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Lideranças alemãs pedem apoio a contraofensiva da Ucrânia

11 de setembro de 2022

Em meio a relatos de sucessos de Kiev na retomada de áreas no país, políticos da coalizão de governo da Alemanha pedem mais envio de armas para as forças ucranianas.

Militar carregando um míssil
Militar ucraniano carrega sistema de lançamento de foguetes na região de KharkivFoto: Vyacheslav Madiyevskyy/REUTERS

Em meio a relatos de que as tropas ucranianas conseguiram expulsar as forças invasoras russas de algumas áreas no país, líderes políticos da coalizão alemã de governo pedem para que Berlim promova ativamente a contraofensiva com novas armas.

O chefe do comitê de Relações exteriores do Parlamento alemão, Michael Roth, do Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler Olaf Scholz, disse que o Ocidente como um todo deve fazer o possível para ajudar a Ucrânia a alcançar a vitória. "Nesta nova fase da guerra, a Ucrânia precisa de armas que permitam libertar territórios ocupados pela Rússia e mantê-los permanentemente sob seu controle", disse Roth em entrevista ao grupo de mídia Funke.

"O Ocidente, em particular, EUA, Alemanha, França e Polônia, devem se coordenar rapidamente e adaptar seus fornecimentos à nova situação", disse. Ele avalia ser cada vez mais realista "que a Ucrânia possa vencer esta guerra e fazê-lo como um país livre e democrático, preservando sua integridade territorial".

"Mais tanques"

A chefe do comitê de defesa do Parlamento, Marie-Agnes Strack-Zimmermann, do Partido Liberal Democrático (FDP), disse à agência de notícias alemã DPA que a Alemanha tem a obrigação de ajudar a preservar a democracia. "A Alemanha deve imediatamente desempenhar seu papel nos sucessos da Ucrânia e fornecer veículos protegidos – o veículo de combate de infantaria Marder e o tanque de combate Leopard 2", disse ela neste domingo (11/09).

A Alemanha inicialmente enfrentou críticas por demorar para entregar armas à Ucrânia, mas desde então forneceu ao país um amplo leque de material, incluindo armamento pesado, em uma grande ruptura com sua política anterior de não enviar armas letais a zonas de conflito.

Retirada russa

Neste sábado, o Ministério da Defesa da Rússia disse que retirou forças de duas áreas na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, onde uma contraofensiva ucraniana fez avanços significativos nos últimos dias.

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, disse que as tropas serão "reagrupadas" das áreas de Balaklia e Izium, na região de Kharkiv, para a vizinha região de Donetsk.

O alegado remanejamento para Donetsk é semelhante à justificativa que a Rússia deu para retirar suas forças dos arredores de Kiev no início deste ano.

O súbito abandono de Izium marca a maior derrota russa no campo de batalha desde que as forças de Moscou foram forçadas a abandonar o assalto à capital ucraniana em março.

md (DPA, ots)

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