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Leste alemão começa a recuperar terreno

(rr)5 de janeiro de 2005

Pesquisa sobre o desenvolvimento econômico das 60 principais cidades alemãs confirma que a força econômica do país continua no Oeste, embora centros urbanos do Leste tenham subido no ranking. Munique é a mais promissora.

Leipzig é uma das cidades de maior expansão no LesteFoto: AP

De todas as cidades alemãs, Munique apresenta as melhores perspectivas econômicas para o futuro, seguida por Stuttgart, Düsseldorf, Hamburgo e Heidelberg, de acordo com uma pesquisa publicada recentemente pela revista Capital.

O estudo, empreendido pelo Instituto de Pesquisa Econômica de Bad Homburg, avaliou o potencial de desenvolvimento das 60 principais cidades da Alemanha entre 2002 e 2011, levando em conta crescimento econômico, criação de empregos, desenvolvimento demográfico e poder de consumo.

Munique foi a primeira colocadaFoto: AP

Os resultados confirmam a enorme contribuição do Oeste alemão para a força econômica do país. As dez primeiras colocadas estão todas situadas na porção ocidental alemã, incluindo importantes centros culturais e financeiros, como Frankfurt, Colônia, Wiesbaden e Bonn. A capital Berlim, com altas taxas de desemprego e nível decrescente de investimentos, ocupa apenas a 32ª posição.

Pólos industriais despencam

Entretanto, novas tendências mostram que os centros urbanos do Leste começam a recuperar-se, ao mesmo tempo em que tradicionais pólos industriais do Oeste despencam no ranking. Neste ano, outras quatro cidades do Leste alemão ingressaram na lista.

Das cidades orientais, Leipzig foi a que registrou o maior crescimento, passando da 43ª à 19ª posição, seguida por Dresden, que subiu da 34ª à 14ª colocação, e Jena, que passou do 41º ao 21º lugar. Potsdam ultrapassou a vizinha Berlim, acabando na 30ª colocação.

Essen foi a grande perdedora, caindo 21 posiçõesFoto: Stadt Essen

Já a região do Vale do Ruhr, onde estão localizadas cidades como Dortmund, Bochum e Duisburg, registrou o maior declínio em relação ao ranking de janeiro de 2003, afetada principalmente pelo encolhimento da população. A cidade de Bochum caiu nove posições, passando a 38ª colocada. Krefeld caiu 15 e ocupa agora a 48ª posição. Mas a maior perdedora entre as cidades pesquisadas é Essen, que despencou 21 posições e terminou no 34º lugar.

Mesmo assim, as últimas cinco colocadas – Magdeburg, Rostock, Chemnitz, Halle/Saale e Schwerin – continuam sendo cidades do Leste alemão.

Áreas rurais crescem menos

Os centros urbanos são os principais responsáveis pela recuperação econômica da Alemanha. Enquanto a taxa média de crescimento até 2011 será de 18,9% nas cidades, no restante do país ele será de apenas 14,3%.

Schwerin foi a última colocadaFoto: J. Pohland

A diferença também está aumentando entre as cidades analisadas. Enquanto especialistas prevêem para Munique um crescimento de 25% até 2011, em Schwerin, por exemplo, esse índice não passará de 7%.

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