Governo lança medidas preventivas, temendo que o próximo presidente americano torne realidade suas promessas de campanha. Principais preocupações são impacto na economia e possíveis deportações de imigrantes pelos EUA.
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Lentamente, o México desperta do estado de choque. Para amortecer o efeito Trump, o Banco Central mexicano elevou novamente a taxas de juros na semana passada, de 4,75% para 5,25%. O recém-eleito futuro presidente Donald Trump havia anunciado durante a campanha eleitoral a deportação de milhões de imigrantes de volta ao México, a construção de um muro na fronteira e a renegociação do acordo de livre comércio Nafta, causando grande intranquilidade no México.
O que já é quarta elevação da taxa de juros deste ano ocorreu uma semana depois de o peso ter atingido um valor mínimo histórico. No dia seguinte às eleições americanas, a moeda mexicana tinha caído em 13%, mas se estabilizou em seguida, embora a um nível mais baixo. A nova elevação da taxa de juros não teve grande impacto imediato; o peso até recuou ligeiramente em relação ao dólar.
"Embora seja difícil, no momento, determinar os elementos específicos de uma orientação na política econômica dos EUA nas relações bilaterais com o nosso país a partir de 2017, os riscos implícitos têm um grande impacto sobre os mercados financeiros nacionais", disse o banco central mexicano, em comunicado. O presidente da instituição financeira, Agustín Carstens, assegurou que a elevação de juros foi feita principalmente para manter a inflação estável, protegendo, assim, o poder de compra dos mexicanos.
Perspectiva
Os Estados Unidos são, de longe, o mais importante parceiro comercial do México. Um peso fraco aumenta o custo das importações, o que deverá ter um efeito a médio prazo sobre os preços. No fim do ano, de acordo com Carstens, a inflação pode ficar pouco acima da marca nevrálgica de 3%. Também é esperado, no geral, um menor crescimento econômico para o próximo ano. O banco mexicano BBVA Bancomer alerta até mesmo para uma possível recessão, caso Trump torne realidade suas ameaças.
Os riscos de alta da inflação cresceram, e a economia mexicana se caracteriza atualmente pelo aumento da incerteza, afirma Carstens. O aumento da taxa de juros pode, portanto, ter sido apenas o começo. Enquanto o México aumentou em dois pontos percentuais a taxa de juros neste ano, não houve movimento algum nos Estados Unidos. O banco central mexicano espera, entretanto, que o Federal Reserve (banco central americano) aumente e taxa de juros em dezembro.
Uma mudança nas taxas de juros nos EUA pode aumentar ainda mais a pressão sobre o peso, levar à fuga de capital estrangeiro e a uma diminuição dos investimentos. "Justamente as moedas de países emergentes onde há altas taxas de juros vão sofrer agora", alertam analistas do banco britânico HSBC. Desde a virada do milênio, as taxas de juros nos EUA e na Europa estiveram em queda constante. E devido à previsão de um forte crescimento econômico e de rendimentos elevados, mercados emergentes como o México se tornaram destinos interessantes de investimentos. Essa tendência pode agora se inverter.
"México vai pagar por muro na fronteira", diz Trump
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Empresas estrangeiras
A incerteza é grande. E ela pode ser ainda maior se Trump realmente renegociar ou mesmo sair do Nafta, como anunciou. A indústria automotiva, que Trump também ameaça com aumento de impostos, pode ser particularmente afetada.
O México é atualmente a sétima maior base de produção da indústria automotiva mundial. Um terço dos automóveis importados pelos Estados Unidos vem do país. Até 2020, as companhias automotivas de todo o mundo querem investir no México um total de 17 bilhões de dólares. Também as montadoras alemãs Daimler, BMW e Audi investem pesadamente em novas fábricas no México. "A esperança é que, entre a campanha e o mandato presidencial, impere a maior lacuna possível", disse recentemente o presidente-executivo da Daimler, Dieter Zetsche. Mas isso, claro, não é algo certo.
Embora as montadoras Ford e General Motors tenham prometido, durante a campanha de Trump, manter seus planos de investimento para o México, algumas empresas já estão vendendo ativos, reduzindo gastos ou tentam minimizar riscos ligados à taxa de câmbio, diante do enfraquecimento do peso mexicano.
Alexander Wehr, diretor executivo da BMW no México, disse ao Wall Street Journal que a empresa está prestes a realinhar sua estratégia de negócios. A montadora alemã havia começado em junho a construir uma fábrica avaliada em bilhões de dólares em San Luís Potosí. Dos 150 mil veículos que a planta deverá produzir, 70% se destinariam ao mercado americano. "O compromisso da BMW no México é estável", assegurou Wehr, ponderando, entretanto, que sua empresa analisará até que ponto seus planos de negócios devem ser adaptados frente a possíveis medidas do novo governo dos EUA. "Mas a ideia básica é a de permanecer no México. Opcionalmente será exportado para outras regiões, como Europa, Ásia ou América Latina", informou.
Medidas de emergência
Enquanto isso, o governo mexicano apresentou um plano chamado "Estamos Contigo", com 11 medidas de emergência, considerando possíveis deportações em massa de mexicanos dos Estados Unidos. Trump reiterou após a eleição que um de seus primeiros atos de governo será a deportação de dois a três milhões de imigrantes "criminosos". No total, mais de 11 milhões de imigrantes vivem nos EUA sem documentos, incluindo mais de 5 milhões de mexicanos.
As medidas anunciadas pelo governo mexicano incluem a ampliação dos serviços consulares, a recomendação aos mexicanos para evitarem situações de conflito e atitudes que possam levar a "sanções administrativas ou penais". Também deve ser criada uma linha telefônica direta "para lidar com quaisquer preocupações sobre medidas migratórias e relatar incidentes". A meta é fornecer informações e orientação aos mexicanos que vivem nos EUA, para evitar que eles se tornem vítimas de abusos e fraudes.
"Mantenham a calma"
A ministra do Exterior do México, Claudia Ruiz Massieu, pediu aos seus compatriotas nos Estados Unidos que mantenham a calma, não reajam a provocações e não se deixem enganar pela atual incerteza.
O presidente Enrique Peña Nieto – que recebeu Trump no México durante a campanha eleitoral americana – prometeu defender os interesses mexicanos, apesar da situação futura possivelmente bastante deteriorada.
"Vamos trabalhar com enorme pragmatismo para entrar em acordo sobre o que é útil e favorável ao México e à América do Norte; sempre em defesa dos princípios básicos e não negociáveis, como a nossa soberania, o bem-estar do Estado e a proteção de nossos cidadãos".
Considerando a tempestade iminente, medidas como a elevação da taxa de juros, a criação de uma linha telefônica direta e fórmulas tranquilizadoras para migrantes preocupados parecem ser realmente pouco consistentes.
O mês de novembro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
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Homenagens comoventes à Chapecoense
Dezenas de milhares de pessoas lotaram os estádios Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia, e Arena Condá, na cidade catarinense de Chapecó, para homenagear os 71 mortos na tragédia com o voo da Chapecoense, na véspera. As cerimônias se realizaram no mesmo horário em que ocorreria o primeiro jogo da decisão da Copa Sul-Americana de 2016, contra o clube colombiano Atlético Nacional. (30/11)
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Mundo do esporte em luto
A queda de um avião que transportava o time da Chapecoense deixou 71 mortos, entre jogadores, equipe técnica e jornalistas. A aeronave caiu numa região montanhosa nas proximidades de Medellín, na Colômbia. Seis sobreviveram. Autoridades investigam uma possível falha elétrica, mas a causa não foi inicialmente confirmada. A tragédia aérea é a maior envolvendo um time de futebol da história. (29/11)
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Papa se encontra com Stephen Hawking
O físico Stephen Hawking, um ateu declarado, foi ao Vaticano para participar de um evento de quatro dias que tem como objetivo discutir ciência e sustentabilidade. Durante o simpósio, o cientista se encontrou com Papa Francisco, que concedeu uma benção ao britânico e lhe agradeceu pela colaboração constante com a Pontifícia Academia de Ciências. (28/11)
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Fillon é o candidato conservador
O ex-primeiro-ministro François Fillon, de 62 anos, venceu as prévias que definiam o candidato da centro-direita francesa na eleição presidencial de 2017. Fillon obteve cerca de 67% dos votos, contra cerca de 33% do seu rival no segundo turno, o ex-primeiro-ministro e atual prefeito de Bordeaux, Alain Juppé. Pesquisas indicam que Fillon tem boas chances de vencer a eleição de 2017. (27/11)
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Morre Fidel Castro
O histórico líder cubano Fidel Castro morreu aos 90 anos, informou seu irmão, o presidente Raúl Castro, num discurso transmitido pela televisão. O presidente acrescentou que o corpo de Fidel será cremado, segundo sua vontade expressa. Como cabeça da Revolução Cubana, Fidel foi uma das personalidades mais carismáticas e controversas do século 20 e era a última grande figura do comunismo. (26/11)
Foto: Getty Images/AFP/Y. Lage
Temer perde seu sexto ministro
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, enviou sua carta de demissão ao presidente Michel Temer, e a exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A renúncia ocorre em meio a uma crise política no gabinete de Temer, depois que o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, acusou Geddel de tê-lo pressionado para atender a um interesse pessoal. (25/11)
Foto: Valter Campanato/Agencia Brasil
Novo acordo de paz na Colômbia
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o chefe máximo das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, assinaram em Bogotá o novo acordo de paz para encerrar 52 anos de um conflito armado que deixou ao menos 220 mil mortos. O texto, que não tem o apoio da oposição, passará agora para o Congresso para ser aprovado e entrar em vigor. O governo descartou um novo plebiscito. (24/11)
Foto: Getty Images/AFP/L. Robayo
Forças iraquianas isolam EI em Mossul
Forças do Iraque afirmaram ter bloqueado a última rota de abastecimento do grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) em direção a Mossul, fechando o cerco na segunda maior cidade iraquiana. A informação foi confirmada por fontes peshmergas, que junto com outras tropas se aproximam da localidade, sitiada pelo EI há dois anos. A ofensiva iraquiana para retomar Mossul teve início em outubro. (23/11)
Foto: Reuters/M. Salem
Obama entrega Medalhas da Liberdade
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, realizou na Casa Branca sua última cerimônia de entrega da Medalha da Liberdade, maior distinção civil no país, homenageando 21 artistas, esportistas e cientistas. Entre eles estiveram os atores Tom Hanks e Robert De Niro, os cantores Bruce Springsteen e Diana Ross, a lenda do basquete Michael Jordan e o casal Melinda e Bill Gates (foto). (22/11)
Foto: Reuters/C. Barria
Novo forte terremoto no Japão
Um poderoso terremoto voltou a atingir a região de Fukushima, no nordeste japonês, provocando uma série de pequenos tsunamis e forçando a evacuação da população. No porto de Sendai, em Miyagi, as ondas chegaram a 1,4 metro de altura. A Agência Meteorológica do Japão (JMA) estimou a magnitude do tremor em 7,4 na escala Richter. Não houve inicialmente registros de vítimas. (21/11)
Foto: Reuters/Kyodo
Soldados iraquianos combatem EI em Mossul
Tropas do Iraque enfrentam forte resistência de militantes do "Estado Islâmico" (EI), ao tentarem avançar nos setores mais a leste de Mossul, Os soldados retomaram os distritos de Muharabeen e Ulama, após libertarem a vizinhança adjacente de Tahrir. Grossas colunas de fumaça negra foram vistas saindo das duas áreas, enquanto dezenas de civis fugiam para setores controlados pelo governo. (18/11)
Foto: Reuters/G. Tomasevic
Alemanha compra casa de Thomas Mann
A Alemanha comprou a casa onde o escritor Thomas Mann morou em Los Angeles, durante o seu exílio nos anos do regime nazista, anunciou o Ministério alemão do Exterior. Na casa no oeste da cidade, Mann completou algumas obras como "Doutor Fausto". Ele viveu na propriedade entre 1941 e 1952 com a esposa e a filha. A casa será transformada em espaço para intercâmbio cultural. (18/11)
Foto: Imago/PEMAX
Prisão de Sérgio Cabral
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi preso num desmembramento da Operação Lava Jato. O peemedebista é suspeito de envolvimento no desvio de recursos públicos federais em obras realizadas pelo governo estadual. O prejuízo é estimado em mais de 220 milhões de reais. (17/11)
Foto: Imago/Fotoarena
Obama em Berlim
O presidente americano, Barack Obama, desembarcou em Berlim, onde se encontrará com a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e outros líderes europeus, nos próximos dois dias. Obama foi recebido com honras militares por representantes do governo alemão. Esta é a sétima visita do líder à Alemanha e a última viagem oficial de Obama à Europa antes de deixar o cargo. (16/11)
Foto: Reuters/F. Bensch
Megaoperação na Alemanha
A polícia alemã deflagrou buscas em cerca de 200 casas e escritórios suspeitos de servirem de apoio para o "Estado Islâmico" (EI). A operação teve foco no grupo radical salafista "A Religião Verdadeira”, que foi declarado ilegal no país, e ocorreu em mais de dez estados. Grupo é acusado de recrutar combatentes para os jihadistas. (15/11)
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Ano mais quente já registrado
O ano de 2016 será "muito provavelmente" o mais quente de que se tem registro, alertou a Organização Meteorológica Mundial (OMM). Segundo a agência de ONU, as temperaturas médias deste ano ficarão 1,2 grau Celsius acima dos níveis pré-Revolução Industrial e 0,88 grau acima do período 1961-1990. (14/11)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Stratenschulte
Lewis Hamilton vence em Interlagos
O piloto britânico Lewis Hamilton (Mercedes) venceu o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, e adiou a decisão do título para a última prova do Mundial, bastando ao alemão Nico Rosberg um terceiro lugar para ser campeão. Rosberg, também da Mercedes e que persegue o primeiro título mundial, foi segundo no circuito de Interlagos. Devido à forte chuva, a corrida foi marcada por acidentes. (13/11)
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Manifestação contra Erdogan em Colônia
Segundo dados da polícia, por volta de 25 mil pessoas protestaram na metrópole renana contra o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Na manifestação sob o lema "Pela democracia, paz e liberdade" participaram principalmente alevitas e curdos. À margem dos protestos, houve confrontos entre policiais e manifestantes. (12/11)
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Meissner
Morre Leonard Cohen
O cantor e compositor canadense Leonard Cohen morreu aos 82 anos. Conhecido por intensas letras, com temas que vão de amor e ódio a espiritualidade e depressão, Cohen tinha uma voz profunda, que era acompanhada por marcantes padrões de guitarra. Autor da famosa canção "Hallelujah", ele iniciou a carreira nos anos 1960 e lançou em outubro seu 14° e último álbum, "You want it darker". (11/11)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Haid
Primeiro encontro entre Obama e Trump
Dois dias após a eleição presidencial, o presidente americano, Barack Obama, se reuniu pela primeira vez com seu sucessor no cargo, Donald Trump, para transição de governo. Democrata e republicano deixaram de lado diferenças e debateram política externa e interna. Atual líder classificou reunião como excelente e abrangente. Magnata afirmou que encontro foi uma grande honra. (10/11)
Foto: Reuters/K. Lamarque
Donald Trump é eleito presidente dos EUA
Em um resultado que surpreendeu o mundo e contrariou numerosas pesquisas de intenção de voto, Donald Trump superou Hillary Clinton em estados-chave e assegurou a vitória na eleição presidencial americana. Em seu discurso de vitória, ele defendeu a reconciliação e unidade nacional, após uma campanha marcada por ofensas e acusações que dividiu como poucas vezes os Estados Unidos. (09/11)
Foto: Getty Images/M. Wilson
Eleições nos EUA
Os americanos foram às urnas escolher seu próximo presidente, após uma das campanhas eleitorais mais controversas e polarizadas das últimas décadas. A disputa entre o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton foi acirrada. As últimas pesquisas de opinião apontaram para uma vitória, embora apertada, de Hillary. (08/11)
Foto: picture-alliance/AP Images/J. Taylor
Temer convocado como testemunha de Cunha
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações em primeira instância da Operação Lava Jato, acatou o pedido dos advogados do ex-deputado Eduardo Cunha para que o presidente Michel Temer e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sejam testemunhas de defesa no processo. Temer poderá optar por testemunhar em audiência ou responder às questões do tribunal por escrito. (07/11)
Foto: picture-alliance/dpa/Citypress24
FBI mantém conclusão sobre Hillary
Após a análise de novos e-mails do tempo em que a candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, era secretária de Estado, o FBI manteve a decisão de julho passado de que um processo contra ela não é justificado. A revelação de que novos e-mails estavam sendo investigados fez Hillary perder pontos nas pesquisas na reta final da corrida eleitoral. (06/11)
Foto: Reuters/B. Snyder
Polícia age contra manifestantes na Turquia
Em Istambul, a polícia usou gás lacrimogêneo, jatos d'água e balas de borracha contra participantes de uma manifestação em solidariedade à redação do jornal opositor "Cumhuriyet". Um tribunal ordenou a prisão do editor-chefe, Murat Sabuncu, e de mais oito funcionários da publicação. No protesto, muitos manifestantes chamaram o Estado de "fascista" e gritaram: "Não vamos nos calar." (05/11)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Bozoglu
Acordo de Paris entra em vigor
Entra oficialmente em vigor o acordo climático de Paris, elevando a pressão para que os 195 países signatários comecem a executar os planos de redução das emissões de gases do efeito estufa. Até o início de novembro, 94 países haviam ratificado o acordo da ONU, incluindo os maiores poluidores EUA, China e União Europeia, preenchendo os requisitos básicos para a entrada em vigor do pacto. (04/11)
Foto: Getty Images/K. Frayer
Corte exige aprovação parlamentar para Brexit
A Suprema Corte do Reino Unido decidiu que o governo britânico necessitará de aprovação parlamentar para iniciar o processo da saída do país da União Europeia (UE). A decisão agrava a incerteza política em torno do chamado Brexit. O governo da primeira-ministra Theresa May tem o direito de recorrer da decisão, o que poderá ser feito entre os dias 5 e 8 de dezembro. (03/11)
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Erdogan, "inimigo da liberdade de imprensa"
A organização Repórteres sem Fronteiras listou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, como "inimigo da liberdade de imprensa" pelo tratamento dado aos jornalistas em seu país, após a prisão de mais de 200 profissionais e o fechamento de mais de 120 órgãos de imprensa. A lista inclui outros 34 nomes, como os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Rússia, Vladimir Putin. (02/11)
Foto: Getty Images/AFP/A. Nemenov
Tropas iraquianas chegam a Mossul
Forças do governo do Iraque entraram na segunda cidade mais importante do país, bastião do "Estado Islâmico" (EI). Duas semanas após início de operação para recuperar a localidade das mãos dos jihadistas, chefe das forças antiterroristas do Iraque, Abdelgani al-Asadi, afirma que tropas libertaram parte de Kukyeli, distrito considerado uma porta para Mossul, e cercaram o bairro.