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Liberais alemães mantêm Rösler na liderança, mas escolhem novo candidato

21 de janeiro de 2013

Vice-chanceler federal havia entregado o cargo de presidente do FDP após a eleição na Baixa Saxônia, mas renúncia não foi aceita. Ele cederá, porém, o posto de principal candidato do partido a Rainer Brüderle.

Foto: Getty Images

Depois do desempenho acima do esperado nas eleições na Baixa-Saxônia, neste domingo (20/01), o presidente do Partido Liberal Democrático (FDP) e vice-chanceler federal da Alemanha, Philipp Rösler, surpreendeu ao colocar seu cargo à disposição. Ele indicou o chefe da bancada no Bundestag (câmara baixa do Parlamento), Rainer Brüderle, para assumir a presidência do partido.

O vice-chanceler, que também é ministro da Economia, está no comando do partido liberal desde maio de 2011, mas o seu estilo de liderança vem sendo duramente criticado. O principal motivo é a queda nas pesquisas eleitorais, segundo as quais o FDP teria menos de 5% das intenções de voto nas eleições nacionais de setembro, o que deixaria o partido de fora do Parlamento.

Porém, numa reunião da direção do FDP nesta segunda-feira, ficou decidido que Rösler permanece no comando do partido, e Brüderle será o principal candidato nas próximas eleições parlamentares, marcadas para setembro. O acordo entre Rösler e Brüderle deve ser selado na convenção nacional do Partido Liberal, em março.

Novos pesos na câmara alta do Parlamento

Brüderle, Patrick Döring, secretário geral da FDP e Rösler comemoram o resultado na Baixo-SaxôniaFoto: Reuters

Nas eleições estaduais na Baixa-Saxônia, os liberais receberam surpreendentes 9,9% dos votos, mas não deverão formar o governo com a União Democrata Cristã (CDU, em alemão). A vencedora foi a coalizão entre o Partido Social-Democrata (SPD) e o Partido Verde, que teve apenas 12.409 votos a mais.

Juntos, SPD e Partido Verde detêm 69 assentos na assembleia estadual, e a coalizão CDU e FDP, 68. As eleições na Baixa-Saxônia causaram a mudança nas relações de poder dentro da câmara alta do Parlamento alemão, o Bundesrat. Pela primeira vez desde 1998, a maioria na câmara é formada por SPD, Partido Verde e A Esquerda.

PV/afp/dpa
Revisão: Francis França

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