Em entrevista à DW, o diretor do Instituto Franco-Alemão, Frank Baasner, diz acreditar numa vitória de Emmanuel Macron na eleição presidencial francesa, ainda que seja apenas para repelir a Frente Nacional.
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Neste domingo (07/05), os franceses vão escolher entre Marine Le Pen e Emmanuel Macron no segundo turno da eleição presidencial na França. Nenhum dos candidatos pertence aos partidos tradicionais da política francesa.
Para Frank Baasner, diretor do Instituto Franco-Alemão (DFI) em Ludwigsburg, no sudoeste alemão, o fato de, nesta eleição, nem socialistas nem conservadores terem conseguido chegar ao segundo turno é uma punição por eles estarem envolvidos num escândalo após o outro.
"Ao mesmo tempo, um fenômeno como Macron também é possível na França atual", explicou Baasner. "Acredito na vitória de Macron. A questão fundamental é: como ele vai ganhar? O povo vai elegê-lo somente para evitar Le Pen ou porque está realmente convencido das ideias do candidato?", questiona o especialista.
Deutsche Welle: O que acontece com as relações franco-alemãs se o candidato pró-europeu Emmanuel Macron for o próximo presidente da França?
Frank Baasner: Se Macron ganhar a eleição presidencial e conseguir uma maioria no Parlamento, haverá um novo movimento dentro das relações franco-alemãs. Em toda a Europa haverá novos impulsos. E isso é uma coisa boa. Ultimamente, o governo alemão tem se mostrado muito passivo, de acordo com o lema: os outros têm que resolver primeiro os seus próprios problemas. Espero que, com Macron, isso venha a acabar.
DW: Que novo movimento seria esse?
FB: Quando Macron foi ministro da Economia, ele colaborou muito com o ministro alemão do Exterior, Sigmar Gabriel. Haverá, entre outros, avanços no sentido de um orçamento para a zona do euro – isso é algo que já foi muito discutido também na Alemanha. A crítica de que o superávit comercial alemão seria grande demais não é nova. Isso também se escuta de Bruxelas, Paris e Washington. Vamos ver até que ponto Macron poderá impor reformas na França, dependendo disso, ele vai receber atenção na Alemanha.
DW: Esse conceito de "mais Europa" não poderia contrariar os muitos eurocéticos na França?
FB: Nesse ponto, é preciso que se distinga claramente: sim, o voto de uma parte dos eleitores franceses é, definitivamente, de protesto. Eles são contra o capitalismo e a globalização. Eles votam, em parte, no extremista de esquerda Jean-Luc Mélenchon, mas também na extremista de direita Marine Le Pen e, assim, em dois partidos de orientação protecionista.
Eles prometem aos franceses que podem protegê-los fazendo com que a França se volte para o próprio casulo. Um possível presidente Macron teria que convencer esses eleitores de que a sua abordagem de uma sociedade aberta traz alguma coisa.
DW: Que efeitos uma vitória da líder da Frente Nacional Marine Le Pen teria sobre as relações franco-alemãs?
Macron e Le Pen no duelo final para presidência da França
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FB: Se Le Pen vencer, a França vai ter, primeiramente, um enorme problema. Se ela realmente implementasse metade de suas promessas eleitorais, o país se isolaria imediatamente. Basta pensar na saída da União Europeia (UE). No caso de uma vitória de Le Pen, a Alemanha iria, a princípio, esperar para ver – da mesma forma que faz em relação ao presidente americano, Donald Trump.
No entanto, eu teria antes preocupações quanto a distúrbios súbitos e tumultos na França. Atualmente, muitas pessoas já não estão mais dispostas a escolher entre Macron e Le Pen. Por trás disso, há uma química social explosiva, muito descontentamento entre a população. Se Le Pen vencer, tais explosivos podem detonar rapidamente.
DW: Como a chanceler federal Angela Merkel poderia reagir diante de uma vitória de Le Pen?
FB: Ela não iria reagir de forma alguma. Ela precisa apenas tomar conhecimento. Seria uma escolha desaprovada por muitas pessoas. Angela Merkel teria que enfatizar que a França – como também o Reino Unido – está comprometida com os tratados da UE e que o Estado de Direito também se aplica para uma presidente Marine Le Pen.
DW: A crescente popularidade de Marine Le Pen também poderia estar relacionada com a grande influência da Alemanha na UE?
FB: Na França, houve períodos com posições mais claras contra os alemães. De qualquer forma, Berlim sempre vai estar presente nas discussões. Já devido ao desempenho econômico do país, sempre houve uma tradição de "medir forças" com a Alemanha. O vizinho é, ao mesmo tempo, parceiro e ameaça. Le Pen tentou repetidamente aliar o ódio contra Bruxelas a uma desconfiança frente à Alemanha.
De acordo com pesquisas oficiais, no entanto, isso não se reflete na população. Em relação à Alemanha, os franceses têm uma atitude bastante positiva. Ou seja, ressentimentos contra os alemães não vão ajudar muito Marine Le Pen.
DW: Em sua opinião, qual seria a razão para que os franceses, nesta eleição, estejam se orientando fortemente para a esquerda ou para a direita e para que os partidos tradicionais não tenham chegado ao segundo turno?
FB: Trata-se de um cenário muito contraditório. De um lado, deu-se uma imensa bofetada nos dois antigos blocos tradicionais: "centro-esquerda" e "centro-direita". Eles foram punidos por estar envolvidos num escândalo após o outro. Isso remonta até Nicolas Sarkozy e Jacques Chirac. Então veio um François Hollande querendo ser honesto e sincero, mas seu ministro do Orçamento tem uma conta ilícita na Suíça. É compreensível que os franceses digam em algum momento: Agora chega!
Ao mesmo tempo, um fenômeno como Macron também é possível na França atual. Ele veio do nada, subiu sozinho no palanque e fundou um movimento. Isso mostra que a democracia funciona. Essa dinâmica positiva, que Macron tem por trás, só precisa agora prevalecer.
DW: Tem alguma intuição para o resultado do segundo turno?
Acredito na vitória de Macron. A questão fundamental é: como ele vai ganhar? O povo vai elegê-lo somente para evitar Le Pen ou porque está realmente convencido das ideias do candidato?
O mês de maio em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/U. Bektas
UE e China estreitam laços sobre clima
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, recebeu em Berlim o primeiro-ministro da China, Li Keqiang. O político participará, em Bruxelas, de uma cúpula de líderes da União Europeia (UE), quando deve ser anunciada uma colaboração entre o bloco e o país asiático em combate às mudanças climáticas. A ideia é se contrapor à ameaça de Donald Trump de retirar os EUA do Acordo de Paris. (31/05)
Foto: Reuters/H. Hanschke
EUA testam sistema antimísseis
Os Estados Unidos realizaram um teste para simular a derrubada de mísseis balísticos de alcance internacional, como aqueles que a Coreia do Norte está desenvolvendo. A simulação foi bem-sucedida, afirmaram autoridades. O míssil de intercepção foi lançado de uma base na Califórnia, viajou sobre o Pacífico e destruiu um míssil intercontinental disparado pelos militares das Ilhas Marshall. (30/05)
Foto: Reuters/L. Nicholson
Papa recebe Trudeau no Vaticano
Após reunião com o papa Francisco no Vaticano, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que convidou o pontífice a visitar seu país e pedir perdão por violações cometidas contra populações indígenas nas chamadas "escolas residenciais" canadenses, nas quais a Igreja Católica teve importante papel. No passado, campanha do governo tinha intenção de anular culturas tradicionais. (29/05)
O júri do Festival de Cannes 2017, presidido por Pedro Almodóvar (c.) posa na cerimônia de encerramento do evento. A cobiçada Palma de Ouro coube, surpreendentemente, à comédia satírica sueca "The Square". Também inesperada foi a premiação de Sofia Coppola como melhor direção. Prêmio especial do 70º aniversário coube à atriz Nicole Kidman. (28/05)
Foto: Getty Images/AFP/L. Venance
Em cúpula do G7, EUA mantêm isolamento
Chega ao fim a cúpula do G7 em Taormina, na Itália. Em documento final, os líderes admitem que os EUA ainda "estão revendo suas políticas sobre a mudança climática e o Acordo de Paris, e portanto não estão em posição de aderir ao consenso nesses tópicos". A declaração também afirma que o presidente Donald Trump não se posicionou em questões cruciais como o livre-comércio e a migração. (27/05)
Foto: Reuters/J. Ernst
Ataque no Egito
No mais recente de uma série de ataques a membros da Igreja Copta no Egito, atiradores mataram ao menos 28 cristãos coptas, os quais se dirigiam a um monastério em Minia, cidade ao sul do Cairo com grande população de fiéis da igreja cristã. De acordo com testemunhas, homens mascarados obstruíram a passagem dos veículos e abriram fogo. (26/05)
Foto: picture-alliance/dpa/Stringer
As primeiras-damas – e o primeiro-cavalheiro
Os líderes da Otan se encontraram em Bruxelas para uma reunião, mas foi uma foto de seus cônjuges que chamou a atenção dos internautas. Nela figuram nove primeiras-damas – incluindo Melania Trump, mulher do presidente americano Donald Trump – e, entre elas, Gauthier Destenay, marido do primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel. A imagem fez sucesso nas redes sociais. (25/05)
Foto: Reuters/H. Mckay
Obama em Berlim
O ex-presidente americano Barack Obama foi o convidado mais proeminente entre os mais de 100 mil presentes no Dia da Igreja Protestante em Berlim. Diante do Portão de Brandemburgo, onde teve recepção de pop-star, ele participou de um debate com a chanceler federal alemã, Angela Merkel, sobre o tema responsabilidade. (25/05)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Kembowski
Prisão completa 100 dias
A prisão do jornalista turco-alemão Deniz Yücel na Turquia completou 100 dias. Mais de três meses após ser detido em Istambul, o correspondente ainda não foi oficialmente indiciado. Acusações de "propaganda terrorista" sugerem tentativa do governo turco de pressionar a Alemanha. O caso gerou tensões entre Ancara e Berlim. (24/05)
Foto: Imago/Müller-Stauffenberg
Morre Roger Moore
O ator britânico Roger Moore, que ganhou fama internacional interpretando o agente secreto James Bond, morreu aos 89 anos de idade. Ele atuou em dezenas de filmes ao longo de mais de 70 anos de carreira. Mas seu nome está relacionado para sempre ao agente secreto da série 007. Moore personificou James Bond em sete filmes. (23/05)
Foto: picture alliance/dpa/R. Vennenbernd
Viagem oficial
O presidente dos EUA, Donald Trump, visitou o Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações, lugares sagrados do Cristianismo e do Judaísmo, na Cidade Velha de Jerusalém, considerada pela comunidade internacional território palestino ocupado. O republicano foi o primeiro presidente dos Estados Unidos em atividade a visitar esses locais. (22/05)
Foto: Reuters/J. Ernst
Manifestações contra Temer
Atos convocados por movimentos de esquerda e sindicatos ocorreram nas grandes cidades brasileiras, com maiores concentrações em Belo Horizonte e São Paulo. Além da saída do presidente, manifestantes pediram eleições diretas. (21/05)
Foto: Getty Images/AFP/A. Anholete
Rohani é reeleito no Irã
O presidente do Irã, o moderado Hassan Rohani, teve sua vitória confirmada na eleição presidencial iraniana, sendo reeleito já no primeiro turno para um segundo mandato de quatro anos. Ele conquistou 57% dos votos, segundo os resultados finais. (20/05)
Foto: picture alliance/dpa/V. Salemi
Novas divulgações elevam caos político
O STF liberou a íntegra das delações de executivos da JBS no âmbito da Lava Jato. A divulgação elevou o caos político no país, com menções a repasses milionários ilegais a figuras de diversos partidos. Entre os citados estão o presidente Michel Temer e seus antecessores, Dilma e Lula. Temer será investigado pelos crimes de obstrução de Justiça, corrupção passiva e organização criminosa. (19/05)
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
Governo Temer é abalado por escândalo
O Brasil voltou a viver um terremoto político com a notícia de que o presidente Michel Temer teria dado seu aval à compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha para frear as investigações da Lava Jato. O ministro do STF Edson Fachin autorizou abertura de inquérito para investigar o presidente. Em meio a pressão, Temer fez um pronunciamento e afirmou que não vai renunciar. (18/05)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Macron apresenta governo
O presidente francês, Emmanuel Macron, apresentou o seu primeiro governo, rompendo fronteiras partidárias. O novo gabinete é composto por 22 ministros, metade homens, metade mulheres, e mistura nomes conhecidos da política com personalidade da sociedade civil e inclui conservadores, centristas e socialistas. O time também cumpre a promessa de campanha de ser menor que os anteriores. (17/05)
Foto: Getty Images/AFP/F. Mori
Trump e Erdogan na Casa Branca
O presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu na Casa Branca o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para a primeira reunião frente a frente entre ambos. O encontro foi uma tentativa de aplacar as diferenças sobre o papel dos dois países na guerra síria. Apesar de tentarem vender a ideia de inimigo comum no conflito, questão envolvendo curdos seguiu como entrave entre as duas nações. (16/05)
Foto: Reuters/K. Lamarque
Macron e Merkel se reúnem em Berlim
A chanceler federal alemã, Angela Merkel, recebeu em Berlim o recém-empossado presidente da França, Emmanuel Macron – é tradição entre os líderes franceses que a primeira visita internacional seja à Alemanha. Em reunião na chancelaria alemã, os dois discutiram temas como o fortalecimento da União Europeia e da zona do euro, bem como das relações entre Berlim e Paris diante do novo governo. (15/05)
Foto: Reuters/F.Bensch
Júbilo democrata-cristão à margem do Reno
Chanceler federal Angela Merkel (esq.) partilha vitória eleitoral de Armim Laschet, candidato de sua CDU na Renânia do Norte-Vestfália. Resultados no estado mais populoso da Alemanha são tradicionalmente significativos para eleições gerais, como as programadas para setembro próximo, nas quais a chefe de governo concorre para se reeleger.(14/05)
Foto: DW/C. Ozdemir
Dois alemães conquistam a Bienal de Veneza
A obra na foto é de Franz Erhard Walther, de 77 anos, considerado melhor artista da 57ª Exposição Internacional de Arte de Veneza, cujo tema é "Viva Arte Viva". A Anne Imhof, 39 anos, coube o Leão de Ouro de melhor contribuição nacional por sua performance "Faust", reunindo música, ação, filme e artes plásticas. A edição 2017 da Bienal está aberta ao público de 13 de maio a 26 de novembro. (13/05)
Foto: Getty Images/Awakening
Ciberataque deixa mundo em alerta
Um ciberataque de grandes dimensões atingiu instituições e empresas em vários países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Espanha, Portugal, Turquia e Rússia. A empresa tcheca de segurança cibernética Avast estimou em mais de 75 mil o número de ataques cometidos por hackers, que usaram um vírus do tipo ransomware, afetando 99 países. (12/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/@fendifille
Fim da emergência por zika no Brasil
O Ministério da Saúde anunciou o fim da emergência nacional em saúde pública pelo vírus zika e sua associação com a microcefalia, em meio a uma queda no número de casos no Brasil. Do início do ano até 15 de abril foram registrados 7.911 casos de zika no país, uma redução de 95,3% em relação ao mesmo período de 2016. O estado de emergência havia sido declarado em novembro de 2015. (11/05)
Foto: Reuters/J.-C. Ulate
Depoimento de Lula em Curitiba
Em meio a forte esquema policial, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu perante o juiz Sérgio Moro, para prestar depoimento referente ao processo em que é réu na Lava Jato sob a acusação de ter recebido vantagens indevidas da empreiteira OAS. Lula seria o beneficiário de um apartamento no Guarujá e da reforma de um sítio. Ele foi recebido em Curitiba por seguidores. (10/05)
Foto: picture alliance/AP Photo/D. Ferreira Netto
Novo presidente da Coreia do Sul
Os sul-coreanos elegeram com folga o progressista Moon Jae-in como novo presidente. Já esperada, sua vitória termina com quase uma década de governo conservador em Seul e deve levar a uma abordagem mais conciliatória em relação à Coreia do Norte, um dos temas centrais da campanha. (09/05)
Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon
Alerta de Obama
O ex-presidente dos EUA Barack Obama alertou seu sucessor, Donald Trump, contra a nomeação do general reformado Michael Flynn como conselheiro de Segurança Nacional, afirmaram três ex-assessores de Obama. Alerta ocorreu no primeiro encontro com Trump, no dia seguinte à eleição. Flynn acabou afastado pelo republicano depois de vir à tona que mentiu sobre contatos com embaixador russo. (08/05)
Foto: picture-alliance/abaca/D. Olivier
Macron é eleito
Franceses celebram a vitória de Emmanuel Macron nas eleições presidenciais francesas. Ele é o primeiro independente a conquistar o posto de presidente na história da Quinta República francesa. Aos 39 anos, ele vai se tornar ainda o mais jovem presidente eleito da França – o recorde anterior era de Luís-Napoleão Bonaparte, que conquistou o cargo em 1848 aos 40 anos. (07/05)
Foto: Getty Images/D. Ramos
Bomba da Segunda Guerra
Cerca de 50 mil moradores da cidade alemã de Hannover foram obrigados a deixar suas casas por segurança para que especialistas desativem ao menos cinco bombas da Segunda Guerra Mundial encontradas durante uma obra. (07/05)
Foto: Getty Images/A. Koerner
Protesto contra Le Pen
Ativistas do Greenpeace escalaram a Torre Eiffel e penduraram uma faixa em protesto com a Frente Nacional, de Marine Le Pen. Na faixa estava escrito o lema da Revolução Francesa: "Liberdade, igualdade, fraternidade" e a mensagem "resistir". Autoridades reforçaram a segurança do local depois da ação. (05/05)
Foto: Reuters/G. Fuentes
Príncipe Philip deixa vida pública
O Palácio de Buckingham anunciou que o príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth 2ª, não vai mais desempenhar funções reais a partir do outono europeu deste ano. O duque de Edimburgo, que vai completar 96 anos em 10 de junho, tomou a decisão de não participar mais de compromissos públicos com "o apoio total da rainha". (04/05)
Foto: picture-alliance/Press Association
Dez anos do desaparecimento de Maddie
O sumiço da menina britânica Madeleine no Algarve completou dez anos. Ela tinha três anos na época. O desaparecimento é um dos casos policiais mais midiáticos da história de Portugal e Reino Unido. Uma década depois, ainda não há qualquer pista concreta. (03/05)
Foto: picture-alliance/U. Baumgarten
Encontro entre Merkel e Putin
As diferenças entre a chanceler federal alemã, Angela Merkel, e o presidente russo, Vladimir Putin, ficaram expostas em Sóchi, na Rússia, onde ambos tiveram uma reunião. Em pauta, estiveram temas que fazem do atual período o de maior tensão entre Ocidente e Moscou desde a Guerra Fria: Síria, Ucrânia e as alegações de que o Kremlin está interferindo em eleições em países ocidentais. (02/05)
Foto: Getty Images/AFP/A. Nemenov
Dia do trabalho
O primeiro de maio foi marcado por violência na França, repressão na Turquia (foto), propaganda na Coreia do Norte e marcha comunista na Rússia. (01/05)