suas vítimas são civis inocentes, incluindo mulheres e crianças", afirmou Putin em mensagem de condolências enviada a Hollande, na qual também conclamou uma luta mais ampla contra o terrorismo.

Caminhão avançou contra milhares de pessoas reunidas na famosa avenida à beira-mar Promenade des AnglaisFoto: picture-alliance/AP Photo/S. Goldsmith

"Vamos vencer esta luta"

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, qualificou o atentado como um "ataque genocida" e afirmou que seu país irá combater o terrorismo juntamente com a França. "Tenho confiança de que iremos vencer esta luta, apesar das dificuldades", disse.

O presidente alemão, Joachim Gauck, afirmou que este foi "um ataque contra todo o mundo livre" e contra os valores da Revolução Francesa, "que também são nossos valores".

Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, afirmou que "este é um dia triste para a França, a Europa e todos nós".

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, expressou apoio à França, afirmando que o país pode contar com a ajuda da instituição "na luta contra o terrorismo, tanto dentro como fora da União Europeia (UE)". "Nossa determinação permanecerá tão firme quanto nossa unidade", disse.

O papa Francisco expressou solidariedade para com as vítimas do atentado, condenando com veemência "qualquer forma de massacre, ódio, terrorismo e ataque contra a paz", segundo afirmou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

No Brasil, o presidente interino Michel Temer também declarou solidariedade à França "Hoje, mais do que nunca, somos todos franceses", afirmou.

RC/dpa/rtr/afp

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