Com 300 obras emprestadas por instituições francesas, incluindo um Da Vinci, espaço é o primeiro fora da França a receber o nome do famoso museu parisiense.
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Depois de mais de dez anos em construção e vários adiamentos, o Museu do Louvre em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, foi inaugurado nesta quarta-feira (08/11) com a presença do presidente da França, Emmanuel Macron, em sua primeira visita oficial ao Oriente Médio.
Macron visitou a exposição ao lado do príncipe de Abu Dhabi Mohammed bin Zayed al-Nahyan. O presidente francês afirmou que o museu representa uma virada decisiva nas relações de seu país com os Emirados Árabes Unidos. Esse é o primeiro espaço que leva o nome Louvre fora da França.
Mohammed al-Moubarak, presidente da Autoridade para a Cultura e Turismo de Abu Dabi, disse que o museu é o símbolo uma nação tolerante, e um espaço cultural aberto ao mundo e universal.
O museu, construído na Ilha de Saadiyat, abriga 300 obras emprestadas por instituições francesas. A partir de sábado, os visitantes poderão passear pelo complexo inspirado nas medinas árabes.
Projetado pelo arquiteto francês Jean Nouvel, o museu é composto por um conjunto de 55 edifícios brancos, com uma cúpula de 180 metros de diâmetro com mais de 7,8 mil estrelas de metal, através das quais passam os raios de sol, que criam um efeito descrito como "chuva de luz".
Diferentes de outros museus, cujos percursos propõem uma classificação por estilos ou civilizações, o Louvre Abu Dhabi destaca temas universais e as influências comuns entre as culturas, desde a pré-história aos nossos dias.
Numa sala estão lado a lado escrituras sagradas de várias religiões, como sutras budistas, uma folha de um Corão azul do século 9, um dos mais antigos que se conhece, uma Tora iemenita de 1498 e uma Bíblia gótica do século 13.
A grande estrela do museu é La Belle Ferronnière, um retrato feminino de Leonardo da Vinci, emprestado pelo Louvre de Paris. O espaço possui ainda um autorretrato de Vincent van Gogh.
Conheça o Louvre nos Emirados Árabes
02:09
O museu é fruto de um acordo intergovernamental, de 1,1 bilhão de dólares, assinado em 2007 entre Paris e Abu Dhabi. O valor, que será pago pela capital dos Emirados Árabes nos próximos 30 anos, inclui o empréstimo de funcionários franceses para supervisionar as obras, a organização de exposições temporárias e ainda os 524 milhões de dólares, pagos somente pelo direito de uso da marca Louvre.
O custo de construção não foi divulgado. Medidas adicionais foram incluídas no projeto para assegurar a segurança e a conservação das obras, já que as temperaturas excedem os 40 graus Celsius no verão.
O projeto foi ainda marcado por protestos. Ativistas criticaram a "venda da marca" do Louvre. Já diversas organizações, entre elas a Human Rights Watch, denunciaram as péssimas condições de trabalho dos imigrantes nas obras do museu.
O Louvre Abu Dhabi, cuja abertura foi adiada várias vezes devido a problemas de financiamento, é o primeiro de três museus que deverão ser criados em Saadiyat. Os planos incluem uma filial do americano Guggenheim, cujo projeto é do arquiteto Frank Gehry, e o Zayed National Museum, confiado a Norman Foster.
CN/lusa/efe/afp
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Um fim de semana em Paris
Passeie pela capital francesa e conheça apenas um número limitado de pontos turísticos, para ter tempo de apreciar o modo de vida francês: dez sugestões para uma viagem de descobrimento na Cidade Luz.
Foto: picture-alliance/W. Rothermel
Paris vista de cima
A 210 metros, a Torre Montparnasse é o edifício mais alto de Paris. O mirante no terraço da torre oferece uma vista panorâmica da cidade e de sua principal atração turística, a Torre Eiffel. Atrás desta última, mais ao fundo, é possível reconhecer os arranha-céus de La Defense. Os parisienses dizem que outra vantagem do mirante é que, de lá, não se vê a própria torre, que eles consideram feia.
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Torre Eiffel
Com 324 metros, a Torre Eiffel ainda é estrutura mais alta da cidade. São 7 milhões de bilhetes vendidos por ano, o que faz dela o ponto turístico mais visitado do mundo. Por 17 euros, um elevador leva o visitante até o topo. Mas, cuidado: quem sobe de escada também paga. A única coisa de graça é a vista lá de cima. Na foto, feita do Palais de Chaillot, os jardins do Trocadero em primeiro plano.
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Sacré Coeur
A Basílica de Sacré Coeur fica no topo de Montmartre, a colina mais alta da cidade, a uma elevação de 130 metros. A igreja de peregrinação neo-bizantina é um dos lugares mais românticos de Paris. Mas se você prefere evitar multidões, melhor chegar no início da manhã ou à noite. O terraço logo abaixo da entrada principal é o lugar perfeito para ver o sol se pôr sobre a cidade do amor.
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Margens do Sena
Paris deve ser explorada a pé. Só assim é possível apreciar a atmosfera única da cidade, que fica ainda melhor a partir do início de abril. Agora, onde os carros aceleravam às margens do Sena, pedestres podem finalmente passear em paz ao longo de um total de sete quilômetros entre a Place de la Bastille e a Torre Eiffel. E, de quebra, você passa pelas principais atrações da cidade.
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Euler
Museu do Louvre
A maioria dos visitantes de Paris tem o Louvre como item indispensável da programação. Afinal, trata-se de um dos maiores museus do mundo e abriga a famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Mas assim que se entra no museu, é preciso paciência, pois é impossível ver 35 mil obras em um só dia. Melhor é escolher o que se quer ver antes de ir - e simplesmente voltar em outra ocasião.
Foto: picture-alliance/Bildagentur-online/AGF/L. De Simone
Fundação Louis Vuitton
Museus certamente não são algo raro em Paris, e em 2014, mais um entrou para a lista. A Fundação Louis Vuitton, no Bois de Boulogne, traz exposições temporárias de arte contemporânea. A espetacular estrutura que abriga o museu foi projetada pelo célebre arquiteto Frank Gehry. Galerias e plataformas de observação encorajam os visitantes a explorar esse edifício como se fosse uma instalação de arte.
Foto: picture-alliance/T. Muncke
La Canopée
Desde abril de 2016, uma novidade cobre a área antes ocupada pelo antigo mercado central de Paris e mais tarde pelo neglicenciado centro comercial Forum des Halles. Batizada de La Canopée, essa imensa estrutura de teto espetacular reúne um centro do transporte urbano, centro comercial, restaurantes e uma variedade de locais para interessados em artes.
Foto: picture-alliance/dpa/I. Langsdon
Galeries Lafayette
Quando o assunto é consumo em alto estilo, a Paris do século XIX já estava na vanguarda. Os Grands Magasins eram um tipo totalmente novo de loja de departamentos. As Galeries Lafayette são o epíteto da elegância nas compras. Como camarotes de uma ópera, as galerias em torno da área central formam um espiral que é coroado por uma cúpula de vidro 42 metros acima do chão – design sublime do varejo.
Foto: picture-alliance/dpa/W. Grubitzsch
Faça uma pausa
Sente e relaxe um pouco. Para isso, nada melhor do que um dos muitos parques da cidade, como aqui no Jardin des Tuileries, perto do Louvre. As cadeiras verdes de metal são ícones do design industrial de 1923. Elas compartilham o nome do famoso Jardin du Luxembourg, onde surgiram pela primeira vez: chamam-se cadeiras de Luxemburgo. Aliás, até 1974 as pessoas tinham que pagar por um assento.
Foto: picture-alliance/dpa/P. Lavieille
Pare para um lanche
Não é preciso pagar muito para se comer bem na cara Paris. Uma dica é no Marais, o bairro judeu mais famoso da cidade. Na Rue des Rosiers fica o melhor falafel da cidade. É um prazer passear pelas lojas, livrarias e bistrôs desse bairro tranquilo, que tem conseguido escapar do desenvolvimento moderno. E seus moradores estão determinados a mantê-lo assim.