Laboratório identifica nova variante do coronavírus em SP
31 de dezembro de 2020
É a mesma cepa detectada no Reino Unido na primeira quinzena de dezembro. Variante é considerada mais contagiosa.
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Pesquisadores apontaram nesta quinta-feira (31/12) que identificaram dois casos em São Paulo da nova variante do coronavírus, a mesma que foi descoberta no Reino Unido na primeira quinzena de dezembro.
A identificação no Brasil foi feita por pesquisadores do laboratório de diagnóstico Dasa e comunicada ao Instituto Adolfo Lutz e à Vigilância Sanitária. A identificação, segundo a empresa, ocorreu durante a análise de 400 amostras de saliva, coletadas por testes de RT-PCR.
A nova cepa de coronavírus, chamada B.1.1.7, já foi registrada em mais de 15 países. Pesquisadores britânicos apontaram que ela tem mutações que tornam o vírus até 70% mais contagioso.
No entanto, até o momento, não há evidências de que a nova variante provoque casos mais graves de covid-19 ou que seja imune às vacinas que já estão sendo aplicadas pelo mundo.
No Reino Unido, segundo a Organização Mundial da Saúde, a variante já representa mais de 50% dos novos casos diagnosticados de covid-19.
Em nota, a secretaria estadual de Saúde de São Paulo apontou que o Instituto Adolfo Lutz está analisando as amostras.
O estado de São Paulo acumulava nesta quinta-feira 46.777 mortes e 1.452.078 casos confirmados de covid-19.
Por decisão do governo de São Paulo, todos os 645 municípios do estado devem voltar à fase 1-vermelha do Plano São Paulo a partir de amanhã. A medida vale para amanhã (1º), sábado (2) e domingo (3).
Na fase 1-vermelha do Plano São Paulo só podem funcionar os serviços considerados essenciais nas áreas de abastecimento, segurança, transporte e saúde como mercados, farmácias, postos de combustível, padarias e lavanderias. Com essa volta à fase vermelha, shoppings, bares, comércio de rua, academias, restaurantes, concessionárias, escritórios, eventos culturais e salões de beleza não poderão funcionar nestes dias.
JPS/ab/ots
Os dez principais dialetos alemães
Faça uma viagem linguística pela Alemanha e fique conhecendo as principais variantes regionais do idioma alemão.
Bávaro
A chave para começar a desvendar o dialeto bávaro é saber que o temperamento calmo destes alemães do sul também implica uma certa preguiça na fala. O bávaro adora abreviar palavrinhas breves e insignificantes num único fôlego. Por exemplo, em vez de dizer "Was möchten Sie denn?" (O que o senhor quer afinal?), ele diz simplesmente "Was mächdans?"
Foto: Peter Kneffel/dpa/picture alliance
Baixo-alemão
Alemão do norte (Norddeutsch) e baixo-alemão (Plattdeutsch) são designações bastante genéricas para os dialetos falados em diversas regiões do norte da Alemanha. No litoral do Báltico e no interior, o dialeto provavelmente é mais falado que nas cidades.
Foto: picture-alliance/dpa/C. Rehder
Saxônio
O saxônio é um dialeto com alto grau de rejeição entre os alemães. Muitos saxônios até se envergonham dele, apesar de já ter sido o alemão padrão. Lutero traduziu a Bíblia para o saxônio, e não para o alemão.
Foto: Andreas Vitting/imageBROKER/picture alliance
Suábio
O suábio tem fama de pão-duro. Dizem que economiza até nas palavras, pois é monossilábico e gosta de falar tudo no diminutivo. O dialeto falado em partes de Baden-Württemberg e da Baviera é usado por grande parte da população, em todas as suas variantes regionais.
Foto: Karl Allgäuer/Zoonar/picture alliance
Coloniano
O dialeto de Colônia não é só uma variante linguística, mas também um modo de vida. Apesar de ser quase tão difícil como uma língua estrangeira, muita gente tem interesse em aprender a tranquila cantilena dos renanos.
Foto: picture-alliance/dpa/O. Berg
Dialeto de Hessen
Não existe um dialeto único em Hessen, mas sim diversas variantes dialetais semelhantes. O original é falado até hoje na Hungria, para onde muitos alemães de Hessen emigraram por causa da pobreza há 300 anos. As gerações mais antigas conservaram certas variantes dialetais, como o Odenwälderisch ou o Stiftsfulderisch. Isso também se aplica, em parte, aos alemães emigrados para a Rússia.
Foto: picture-alliance/dpa/F. Rumpenhorst
Alemânico
De Karlsruhe até a Suíça, na Floresta Negra, na Alsácia, além de partes de Liechtenstein, Áustria e Itália: regiões compartilham o mesmo dialeto, mas isso não quer dizer que todos necessariamente se entendam. Diante da ameaça de extinção dos dialetos, há comunidades que se empenham em cultivá-los na escola.
Foto: Hans-Jörg Haas
Alsaciano
Lutas entre França e Alemanha deixaram marcas profundas. Após a Segunda Guerra Mundial, muitas famílias que moravam na fronteira se recusaram a transmitir aos filhos um idioma com sonoridade tão alemã. Durante muito tempo, o Estado francês tratou as regiões do país com certa reserva, temendo o separatismo. O idioma alsaciano sofreu especialmente com isso.
Foto: Volker Witting/DW
Hamburguês
A língua original de Hamburgo não é o alemão clássico, mas sim o chamado Plattdeutsch (baixo-alemão). Na época da liga hanseática, os dialetos de Hamburgo e Lübeck eram a língua franca do norte da Europa, entendida da Inglaterra à Rússia. Até a Idade Moderna, o Plattdeutsch era a língua oficial de Hamburgo, falada em inúmeras variantes dialetais.
Foto: picture alliance/Sven Simon/M. Ossowski
Berlinense
Além de sua predileção por neologismos, o dialeto berlinense não faz muita questão de declinações e outras regras gramaticais. A base do dialeto berlinense é uma mistura do "märkisches Platt" (o baixo-alemão falado em Brandemburgo) com o alemão padrão e o saxônio. Outros ingredientes vêm do iídiche, do holandês e do eslavo.