Governo irá destinar 200 milhões de euros para programa de exploração de minerais em asteroides e planeja legislação para regulamentar atividades futuras. País é o primeiro na Europa a investir nessa visão.
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O governo de Luxemburgo anunciou nesta sexta-feira (03/06) a criação de fundo de 200 milhões de euros destinado a um programa de mineração espacial. O país é primeiro na União Europeia (UE) a investir recursos nesse setor em desenvolvimento.
"Temos o primeiro orçamento para começar, mas se precisarmos de mais dinheiro, poderemos fornecê-lo", disse o ministro das Finanças Etienne Schneider. "Luxemburgo almeja estar entre as dez melhores nações no espaço do mundo", acrescentou.
O programa visa explorar minerais em asteroides. Em fevereiro, o país anunciou planos de uma legislação para regulamentar a mineração espacial. Os Estados Unidos aprovaram uma lei semelhante no ano passado.
A mineração espacial ainda não passa de uma visão, porém, pode se tornar realidade em breve. Uma primeira missão para explorar asteroides pode ser lançada em 2019. Esse é o plano das empresas americanas pioneiras no setor Planetary Resources e Deep Space Industries. Ambas devem abrir escritórios em Luxemburgo no futuro.
Iniciativas nacionais para regulamentar o espaço têm gerado controvérsias. Críticos desses projetos afirmam que tratados internacionais sobre mineração espacial deveriam ser feito para beneficiar todos os países.
A mineração espacial poderia auxiliar na exploração do espaço ao extrair combustível para missões de longa-distância, reduzindo, dessa maneira, o custo das viagens.
CN/afp/rtr
New Horizons fotografa Plutão
Após percorrer mais de 4,88 bilhões de quilômetros, sonda não tripulada New Horizons, da Nasa, alcançou o ponto mais próximo de Plutão e enviou para Terra imagens exclusivas do planeta anão.
Foto: JHUAPL/SwRI
Coração de Plutão
Uma das imagens mais surpreendentes mostra uma mancha que parece um coração na superfície de Plutão. Para tirar essa fotografia, a sonda não tripulada New Horizons, da Nasa, percorreu mais de 4,88 bilhões de quilômetros e viajou por quase uma década.
Foto: Reuters/NASA/APL/SwRI
Montanhas de gelo
No dia 14 de julho, a New Horizons alcançou o ponto mais próximo de Plutão, ficando a 12,5 mil quilômetros do planeta anão. De pertinho, ela tirou fotografias em alta resolução. As imagens da região próxima à base do coração visto na superfície de Plutão revelaram uma cordilheira de gelo com picos que ultrapassam 3,5 mil metros de altitude.
Foto: Reuters/NASA New Horizons
A maior lua
Além de dados sobre Plutão, a sonda recolheu informações sobre suas cinco luas, incluindo a maior delas, Caronte. As nítidas imagens da maior lua do planeta anão mostraram um terreno jovem e variado. Os pesquisadores se surpreenderam com a aparente falta de crateras. As fotografias de Caronte também revelaram um cânion de cerca de sete a nove quilômetros de profundidade.
Foto: Reuters/NASA New Horizons
Bebê do sistema solar
As imagens mostram Plutão ao lado de Caronte. Pelas fotografias, os cientistas estimam que as montanhas na superfície do planeta anão tenham se formado há no máximo 100 milhões de anos, bem depois do surgimento do sistema solar, há 4,56 bilhões de anos.
Foto: picture-alliance/ZUMA Press
Velocidade total
A New Horizons é a primeira sonda a passar por Plutão, e seus sete instrumentos científicos visam revelar detalhes da superfície, da temperatura, da geologia e da atmosfera do corpo celeste e de suas cinco luas. Pouco maior que um piano, a New Horizons é a nave mais rápida já construída. Atualmente se desloca a uma velocidade de 49.570 quilômetros por hora.