Político de centro-direita toma posse após 15 anos de hegemonia da esquerda e, em discurso, diz que questões ideológicas não podem atrapalhar interesses do Mercosul. Presente na cerimônia, Bolsonaro é aplaudido e vaiado.
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O novo presidente do Uruguai, o centro-direitista Luis Lacalle Pou, tomou posse no cargo neste domingo (01/03), encerrando 15 anos de governos de esquerda no país. Em discurso, ele defendeu o fortalecimento do Mercosul e pediu que questões ideológicas sejam deixadas de lado.
Lacalle Pou, do tradicional Partido Nacional, de centro-direita, recebeu a faixa presidencial das mãos do agora ex-presidente Tabaré Vázquez, do Frente Ampla, coalizão de esquerda que governou o Uruguai por 15 anos, incluindo dois mandatos de Vázquez e um de José Mujica.
A cerimônia em Montevidéu contou com a presença de 120 delegações de todo o mundo, incluindo parlamentares, ministros e chefes de Estado, como o presidente Jair Bolsonaro, o rei Filipe da Espanha e os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
A primeira parte da cerimônia ocorreu no Palácio Legislativo, prédio do Parlamento uruguaio, onde Lacalle Pou prestou juramento perante os congressistas e discursou por cerca de 30 minutos.
Mudanças políticas, maior controle para combater a insegurança e melhorias na educação e na economia, incluindo um fortalecimento do Mercosul, foram o foco do discurso.
"Desta vez, os cidadãos nos deram uma mensagem clara e vigorosa. Eles disseram que uma mudança é necessária, mas uma mudança acompanhada por acordos. Está na hora, então, de cumprir a vontade popular. O tempo dos discursos acabou", disse Lacalle Pou, que governará até 2025 em coalizão com o apoio de mais quatro partidos.
O novo presidente disse que "se o povo escolheu a mudança, é para agir", mas esclareceu que não pretende "fazer uma varredura" na transferência da faixa presidencial.
"Nós nos recusamos a deixar que esta fase seja sobre mudar de uma metade da sociedade para a outra. Os uruguaios nos pedem união, e é por isso que estamos aqui, para continuar o que foi feito certo, corrigir o que foi feito errado e fazer o que não era conhecido ou não queria ser feito nos últimos anos", argumentou.
Ele ainda defendeu que seja implementado o acordo entre o bloco sul-americano e a União Europeia (UE), assinado em junho do ano passado, independentemente das "questões ideológicas" entre seus países-membros, que são Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
"Não deve importar a orientação política de cada um dos membros do Mercosul. Para afiançar nossos interesses comuns, devemos deixá-los de lado, reduzidos às questões particulares de cada país. Se deixamos de lado essas questões ideológicas que nos podem diferenciar, o bloco vai se fortalecer no cenário internacional", afirmou.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Bolsonaro foi o último dos líderes a deixar o prédio do Parlamento uruguaio após a posse de Lacalle Pou, que se estendeu para uma segunda parte na Praça Independência, ao ar livre, onde o presidente recebeu a faixa de Vázquez.
Ao acenar para o público do lado de fora do Palácio Legislativo, Bolsonaro foi aplaudido por muitos e vaiado por alguns. O brasileiro fez então uma reverência aos presentes, que carregavam bandeiras do Uruguai, entrou no seu carro e deixou o local.
Segundo analistas locais citados pelo jornal Estado de S. Paulo, o novo líder uruguaio deve adotar uma postura pragmática em relação ao Brasil, buscando uma aproximação comercial e nas negociações do Mercosul, mas mantendo distância das pautas ideológicas de Bolsonaro.
Após vencer as eleições, no final de novembro, Lacalle Pou já havia adiantado que seu governo não faria parte de um "clube de amigos com base em ideologia, nem de um lado nem do outro".
Durante a campanha eleitoral, declarações de Bolsonaro a favor de Lacalle Pou não repercutiram bem no país vizinho, levando o então candidato de centro-direita a rejeitar o apoio do mandatário brasileiro.
Em outubro, Bolsonaro afirmou que preferia uma vitória da oposição, representada por Lacalle Pou, no segundo turno das eleições presidenciais uruguaias. Segundo o brasileiro, o centro-direitista estava mais alinhado com seus pensamentos "liberais e econômicos" do que o adversário, o governista Daniel Martínez, da Frente Ampla.
No dia seguinte, Lacalle Pou tentou se distanciar do brasileiro. "Se eu fosse presidente da República, e houvesse uma eleição no Brasil, a última coisa que eu faria seria dizer quem eu prefiro que ganhe."
Ele insistiu que não lhe parecia "uma coisa boa que diferentes políticos, e nesse caso um governante, opinem sobre o que pode acontecer em outro país". "O Uruguai, por sorte, não decide o que os brasileiros pensam, decide apenas o que acontece e do que precisam os uruguaios."
À época, o governo uruguaio também recebeu mal a fala de Bolsonaro e manifestou seu "incômodo" com o que considerou uma "interferência do presidente brasileiro" em assuntos internos do país.
Lacalle Pou tomou posse neste domingo ao lado de seu gabinete, composto por onze homens e duas mulheres. Sete deles são membros do Partido Nacional; três, do Partido Colorado (centro-direita); dois, do Cabildo Abierto (direita); e um, do Partido Independente (centro-esquerda).
Somente o Partido Popular (direita), quinto membro da coalizão que apoia o governo de Lacalle Pou, não tem representação ministerial.
Também tomou posse a vice-presidente Beatriz Argimón, a primeira mulher a ser eleita para o cargo na história do Uruguai.
Lacalle Pou é filho do ex-presidente uruguaio Luis Alberto Lacalle, que governou o país de 1990 a 1995. Derrotado por Vázquez nas eleições presidenciais de 2014, sua campanha em 2019 se baseou em promessas para desenvolver a economia e combater o crime.
Sua posse marca o fim de um ciclo de hegemonia da Frente Ampla no Uruguai. O partido chegou ao governo com a vitória de Tabaré Vázquez, em 2005, permaneceu com Mujica em 2010 e obteve um terceiro mandato em 2015, com um governo novamente encabeçado por Vázquez.
Em seus 15 anos no poder, a coalizão esquerdista conseguiu impor uma agenda liberal que inclui a legalização do aborto em 2012, do casamento entre homossexuais e da maconha em 2013.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/Heo Ran
Luxemburgo e o transporte público gratuito
O ministro dos Transportes de Luxemburgo, François Bausch, celebrou o que classificou como um "grande dia" para o Grão-Ducado, que se tornou oficialmente o primeiro país do mundo a implementar a gratuidade do transporte público em todo o seu território nacional. Antes da iniciativa luxemburguesa, apenas algumas cidades da Europa tinham executado um plano semelhante. (29/02)
Foto: picture-alliance/dpa/O. Dietze
Filme brasileiro é premiado na Berlinale
O filme "Meu nome é Bagdá" ganhou o prêmio do júri de melhor longa na mostra Generation, dedicada ao público infanto-juvenil, do Festival de Cinema de Berlim, a Berlinale. Dirigido por Caru Alves de Souza, o filme retrata o cotidiano da jovem skatista Bagdá, interpretada por Grace Orsato, na cidade de São Paulo. O júri afirmou que foi unânime na escolha do vencedor. (28/02)
Foto: Camila Cornelsen
Vitória ambiental
Um tribunal de apelação no Reino Unido barrou o controverso projeto de ampliação do aeroporto Heathrow, em Londres. A decisão representa uma vitória para ativistas que entraram na Justiça contra a construção de uma terceira pista, devido a seu enorme impacto ambiental. O tribunal considerou haver incompatibilidade com os compromissos britânicos assumidos no Acordo de Paris. (27/02)
Foto: Imago Images/Zuma Press
Suprema corte da Alemanha permite suicídio assistido
Tribunal Constitucional Federal declara inconstitucional lei que penalizava assistência ao suicídio "em caráter comercial". Médicos e pacientes terminais saúdam decisão. O Bundestag criara a lei em dezembro de 2015 com a intenção de proibir associações ou indivíduos de "fazerem negócios com a morte". (26/02)
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Hosni Mubarak morre aos 91 anos
O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, que governou o país com mão de ferro por três décadas até ser deposto em 2011 após protestos da Primavera Árabe, morreu aos 91 anos. Mubarak lutava contra uma doença e estava internado em uma unidade de terapia intensiva. Ele tomou o poder no Egito em 1981, após o assassinato do ex-presidente Anwar Sadat, e foi aliado sólido dos EUA. (25/02)
Foto: Reuters/A. Abdallah Dalsh
Bolsonaro satirizado no Carnaval alemão
Jair Bolsonaro foi tema de carros alegóricos nos tradicionais desfiles da Rosenmontag, ponto alto do Carnaval de rua alemão, famoso por suas sátiras políticas. Em Düsseldorf, uma alegoria trouxe um boneco do presidente na posição de Cristo Redentor, mas com serras elétricas no lugar dos braços. Nelas, lia-se "assassino do clima". Em Colônia, outro carro satirizou o líder brasileiro. (24/02)
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Carnaval nos tempos do coronavírus
Fortes rajadas de vento provocaram o cancelamento de desfiles carnavalescos na Alemanha. Particularmente afetados pelo mau tempo foram os eventos na região do Reno. Mas também foram canceladas paradas nos estados de Hessen e Turíngia, além de blocos de rua na Saxônia. Enquanto isso, em Veneza (foto), alguns foliões comentaram o medo do momento: o contágio com o novo coronavírus. (23/02)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/M. Romano
Hanau: luto e protesto
Três dias apos os atentados racistas que mataram nove concidadãos, população de Hanau se manifesta em massa contra o avanço da extrema direita na Alemanha. A aliança Solidariedade Em Vez de Divisão, organizadora do evento, contou um total de 6 mil participantes. Houve também protestos em diversas outras cidades do país (22/02)
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Probst
França desativa sua usina nuclear mais antiga
A França deu início à tão esperada desativação de sua mais antiga usina nuclear ainda em operação, a usina de Fessenheim, perto da fronteira com a Alemanha. A instalação existe há 43 anos e contava com dois reatores em operação. Autoridades francesas de energia desligaram agora o primeiro reator, e a desativação do segundo deve ocorrer em junho. (21/02)
Foto: picture-alliance/dpa/V. Kuhn
"O racismo é um veneno"
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, condenou os ataques a tiros cometidos na véspera em Hanau, no oeste do país, que deixou dez mortos, além do atirador. Ela disse haver indícios de que o autor agiu com motivação de extrema direita e racista. "O racismo é um veneno, o ódio é um veneno. E este veneno existe na nossa sociedade. E já foi culpado por crimes demais", afirmou. (20/02)
Foto: DW/C. Papaleo
Cid Gomes é baleado no Ceará
O senador Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado na cidade de Sobral, no Ceará, durante um motim de policiais. Um boletim médico informou que ele está lúcido e respira sem auxílio de aparelhos. O parlamentar foi atingido ao tentar entrar em um batalhão da Polícia Militar usando uma retroescavadeira. O local estava com os portões fechados devido a uma paralisação de parte dos policiais. (19/02)
Foto: AFP/Brazilian Senate Chamber/P. Franca
Mudança de comportamento
Depois do inverno na África, as primeiras cegonhas costumavam retornar à Alemanha no início de março para procriar. Assim era antigamente. Agora, muitas passaram a deixar de lado a longa viagem e permanecem na Espanha. Já outras nem até lá vão. No estado de Hessen, ao menos 150 cegonhas passaram o inverno todo na Alemanha e algumas já estão começando a construir seus ninhos. (18/02)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Roessler
Início do carnaval
Com o tradicional "Voo do anjo", foi aberto o carnaval de Veneza. Pendurada numa torre de 99 metros de altura na Basílica de São Marcos, a mulher vestida de anjo joga confetes no público. A festa na cidade italiana vai até 25 de fevereiro e reúne visitantes de todo o mundo. (17/02)
Foto: Getty Images/AFP/A. Pizzoli
Floresta interrompe plano de fábrica da Tesla
Um tribunal na Alemanha determinou que a Tesla interrompa imediatamente a derrubada de uma floresta nos arredores de Berlim, onde prepara o terreno para construir sua primeira fábrica na Europa. A decisão, embora provisória, é uma vitória para ativistas ambientais locais. A gigante americana de carros elétricos planeja dar início à produção em Grünheide, no estado de Brandemburgo, em 2021. (16/02)
Foto: picture-alliance/dpa/P. Pleul
Alemães contra a extrema direita
Sob o lema "Sem pacto com fascistas – nunca e em lugar nenhum", milhares de pessoas saíram às ruas da cidade alemã de Erfurt, capital da Turíngia, em protesto contra a extrema direita e a eleição de um governador com apoio de populistas de direita da AfD. Em Dresden, centenas de manifestantes se reuniram para se opor a protesto neonazista em ocasião dos 75 anos dos bombardeios na cidade. (15/02)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Schackow
Cinco filhotes
O zoológico de Leipzig apresentou pela primeira vez ao público os filhotes de leão nascidos no Natal. Os cincos estão crescendo rapidamente e começam a receber pequenas porções de carne. Por enquanto, eles estão separados dos outros leões e só irão se juntar ao grupo quando estiverem maiores. (14/02)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Woitas
75 anos dos ataques a Dresden
Em cerimônia em Dresden, alemães lembraram os 75 anos dos ataques aéreos que destruíram a cidade no Leste alemão e deixaram até 25 mil mortos em 1945. Presente no local, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, buscou um equilíbrio entre homenagear as vítimas e enfatizar o papel da Alemanha na guerra, fazendo ainda um pedido urgente aos alemães para que "defendam a democracia". (13/02)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Büttner
Papa rejeita ordenar homens casados
O papa Francisco não endossou a proposta de permitir a ordenação de homens casados como solução para a falta de padres na Amazônia, deixando de lado uma questão que dominou a Igreja Católica nos últimos meses, desde o Sínodo da Amazônia. Num aguardado documento, Francisco pediu que bispos orem por mais vocações sacerdotais e enviem missionários à região. (12/02)
Foto: Reuters/R. Casilli
Os 30 anos da libertação de Mandela
No dia 11 de fevereiro de 1990, o símbolo da luta da população negra contra o racismo na África do Sul era libertado, após passar 27 anos na prisão por seu engajamento contra o apartheid. (11/01)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Curtis
Mortes por coronavírus superam a marca de mil
O total de mortes pelo coronavírus de Wuhan ultrapassa o total de mil e os casos confirmados na China superam 42 mil. OMS afirma que há mais de 300 casos em outros 24 países e alerta para possível aumento das transmissões. (10/01)
Foto: Imago-Images/Xinhua/Xiong Qi
Sabine ou Ciara?
O nome da tempestade que atravessa a Europa de norte a sul é controvertido: os alemães a chamam Sabine, os britânicos, Ciara. Certo é que em sua passagem, com chuvas fortes e ventos de até 150 km/h, ela vem causando inundações, apagões e cancelamentos de voos e viagens ferroviárias, assim como de eventos esportivos e culturais. (09/02)
Foto: Imago-Images/J. Eifert
"Sim", mas só se for de máscara
O medo do novo coronavírus já marca todo tipo de reunião pública. Como este matrimônio em massa na Igreja da Unificação – também conhecida como Seita Moon –, na Coreia do Sul. Apesar do medo de contágio, os organizadores não queriam cancelar a cerimônia em Gapyeong, por ocasião do centenário do fundador do movimento religioso, Sun Myung Moon. Todo mundo de máscara – foi a solução. (08/02)
Foto: AFP/Jung Yeon-je
Temperatura nunca foi tão alta na Antártida
A Organização Metereológica Mundial (OMM) divulgou novas temperaturas registradas na Antártida que, se confirmadas, serão recorde para o continente gelado. A estação de pesquisas argentina Esperanza registrou 18,3 ºC no norte da Península Antártica. A marca supera o recorde anterior de 17,5 ºC, registrado em 24 de março de 2015. (07/02)
Foto: Reuters/A. Meneghini
Astronauta americana volta à Terra após recorde
A astronauta americana Christina Koch, que passou quase 11 meses em órbita no mais longo voo espacial já realizado por uma mulher, aterrissou no Cazaquistão, com dois outros colegas tripulantes da Estação Espacial Internacional. Esta foi a primeira viagem da astronauta americana de 41 anos ao espaço. (06/02)
Foto: Reuters/S. Ilnitsky
Senado livra Trump de impeachment
O Senado dos Estados Unidos absolveu o presidente Donald Trump das acusações de abuso de poder e obstrução ao Congresso, no escândalo envolvendo pedidos de investigação contra Joe Biden ao governo da Ucrânia. Todos os republicanos votaram alinhados ao mandatário, com exceção do senador Mitt Romney, que se uniu aos democratas e votou a favor da condenação por abuso de poder. (05/02)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Senate Television
Obra polêmica
Um tribunal alemão decidiu que uma obra de arte medieval antissemita conhecida como "Judensau" pode permanecer na fachada da Igreja de Santa Maria, em Wittenberg. "Judensau" significa "porca judia" – um termo altamente ofensivo – e era comum nas igrejas medievais. O tribunal disse que a obra faz parte do edifício antigo, que é Patrimônio Mundial da Unesco e, portanto, não deve ser tocada. (04/02)
Foto: Reuters/A. Hilse
China inaugura hospital construído em 10 dias
Em resposta ao surto de novo coronavírus, a China decidiu erguer dois novos hospitais na cidade de Wuhan. O primeiro foi concluído em extraordinários dez dias e já recebeu os primeiros pacientes. (03/02)
Foto: Imago/C. Min
Música, fogos e festa
Em 2020, Rijeka, na Croácia, é Capital Europeia da Cultura. O evento foi inaugurado com uma espetacular ópera de sons industriais na zona portuária da cidade. Água, trabalho e migração são os pontos focais de seu ano comemorativo. A outra Capital Cultural da Europa em 2020 é Galway, na Irlanda, antiga vila de pescadores e atual centro da música irlandesa. (02/02)
Foto: imago images/Pixsell
Ritual nos tempos do coronavírus
Na cerimônia da troca da guarda do palácio real de Seul, cada detalhe tradicional conta e é meticulosamente ensaiado. Em 2020, porém, foi acrescentado um novo elemento ao traje típico das operárias: máscaras antigermes, para prevenir o alastramento do coronavírus na Coreia do Sul. (01/02)