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Esporte

Löw deve promover mudanças para jogo com a Suécia

22 de junho de 2018

Entre as alterações confirmadas estão o retorno de Jonas Hector e a ausência de Mats Hummels, com dores nas costas. Ilkay Gündogan e Marco Reus também devem figuram no time titular, após decepção na estreia.

Marco Reus (no centro) deve ser uma das novidades de Joachim Löw na escalação da Alemanha contra a SuéciaFoto: picture-alliance/dpa/I. Fassbender

Em time que está ganhando não se mexe – até que deixe de vencer. Essa máxima folclórica do futebol vale até mesmo para treinadores conhecidos pela teimosia em perdurar com certas decisões táticas e escalações, como Joachim Löw. Mas, após a decepcionante estreia, a Alemanha deve vir com várias mudanças no time titular para o jogo decisivo contra a Suécia, neste sábado.

Duas alterações estão confirmadas. Jonas Hector retorna à lateral esquerda, depois de ter se recuperado de uma gripe. E, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22/06), Löw confirmou também a ausência de Mats Hummels. O zagueiro do Bayern de Munique se queixou de um incômodo na coluna cervical.

"Hummels deslocou a vértebra cervical e não pôde participar de duelos aéreos. Provavelmente não poderá jogar", disse Löw, sem anunciar seu substituto. A tendência é que Niklas Süle forme a zaga com Jérôme Boateng, uma dupla que se conhece do Bayern de Munique. Mas Antonio Rüdiger, do Chelsea, também é uma alternativa.

E segundo a imprensa esportiva alemã, o meia Ilkay Gündogan e o atacante Marco Reus devem figurar no time titular contra a Suécia. Gündogan deve herdar a vaga de Sami Khedira, enquanto Mesut Özil e Julian Draxler são especulados para darem lugar a Reus.

Khedira e Özil, dois medalhões e pilares da equipe campeã mundial no Brasil, foram muito apáticos contra o México, sobrecarregaram Kroos no meio e, consequentemente, contribuíram em deixar Hummels e Boateng demasiadamente expostos. A atuação irreconhecível da Nationalelf contra o México gerou muitas críticas na Alemanha. O mais visado foi Özil. Nesta sexta-feira, Löw tratou de defender o jogador.

"Özil não foi o único jogador a ser criticado. Todos nós fomos questionados, até o técnico, e corretamente. Mas uma coisa é clara: todo mundo sabe o que eu penso de Mesut Özil. Não tenho que ficar repetindo", disse. Desde que estreou pela seleção alemã, Özil foi titular em todas as partidas de Copa ou Eurocopa – sempre com Löw no comando.

A imprensa alemã também especulou sobre a entrada de Mario Gómez no lugar de Timo Werner. Segundo relatos, Löw treinou com exaustão cruzamentos e posicionamento em lances de bola parada – as jogadas eram centralizadas em Gómez. E contra a Suécia, com a necessidade de vencer, certamente precisará mostrar mais serviço.

"Quase sempre jogamos contra equipes na retranca. Não é algo novo. Nossa organização ofensiva contra o México foi simplesmente ruim. Todo mundo só queria a bola", criticou. "O que precisamos é, fundamentalmente, jogadores que se movimentem, que apareçam e que toquem a bola e passem, o que não fizemos contra o México. Por isso não criamos chances. E isso vale para todos os jogadores de ataque."

Mudanças táticas ou de jogadores pouco importam numa Copa do Mundo se a delegação de uma seleção tem problemas internos – a Argentina é provavelmente o melhor exemplo. Por isso, o mais importante é que o ambiente na Nationalelf está aparentemente mais calmo. Os jogadores querem fazer melhor e tiveram longas conversas a portas fechadas.

"As duas armas mais importantes são energia e linguagem corporal. Foi o que eu transmiti para a equipe", disse Löw. "Esta é uma Copa do Mundo de absoluta dedicação e paixão."  

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