Em entrevista a jornal alemão, prefeito do Rio afirma que moradores das áreas mais pobres da cidade são os grandes beneficiados pelos projetos de infraestrutura relacionados aos Jogos Olímpicos de 2016.
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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou, em entrevista ao jornal alemão Die Tageszeitung (TAZ) publicada nesta quarta-feira (03/08), que o legado dos Jogos Olímpicos de 2016 beneficia a população pobre da cidade.
"É necessário diferenciar entre o legado olímpico e os prédios esportivos construídos apenas para os Jogos Olímpicos. A Vila Olímpica, na Barra da Tijuca, não faz parte do legado olímpico. Nós a colocamos numa região rica porque não queríamos desperdiçar dinheiro público com a construção. Nós a construímos para os esportistas e suas famílias", afirmou. "Nenhuma das construções do legado olímpico foi colocada numa região rica. As linhas de ônibus rápidos ligam o norte com o oeste da cidade, ou seja, as zonas pobres. O legado olímpico é para os pobres."
Paes disse que o principal legado dos Jogos será no setor de infraestrutura, citando como exemplos o transporte público, a revitalização da região portuária e dos arredores do Maracanã e a construção de uma estação de tratamento de esgoto em Deodoro, entre outros.
Ao questionar o mandatário sobre a queda de uma ciclovia, em abril, a repórter Jasmin Sarwoko comentou que, se o caso tivesse acontecido na Alemanha, o prefeito se veria obrigado a renunciar. "Que bom que não estou na Alemanha", respondeu Paes. "Claro que me sinto responsável, afinal é responsabilidade da administração municipal. Mas eu também não sou engenheiro e não tenho como reconferir os cálculos."
Paes ainda comentou os problemas que a cidade enfrenta, como a violência e os temores em relação ao vírus zika. "Sim, o Rio tem muitos problemas. Você não pode vir para o Brasil e esperar encontrar um país como a Alemanha."
AS/ots
As medalhas dos Jogos Olímpicos no Rio
Enfim, elas estão prontas e foram apresentadas pela Casa da Moeda. As mais de 5 mil medalhas da Rio 2016 pesam 500 gramas cada, foram feitas de acordo com critérios sustentáveis e algumas têm até chocalho.
Foto: Reuters/S. Moraes
Concepção de designers e computadores
As medalhas para os Jogos Olímpicos no Rio foram concebidas primeiramente por designers com a ajuda de computadores. Elas ostentam, de um lado, a deusa da vitória, Nike, com o Estádio Panathinaikos e a Acrópole. Do outro lado, está a marca dos Jogos e uma coroa de louros estilizada.
Foto: Reuters/S. Moraes
Um punhado de ouro
Esta medalha será entregue a um dos campeões de vôlei nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Na borda, pode-se ver que é destinada à equipe masculina.
Foto: Reuters/S. Moraes
Mãos de artistas fazem obras para atletas
Estas são as mãos de Nélson Carneiro. Ele é o artista que fez a modelagem para as medalhas para depois serem cunhadas na casa da Moeda no Rio de Janeiro.
Foto: Reuters/S. Moraes
Trabalho quase artesanal
Até a medalha ficar pronta, ela passa por várias etapas. No final, ela leva um banho de ácido para ficar limpa.
Foto: Reuters/S. Moraes
Segundo colocado, primeiro perdedor?
Os participantes de competições passadas dizem que antigamente as medalhas de prata e bronze eram muito mais bonitas. Pode ser uma questão de gosto, mas é o título de campeão que entra para a história.
Foto: Reuters/S. Moraes
Produção brasileira
A Casa da Moeda do Brasil, no Rio de Janeiro, foi encarregada pelos organizadores dos Jogos e pelo Comitê Olímpico Internacional de fazer as medalhas.
Foto: Reuters/S. Moraes
Medalhas sustentáveis
As medalhas de ouro foram produzidas sem mercúrio, e as de prata e bronze têm 30% de material reciclado. Já as fitas levam em sua composição 50% de PET reciclado.
Foto: Reuters/S. Moraes
O som do sucesso
As medalhas paralímpicas serão sonoras para facilitar a percepção por atletas cegos. Elas contêm uma espécie de guizo com esferas de aço que produzem sons. O som de cada medalha é diferente, sendo o da de ouro mais forte.
Foto: Reuters/S. Moraes
Mais de 5 mil medalhas
Cada medalha pesa 500 gramas. No total, foram produzidas 5.130 medalhas, sendo 2.488 olímpicas e 2.642 paralímpicas. São 812 olímpicas e 877 paralímpicas de ouro; 812 olímpicas e 876 paralímpicas de prata; e 864 medalhas olímpicas e 889 paralímpicas de bronze.
Foto: Reuters/S. Moraes
Ouro, prata e bronze
A tradicional folha de louro que aparece em uma das faces da medalha representa a relação entre as forças da natureza e os heróis olímpicos. Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro serão realizados entre 5 e 21 de agosto de 2016.